quinta-feira, dezembro 28, 2006

:: Semana 12 / ECS 11 - Minhas considerações - Grupo A


O sistema educativo brasileiro pode ser analisado apropriadamente pela dualidade ensino público / ensino particular.
As disparidades entre estados também são flagrantes. Por exemplo, o Nordeste dispõe de uma rede pública particularmente degradada. O número de docentes leigos ( sem formação pedagógica) é um dos indicadores que reflete essa precariedade.
Hoje, em 2006, "já" podemos nos "alegrar" que foi aprovado o projeto de lei que reserva uma porcentagem das vagas nas instituições federais de ensino superior aos estudantes de origem modesta, ou seja oriundos das escolas secundárias públicas.
O debate educativo entre defensores do ensino público e os que apoiam o ensino particular, deve continuar a existir sempre, pois assim, possivelmente poderemos esperar mudanças consideráveis.
O ensino particular beneficia apenas uma pequena minoria da população. E será que é oferecida a essa minoria mais diversidades, realmente? A QUALIDADE NÃO É UM DADO ESTRUTURAL DO ENSINO PARTICULAR NO BRASIL.
O fórum de defesa da escola pública, apoiou fortemente o direito a uma educação de qualidade para todos. E isso deveria ser uma proposta de todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados à educação e que acreditam que todos têm capacidades para aprender com dignidade.
A estrutura de desigualdade do sistema educativo brasileiro e a contribuição da escola para a reprodução das desigualdades sociais, são tópicos de constantes análises.
O governo federal deve investir suficientemente na educação pública, encontrando os financiamentos necessários para estruturá-la conforme a rede particular.
Com o aumento dos salários dos docentes da rede pública, haverá uma remobilização em prol da educação pública.
Os Estados, as regiões e os indivíduos favorecidos devem participar de uma maneira ou de outra da educação dos mais pobres. Essa solidariedade é uma condição necessária para começar a se falar em cidadania.
O sistema educativo brasileiro está sofrendo transformações intensas, devido ao monopólio exercido pelas escolas particulares sobre a qualidade. MAS SEMPRE HÁ TEMPO PARA SE MUDAR!


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