quinta-feira, novembro 30, 2006

:: ECS 9 Denise de Andrade



Ecs 9-Educação,trabalho infantil e feminino GRUPO-D

A preocupação é grande em torno do povo que gera acumulação de capital,onde estes não tem por onde se defender,ocupam,obrigam filhos e companheiros a unirem para mais gerar capital.
Deve a sociedade,defendê-los de qualquer modo,tem que haver essa preocupação porque senão serão massacrados pelo sistema.
Há um grupo de classes operárias que compreende que deve preocupar-se com a formação destes jovens,a menos que haja uma intersecção de trabalho com educação.A isto,deve-se observar que esse trabalho será pago com a educação intelectual,elevando esses jovens a terem as mesmas condições que os dos burgueses.
Há de ter o cuidado de não prejudicar esses jovens em nenhum trabalho nocivo.
Em 1844,não havia um/a professor com conhecimento técnico e literário para ensinar esses jovens.Qualquer um poderia oferecer um mínimo de ?ensinamento?,sem conhecimento nenhum sendo adulto.
A ?escola? era um lugar qualquer com o maior número de alunos possíveis com mínima subsistência ,sem a mínima estrutura seja de livros como de mobiliário,onde a grande maioria das crianças simplesmente não aprendiam e nem nada faziam.
As circunstâncias não lhe conviam,nem lhes despertavam nada;em alguns lugares até tinham professores competentes,mas seus objetivos pagavam pela sórdida situação em que se encontravam e como encontravam-se seus alunos.
Neste ano,com a instituição das leis específicas para jovens frequentarem escolas para seu crescimento próprio,objetivando um futuro diferente do que ali presenciavam,ainda haviam fábricas que não oportunizavam a esses ,trabalho por causa da escola.Necessitavam um mínimo de 150 hs de presença nestas escola,para terem um trabalho.
Com o passar do tempo,houveram pessoas que analisaram estas situações dentro das indústrias,os jovens que frequentavam metade do tempo na escola e metade no trabalho,aprendiam mais rápido e eram mais felizes.

Atividade ECS 9 Maria Aparecida ? Neli Costa
Percebe-se com as leituras que o desenvolvimento das sociedades se dá a partir do trabalho. A princípio o trabalho era exercido na forma a garantir a subsistência da família; com a produção excedente iniciava o comércio de troca . Em seguida, começou a surgir a divisão do trabalho ddentro desta sociedade, que produzia e consumia, dando início ao capitalismo. Mais tarde, com a divisão do trabalho ocorria também a divisão de classes, e, entre os que produziam e vendiam existia aquele que lucrava o chamado intermediário. Sendo assim com a expanção do comércio, e visando maior lucro vieram as revoluções entre elas a Revolução Industrial.
Foi com essa revolução que aconteceu a grande transformação da sociedade, onde a força motriz foi substituida pela força mecânica e a vapor, foram necessárias incluir mais mão de obra, ou seja o trabalho feminino e o infantil, onde as crianças começavam a trabalhar a partir dos seis anos junto com as mulheres trabalhando em média mais de dez horas, assim enriquecendo também a classe minoritária chamada burguesia. A econômia de subsistência era a associada a ação do homem sobre a natureza, o que denominamos hoje de trabalho agrícolas, as característica dessa época seria uma economia que pertencia à comunidade como um todo, geralmente estas comunidades eram formadas por laços de parentes, a economia na forma, natural era feita à base de troca.
Mais tarde a propriedade coletiva foi dando lugar a propriedade estatal, à medida em que a sociedade ia crescendo com o sistema de produção, com o comércio da produção excedente a força primária ia evoluindo e se transformando em trabalho.
A partir da leitura verifica-se também a preocupação de Marx em relação a dois temas a educação e o social, para ele a transformação educativa deveria ocorrer paralelamente à revolução social, para o desenvolvimento total do homem e a mudança das relações sociais, a educação deveria acompanhar e acelerar esse movimento, mas não encarregar-se exculisivamente de desencadeá-lo, nem de fazê-lo triunfar.?
Karl Marx crítica o sistema de ensino, para ele era necessário combinar o trabalho produtivo com a educação, a partir do seguinte: Educação intelectual, Educação corporal e Educação tecnológica; defendia também a divisão do trabalho, reformas agrárias, intelectualidade do indivíduo aliada ao trabalho , as lutas de classes.
Acreditava Karl Marx, que com a divisão do trabalho por faixa etária conseguiria-se preser-var os direitos da classe proletariada bem como a educação dos jovens evitando assim os efeitos destruidores do sistema atual. Para que isso ocorre-se seria preciso haver a transformação da razão social pela força social e, nas circunstâncias presentes, só podemos fazê-lo por meio das leis gerais impostas pelo poder de Estado. Ao impor tais leis, as classes operáris não fortificarão o poder governamental. Pelo contrário, transformariam o poder dirigido contra elas em seu agente.(História Ped. Gadotti-p.130)
Marx ainda defende que deveriam ser respeitados os seguintes grupos de acordo com a sua faixa etária: crianças de 9 a 12 anos deveriam trabalhar somente duas horas; as de 13 a 15 anos, a quatyro horas; as de 16 e 17 anos uma hora de i nterrupção, pelo menos, para a refeição e o recreio. Mas, o capitalismo pensando só em seu beneficios abria espaço para a escola sendo que esta não dava nenhuma condição para realmente ser trabalhada o lado intelectual dos jovens, pois muitos dos professores não tinham condições de estabelecer uma educação sistematizadas que levasse o jovem a desenvolver o pensamento. Em relação ao contexto social vivenciamos um perído assim onde os trabalhadores eram levados a se preocupar apenas com a produção, podemos citar o filme de Chaplim como ilustração: Tempos Modernos... Karl Marx elaborou uma Crítica devastadora ao capitalismo em seu livro O Capital. Para Marx a buguersia só podia revolucionar o sistema de produção e com ele todo o regime social. Ao contrário das classes sociais que as precederam.



quarta-feira, novembro 29, 2006

:: versão final ECS9-H



Como já falamos anteriormente, os textos nos remetem à uma época onde a grande maioria da população era formada por agricultores analfabetos. A educação basicamente familiar e religiosa era suficiente e dominante neste período. Porém com o desenvolvimento da revolução industrial e com o início do capitalismo, houve a necessidade de mudanças e transformações do aparato escolar. As necessidades tecnológicas surgem quando os camponeses passam a ser operários nas fábricas e precisam de uma instrução mais técnica e formal, de modo que possam desempenhar suas funções. O ensino passa então a priorizar as habilidades mecânicas, possibilitando que o indivíduo possa desempenhar diversas tarefas nas indústrias, o que favorece o aumento de lucros do patrão, que é o principal objetivo do capitalismo.
Nesses textos, o trabalho infantil e adolescente é bastante citado, como sendo exaustivo e muito comum, afastando grande parte das crianças e jovens da escola.
Também é duramente criticada pelos autores a educação ministrada pelo clero, que é carregada de moralidade e submete as pessoas ao domínio religioso. É uma educação que não proporciona a reflexão e o desenvolvimento do senso crítico, pelo contrário, ela reprime toda e qualquer disciplina que valorize a capacidade de questionamento do educando.
Marx e Engels questionam também o poder de dominação que o Estado pode exercer ministrando a educação, pois pode servir-se da transmissão ideológica. Segundo os textos, caberia ao Estado garantir os meios e os recursos ao conjunto da sociedade, através de seus ministrantes legais, propiciando uma educação para todos, onde as mais diferentes habilidades fossem valorizadas e desenvolvidas. Seriam trabalhadas as línguas estrangeiras, a gramática da língua nacional, as ciências em toda a sua abrangência e a filosofia como forma de questionamentos e conhecimento de si e da realidade, não esquecendo-se do desenvolvimento físico do indivíduo.
Percebe-se claramente que os autores ambicionam uma educação totalmente livres das influências ideológicas religiosas e estatais, de forma que o povo consiga libertar-se intelectualmente.
Marx deseja uma mudança no sistema educacional, que possa iniciar a transformação de toda uma sociedade. Sendo a escola pública e gratuita para todos, o desenvolvimento físico e intelectual simultâneo e principalmente a introdução das disciplinas que desenvolvem o pensamento.

Transportando estes debates para a nossa época, lembramos dos tempos de ditadura militar no Brasil, onde muitos pensadores foram perseguidos e exilados, e disciplinas como Filosofia e Sociologia, foram suprimidas do currículo e substituídas por Educação Moral e Cívica, com o objetivo de barrar o desenvolvimento do senso crítico e promover o ensinamento de leis de deveres e amor incondicional à Pátria e aos seus representantes.

Já nas últimas décadas, relacionamos o texto com a questão do Ensino Religioso escolar, que era ministrado por pessoa ligada à entidade religiosa, com cunho confessional. Felizmente com a nova LDB, o Ensini Religioso ficou à cargo do poder público, sendo ministrado por professional da rede e oferecido em todas as instituições de ensini fundamental e médio. Deve ser trabalhado de maneira interdisciplinar e inter-religiosa, sem abragência confessional, com o objetivo de propiciar ao educando uma reflexão sobre a vida, os valores e os relacionamentos.

Podemos ainda fazer uma conexão com o pensamento dos autores a respeito da educação de jovens e trabalhadores , quando citamos a criação do EJA( educação de jovens e adultos), que se concretiza com a LDB, mas tem suas raízes no trabalho do educador e pensador Paulo Freire, há algumas décadas atrás. A implementação deste novo modelo de educação é um grande avanço na educação das classes trabalhadoras, pois ele proporciona ao jovem e ao adulto que não teve acesso na idade apropriada, um ensini diferenciado , valorizando seus conhecimentos, saberes e experiências e lhe garantindo maiores oportunidades de permanência na escola e continuação dos estudos.

Certamente este é um grande passo, mas é apenas o início de uma jornada na busca de um sistema de ensino que realmente proporcione o desenvolvimento completo do educando.

Enfim, esta discussão sobre uma escola de qualidade para todos ainda está longe de acabar. As escolas públicas, principalmente estaduais, penam com a falta de recursos necessários à sua manutenção e adequação tecnológica. A classe dos professores ainda é muito desvalorizada e desmotivada. Porém as escolas resistem à queda e a degradação, por causa do empenho e da luta, de profissionais, entidades e comunidades, que ainda acreditam que um sistema educacional de qualidade pssa transformar a sociedade, trazendo mais justiça e oportunidades de igualdade para todos.

Lisiane Walter-Leila wassum-Maria HelenaMachado -Maria da Graça Bataiolli



:: Versão Final -ECS 9 - H


ECS 9 H - Versão Final
Tânia Maria Cavalheiro Dutra Fabiane Velozo LealVersão Final - Grupo H - ECS 9O texto " O ensino e a educação da classe trabalhadora" apesar de um apanhado de obras e idéias escritas e propostas ao longo dos tempos, discute um tema, que se não observarmos as datas, parecem ter sido escrito na atualidade, a importância da educação na vida do cidadão e sua relação com o trabalho, e uma sociedade mais justa e igualitária.A história de luta da classe trabalhadora é longa e não começou hoje.A décadas os operários sem formação profissional trabalham como máquinas, que após o desgaste são substituídos e se sujeitam a baixos salários, as vezes insuficiente para a manutenção de sua vida familiar.A educação não é diferente, sua luta por mudanças tem sido ao lado da classe operária e com um objetivo comum, a transformação social e emancipação humana.Nunca foi interessante o investimento na educação, quanto menor o tempo de formação profissional,exigido para um trabalho, menor será o custo de produção do operário e mais baixo o preço de sua mão-de-obra, de seu salário.Na Inglaterra, a burguesia e o estado, de acordo com F. Engels, assegurava a classe trabalhadora somente a formação prática, substituindo o trabalho escolar e neutralizando as idéias religiosas e a moral em que se movia o ensino, considerando que as escolas em nada contribuiam para a moralidade da classe trabalhadora.O descontentamento com esses pensamentos, o desprezo pela classe do poder e a miséria, levaram a classe operária a enganjar-se em movimentos em pról de mudanças.Uma das reformas oferecidas pela burguesia foi a Educação Universal, com a formação de cada operário no maior número possível de atividades industriais, preparando-o para exercer qualquer função, o que em consequência, pela maior oferta de mão-de-obra, levaria a uma redução geral de salários.A educação Técnica da juventude era oferecida de forma descuidada, para manter as aparências, e as escolas de promoção para operários adultos pouco valorizada.Ao longo dos anos medidas fiscais foram tomadas com a finalidade de privar os pobres ao acesso ao ensino superior.Estudantes protestaram, foram presos ou exilados e as universidades fechadas.Formaram-se sociedades secretas, cujos membros era a juventude escolar russa, em maioria filhos de camponeses e pobres.Revoltas surgiram e com medo da influência das idéias dos estudantes aos camponeses, estes foram proibidos de ter acesso a qualquer função pública nas cidades e alguns professores exilados e seus cursos suspensos.Para o capitalismo o mestre-escola só era um trabalhador produtivo quando trabalhava não só para o desenvolvimento das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola.Como será que nós professoras somos avaliadas hoje? Pela nossa cometencia ou por nossas idéias passivas e simpáticas, que nos calam quando nos confrontamos com idéias contrárias as nossas, porém dos superiores?Após muitas divergências, o sr Dühring apresentou um plano de estudo para as escolas e universidade, acreditando ele, estar o mesmo composto com tudo o que a juventude precisaria saber.Como base fundamental, fornecendo o núcleo de toda a educação ficariam as matemáticas, desde a numeração, adição até o calculo integral, a astronomia, a mecânica e a física. A botânica e a zoologia, com características descritivas serviriam de distração, e a quimica foi completamente esquecida.Buscando mudanças no aspecto estético do ensino, a poesia do passado não foi considerada e a religião proibida, assim como a filosofia foi entendida como algo que incomodaria o cidadão do futuro. Adotaram uma espécie de gramática universal, em forma de língua materna, e consideraram a língua estrangeira desnecessária, esquecendo a importância do entendimento das mesmas para os homens alcançarem uma visão do mundo que vaim além de suas fronteiras, sobrando então somente as regras técnicas da gramática.A escola pública do futuro não passaria de um sistema de ensino prussiano aperfeiçoado, retirando da formação técnica toda aplicação prática futura, todo sgnificado que se oferece a produção, ficando com uma finalidade meramente curricular.Os anos se passaram, será que somos nós a escola do futuro almejada? Nos são impostas tantas regras, tantos conteúdos para serem desenvolvidos,que as vezes não esquecemos nossos verdadeiros objetivos e acabamos ficando com uma finalidade meramente curricular?Em "Critica do programa de Gotha", Marx criticou o partido operário alemão que exigia educação popular geral a cargo do estado , assistência escolar obrigatória para todos e instrução gratuita.Acreditava Marx que a escola não deveria sofrer influência por parte do governo e da igreja, mas que sim deveria ser solicitado pelo meio legal que o mesmo fornecesse os recursos necessarios para que a escola desempenhasse seu papel, assim como a criação de escolas técnicas(teóricas e práticas) combinadas com as escolas públicas.A França diante de seu afundamento nacional e ruina financeira, e vendo na classe operária uma força popular, nomeou uma comissão encarregada de organizar o ensino primário e profissional, em que todos os instrumentos de trabalho escolar fossem administrados gratuitamente pelos professores, eliminando o ensino religiosos de todas as escolas públicas,introduzindo o ensino gratuito e dando o livre acesso da ciência a todos.Educação para todos e com a frequencia da criança na escola desde cedo, seria uma das medidas a serem tomadas para a eliminação da propriedade privada.Educação e trabalho produtivo andando lado a lado.Homens cujas faculdades se desenvolvessem em todos os sentidos e com condições de ter uma visão produtiva.Para se educar, os jovens poderiam rapidamente recorrer a todo sistema produtivo, passando por diversos ramos de produção, de acordo com as necessidades sociais.Segundo o modo comunista a sociedade organizada, dará a seus membros a oportunidade para desenvolver todos seus sentidos e aptidões, consequentemente desaparecerá todas as diferenças de classes.Para Marx seria necessário modificar as condições sociais, para criar um novo sistema de ensino, por outro lado, falta um sistema de ensino novo para modificar as condições sociais.Discutia-se já na época, se o ensino deveria ser estatal ou privado, entendendo-se por estatal aquele que se encontra sob o controle do estado, no entanto a intervenção do estado não é absolutamente indispensável, Massachusets o ensino já era municipalizado e o estado participava com uma modesta contribuição financeira.Marx acreditava que o ensino poderia ser estatal, sem no entanto estar sob controle do estado, o qual poderia nomear inspetores para vigiar o cumprimento da lei, sem entrometer-se diretamente no ensino.Estes inspetores podem ser encontrados ainda nos dias de hoje em nossas escolas, porém com outra denominação, porém a função deveria ser a mesma.será que eles cumprem seu papel de fiscalizar ou se rendem ao sistema por falta de capacitação ou medo de perder o cargo, que geralmente é por indicação política?Continuaram as discussões a cerca do ensino obrigatório e cabeira ao congresso decidir.O fato das crianças e mulheres não serem obrigadas a trabalhar não acarretaria em redução de salários e todos colocariam em prática.Havia ainda quem discordasse com o fianciamento do ensino por parte do estado e exigia que o ensino superior fosse pago.No conselho geral do AIT em agosto de 1869, foram levantadas e posto em discussão, além da gratuidade do ensino, a ratificação da resolução do Congresso de Genhebra, que exigia a combinação do trabalho intelectual com o fisico, assim como que nas escolas só se deveria ensinar gramática, ciências naturais e outras disciplinas que não levariam os alunos a conclusões sobre religões, partidos ou classes, deixando as mesmas para quando adultos e para os adultos.Não estará ai o maior obstáculo para alcançarmos as mudanças?Devemos orientar nossos alunos, enquanto crianças , para serem capazes de pensar e refletir sobre sua realidade, para que eles construam seu futuro, organizem a sociedade que querem fazer parte.



terça-feira, novembro 28, 2006

:: ECS 9 - Grupo Cê - caminhando para o final


EDUCAÇÃO ? MARX e ENGELS ? ECS 9
Caminhando para o final


By Marcelo Schneider

Este não é o texto final do grupo Ce, é uma contribuição minha para encaminhar o trabalho a partir dos trabalhos das colegas Roseli Roos, Márcia Martins, Silvana da Silva e Marcelo Schneider, embasados na leitura e trocas de idéias depois da leitura da Introdução e do capítulo Ensino, Ciência e Ideologia do livro: MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo. Moraes, 1983.

Após ler o texto inicial e compartilhar os escritos das colegas, escrevi este ensaio.

EDUCAÇÃO, UM CAMINHO

Marx e Engels não escreveram especificamente sobre educação,
foram sempre em uma linha de generalidade enfocando a igualdade e não as discrepâncias das classes fomentadas pelo capitalismo.
A crítica ao modelo de desenvolvimento permeou toda a sua obra e para que alcançasse êxito era necessário uma outra forma de ensinar e aí que entra a educação nas teorias marxista.
É necessário uma nova práxis, uma nova concepção histórica, onde os papéis sejam igualitários, não invertido, mas onde as classes deixem de existir e o trabalho antes de uma necessidade seja um prazer e a felicidade seja o objetivo, não o lucro e a desigualdade social.
A educação para os dois pensadores radicais era a utopia da não alienação, é preciso que se eduque as crianças, os jovens, os adultos e os idosos, para que sejam protagonistas de seus próprios destinos e que isso seja a mudança de um mundo de ganância para esperança, de opressores e oprimidos para cooperadores sociais. Onde não haja dominação e a sua ausência seja o motivo pelo qual sejamos cidadãos.

ENSINO, CIÊNCIA E IDEOLOGIA

O ser humano cria a cultura, acredita nela e ensina como verdade, as vezes nos damos conta que aprendemos coisas falsas ditas como verdades eternas... Isto está claro em momentos da história: A classe dominante sabe mais, na Inglaterra do século XIX isto não corresponde, já a Alemanha se mostra mais esclarecida, todos tem acesso ao novo e aos saberes... E isso só foi possível porque se revolucionou o pensamento e as atitudes nos séculos XV e XVI e a socialização da escrita e da leitura aconteceu. O clero já não mais os tinha como monopólio. Homens comuns já pensavam e começavam a transformar o mundo.
Marx e Engels são parte deste processo, é claro que dois ou três séculos depois de pensadores como da Vinci, Dureno, Lutero, Giordano Bruno... Mas os dois é que com veemência e clareza criticam as instituições escolares e propõe mudanças estruturais e ideológicas a fim da construção de uma nova sociedade.

As Ciências:

Exata ? Tudo é, se não for as exceções... Tudo é exato até que um novo conceito é provado e nada se comprova uma verdade eterna. ?As verdades definitivas em última análise tornam-se com o tempo, estranhamente raras? (página 47)

Natural ? Aqui as hipóteses são maiores que as certezas. A cada organismo vivo pesquisado e uma certeza descoberta, sabe-se menos do que antes, pois milhares de hipóteses sobre o ser vivo foram abertas.

Histórica ? A ciência histórica é a própria construção da cultura e da dominação de nas sobre os outros. E a educação é a parte que faz e desfaz essa ciência, pois é claro que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.

PROPOSIÇÕES

É preciso que repensemos o que é a escola e como ela atua no mundo hoje. Queremos quem ao vermos o aluno e aluna saindo da escola, alguém que repete o que dissemos ou um herói que nos enfrentou e saberá enfrentar o mundo?

Ao desafiá-lo a conhecer, levemos ele ao computador, a dicussão política, ao debate de regras e suas construções, não apenas às combinações que jamais são levadas até o fim por nós mesmos...
Criemos um pacto de não dominação com debate político vivo entre trabalhadores em educação, alunos, e comunidade, construindo um espaço de convivência comunitária no lugar da escola que ensina o be-a-bá.
Enfrentaremos o mundo, pais, colegas, diretores e alunops e alunas que querem encher o caderno, mas teremos um mundo mais próximo ao real e aí podermos mudá-lo.


:: ATIVIDADE ECS 9 / Grupo E





Trabalho do Grupo E

Componentes do grupo

Adriana: http://dekadrika.blogspot.com/
Daiany: http://daianypires.blogspot.com
Elisandra: http://profelisandra.blogspot.com
Gisele Dias: http://gibervig.blogspot.com
Juçara Becker: http://jkbecker.blogspot.com
Lurdes Zander:http://lurdeszander.blogspot.com
Viviane: http://viviane-vivibizelo.blogspot.com/
Texto coletivo:

http://dekadrika.blogspot.com/2006/11/atividade-ecs-9.html

Relato das atividades do grupo de trabalho:

http://dekadrika.blogspot.com/2006/11/esc-8-grupo-de-trabalho.html

Aguardando postagem das questões (uma das colegas ficou de postar)

Texto da aluna Adriana Arruda- idéias iniciais da leitura feita.

http://dekadrika.blogspot.com/2006/12/meu-texto-inicial-esc-9-adriana-arruda.html


:: Postagem Final - ESC9 Grupo F


Grupo F - Anete, Elsa, Marta, Nilsa , Silvana M. e Sandra V.

LIVRO:MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo, 1983.

Introdução
Nas obras de Marx e Engels, não existe referências separadas sobre educação e ensino. Suas análises surgiram como uma crítica as situações que o capitalismo produziu, queriam a igualdade de classes e a inexistência de dominação. A divisão do trabalho, consubstancial ao processo de implantaçao do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, sobre o tema da educação e do ensino.Estabelece uma divisão social e técnica entre os tipos de atividade, de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo, produzindo a expoloração dos trabalhadores, reprimindo o desenvolvimento de sua faculdades criadoras. Marx e Engels reivindicavam ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitação do trabalho das crianças, dos adolescentes e das mulheres. Sua preocupação é introduzir um ensino novo aliando trabalho manual e intelectual. A abordagem do tema de ensino e educação é feita sobre a perspectiva da classe operária. Pensam em um modelo onde os trabalhadores tenham hegemonia, sem divisão de trabalho e a felicidade substitua a necessidade. A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção. A relação entre a divisão de trabalho e a educação e o ensino, é uma articulação que explica os processos educativos e manifesta os pontos onde é necessário mudar para transformar para conseguir emancipação humana. Marx e Engels também fazem referência ao ensino estatal. A proposta sugerida é de sistema de gestão não burocrático, com a intervenção direta da população trabalhadora através de seus delegados e num marco de democracia direta. Repudiava que a burguesia colocasse o aparato escolar a seu serviço. As referências de Marx e Engels não constituem um sistema pedagógico, mas estabelecem um marco e abrem caminhos por onde o sistema pode começar a construir-se.

Educação, formação e trabalho

O homem deve ser um indivíduo verdadeiro tanto na teoria quanto na prática, sabendo que o pensamento o acompanha e se transforma conforme a necessidade de cada um, que o fundamental é ser e não ter , que necessita desenvolver todos os pensamentos nas diferentes áreas tornando-se um ser diferente, único, que pratica o que sente e pensa, que age e não apenas pensa e se acomoda, que interfere e faz a diferença, que pensa no coletivo. O homem precisa se conscientizar que é um conjunto de qualidades e pensamentos, que juntos formam cada indivíduo e é impossível separar uma só parte desse indivíduo para que se desenvolva. O indivíduo que desenvolve apenas um lado de sua personalidade tem um desenvolvimento unilateral e mutilado, ao contrário do que tem uma larga escala de atividades e relações com o mundo, que adquire uma vida multiforme e um pensamento de universalidade. O pensamento de um indivíduo se modifica conforme sua realidade. Pensar e ser estão diferenciados e juntos um com o outro. O homem, com suas idéias materialistas, se tornou insensível, estúpido e unilateral, se realizando no ter, no consumir. Em lugar do ser, surgiu o ter, escondendo e abafando a riqueza interior de cada indivíduo. Todo indivíduo, no seu desenvolvimento, deveria se dedicar a várias atividades, a indústria, agricultura, comércio, construção e outros, mas na realidade capitalista isso não ocorre. No capitalismo, as atividades são limitados e a produção é além da necessidade, gerando assim mais dinheiro, conseqüência desse modo novo do homem se comportar querendo cada fez mais possuir. A limitação do capital está no fato de que todo o seu desenvolvimento se efetua de maneira antagônica e a elaboração das forças produtivas, a riqueza, a ciência aparecem como alienação do trabalhador que se comporta frente as condições produzidas por ele mesmo como frente a uma riqueza alheia e causadora de sua pobreza e infelicidade. O capital aprisiona o processo histórico e o coloca a serviço da classe rica, afastando da classe trabalhadora a arte, a ciência e o saber.
A Educação deveria levar para uma transformação da Sociedade, tornando-a melhor onde a prioridade seria a igualdade de classes e a inexistência de dominação. Sendo a escola pública e o ensino obrigatório e gratuíto , todos os indivíduos teriam o mesmo acesso a aprendizagem . Mas com o capitalismo o homem esqueceu os sentidos físicos e espirituais e criou o sentido de ter, quanto mais possuir melhor , está cada vez mais se apropriando das coisas para si, esquecendo o outro, sendo egoísta, levando a educação para a aprendizagem de produção, de competição, de apropriação individual, sem troca. Existe cada fez mais diferenciação entre as escolas públicas e particulares quanto a aceitação no mercado de trabalho e em grupos sociais .

Questões para análise:
  1. O trabalho em grupo na sala de aula proporciona o pensamento coletivo a transformação de idéias e a divisão dos recursos materiais para um objetivo comum. Até que ponto conseguimos tirar proveito dessa modalidade de trabalho? Quando percebemos a diferença entre sentar juntos e trabalhar em grupo?
  2. O professor interfere no trabalho em grupo ou o lança com o objetivo de um fazer pelos outros e melhorar a nota de todos. Será que há a preocupação com o ensinar a trabalhar em grupo, tendo o objetico do compartilhar, do trocar e não fazer pelo outro?
  3. Nos últimos tempos os adolescentes estão cada fez mais preocupados em ganhar bem, os que comseguem e os pais tem condições de pagar uma faculdade, estudam sem se preocupar em trabalhar, em ter experiência, adquirem a teoria mas não tem a prática, assim acabam com o diploma e sem emprego. Por outro lado nas classes com menos condições financeiras os adolescentes preocupam-se em ganhar dinheiro para poder comer e ajudar a família, assim não tem tempo para estudar, adquirem expeiência , mas não concluem nem o ensino médio, não podendo ser promovidos dentro de suas empresas porque não tem a escolaridade necessária. Que educação é essa que não mescla prática e teoria? Até quando as pessoas ficarão acomodadas fazendo o que não querem, sem prazer profissional??
  4. Uma realidade dentro das escolas é o consumismo referente a roupas e calçados de marca, ás vezes os pais deixam de comprar material escolar e até comida, para seu filho estar na moda e ser aceito nos grupos, prevalecendo o TER e não SER.
  5. A cada início de ano letivo uma história se repete nas escolas, turmas são formadas tendo como um dos critérios a condição social da família dos alunos, a condição do ter, não importando condição do ser. Argumentos usados para explicar determinada atitude, segundo direção e secretária, é uma solicitação dos pais e dos professores mais antigos na escola. Como poderíamos mudar essa realidade? Sabemos que independente da classe social, ou realidades diferentes todos aprendem juntos, são essas diferenças que fazem a diferença.


:: ECS 9 Versão Inicial


ECS 9 - Versão Inicial

O Ensino e a Educação da Classe Trabalhadora
O texto, apesar de um apanhado de obras e idéias escritas e propostas ao longo dos tempos, discute em tema, que se não observarmos as datas, parecem tem sido escrito na atualidade, a importância da educação na vida do cidadão e sua relação com o trabalho e uma sociedade mais justa e igualitária.
Marx e Engels nunca escreveram um texto exclusivamente sobre a educação, porém ao longo de suas obras fazem referências a mesma com opiniões e análises bem significativas.Muitas destas surgiram como crítica ao capitalismo e ao sistema escolar da época devido a falta de atenção as necessidades sociais do mesmo, buscando uma sociedade sem classes, com igualdede e sem relações de dominação, confiando no ensino como instrumento de transformação.
Marx e Engels escreveram num momento em que o desenvolvimento das forças produtivas era reduzido e estendia-se ao trabalho infantil e feminino.
O descontentamento da classe operária, o desprezo pela classe do poder e a miséria levou-os a enganjar-se em movimentos que lutavam por mudanças.Exigiam ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitando sua ação na área do trabalho, assim como das mulheres.Sua preocupação era introduzir um novo tipo de ensino, unindo o trabalho manual ao intelectual.
Uma das reformas oferecida pela burguesia foi a Educação Universal, com a formação de cada operário no maior número possível de atividades industriais, preparando-o para exercer qualquer função, o que em consequência, pela maior oferta de mão- de- obra, levaria a uma redução geral dos salários.
A educação Técnica da juventude era oferecida de forma descuidada, para manter as aparências e as escolas de promoção para operários adultos pouco valorizada.
Após muitas divergências, foi apresentado por Dühring um plano de estudo para as escolas e universidade.Este plano apresentava como disciplinas a serem oferecidas, somente as matemáticas, astronomia, mecânica, física e uma espécie de gramática universal, composta somente por regras técnicas da gramatica.A botânica e a zoologia serviriam de distração, a religião proibida e a língua estrangeira considerada desnecessária.A escola pública do futuro não passaria de um sistema de ensino prussiano aperfeiçoado, retirando da formação técnica toda a aplicação prática futura, todo significado que se refere a produção, ficando com uma finalidade meramente curricular.
Desde o princípio viu-se no ensino, um dos meios fundamentais de dominação ideológica, na visão da classe do poder, porém a classe trabalhadora, assim como Marx e Engels o conhecimento era como uma condição para alcançar a igualdade entre todos os cidadãos.
Tânia Maria Cavalheiro Dutra
Fabiane Velozo Leal


:: ECS 9 - Grupo G


Educação, trabalho infantil e feminino


Nas obras de Marx e Engels podemos identificar muitas questões relacionadas à educação, embora não tenham dedicado nenhuma obra específica a tal assunto. Mesmo desta forma, o aprofundamento é muito pertinente a época e contexto em que viveram. As situações produzidas pelo capitalismo foram propulsoras de suas opiniões e questionamentos acerca do tema. A primeira metade do século XIX há a consolidação do capitalismo e burguesia, contestados pelo movimento socialista e anarquista. O descaso com as questões sociais, especificamente a educação, juntamente com os problemas enfrentados pela população operária, colocam a educação e ensino em primeiro plano, considerando-o como instrumento de transformação.

O capítulo do livro que trata sobre Educação, Trabalho Infantil e Feminino apresenta qual o valor dado a educação, e quais as prioridades das famílias, que nem sempre consideravam os desejos e necessidades das crianças e adolescentes.O autor considera incorreta a participação de crianças e adolescentes na indústria moderna. Para tanto, faz uma análise do trabalho destes sob enfoque da família, educação e sociedade. Esta, deveria garantir aos seus membros todos os direitos, já que sozinhos não poderiam fazê-lo. A burguesia e aristocracia, preocupam-se apenas com suas crianças, da sua classe. Na classe operária é diferente.

O trabalho individual nem sempre compreende o verdadeiro interesse de seus filhos nas condições normais do desenvolvimento humano. O setor mais culto desta classe, considera a formação muito importante, julgando necessário aliar ao trabalho a educação, que pode ser classificada em intelectual, corporal e tecnológica.Acredita-se que esta formação aliada ao trabalho produtivo, eleverá a classe operária a cima dos níveis das classes burguesa e aistocrática.Engels repudia a degradação moral causada pela exploração capitalista do trabalho de mulheres e crianças.

A preocupação com o intelectual, afetado pelo trabalho operário, fez com que o parlamento inglês promulgasse a lei fabril, garantindo às crianças 3 horas por dia na escola com umprofessor responsável.Tal lei prevê nº de hora e dias, frequencia e assiduidade de cada aluno, de acordo com sua idade e ocupação.Nos anos seguintes a lei obteve modificações a fim de beneficiar os verdadeiros projudicados neste sistema, mas com discordância por parte de alguns empregadores.

Marx e Engels, pretende, não retornar a situações pré- capitalista, mas ir além do capitalismo, e essa superação só pode se realizar acentuando as contradições e desenvolvendo as possibilidades do próprio capitalismo.As propostas de Marx e Engels se movem num horizonte bem concreto: criticar a atual instituição escolar e mudá-la.Estavam conscientes das necessidades culturais, cientificas e técnicas, das forças produtivas que a sociedade industrial havia posto em marcha.Ambos procuravam fugir das colocações abstratas. A situação que lhes interessava é a dos trabalhadores e o modelo que pensam é o de uma estrutura social onde os trabalhadores tenha a hegemonia, onde desapareça a divisão do trabalho e a FELICIDADE substitua a NECESSIDADE. A relação entre a divisão do trabalho e a educação e o ensino não é uma mera proximidade e nem uma mera consequência, mas é uma articulação profunda que explica com toda claridade os processos educativos e manifesta os pontos em que é necessário pressionar para conseguir sua transformação,conseguindo não só e emancipação social, mas também e de forma muito especial a emancipação humana.

O texto retrata a situação de crianças do século passado, mas parece que faz uma relação com algumas crianças que conhecemos. Muitos de nossos alunos também necessitam trabalhar para ajudar no sustento em casa. Muitas vezes eles mesmos são responsáveis pela parte financeira, ou quando mão ocupam esta posição, precisam cuidar dos afazeres domésticos e dos irmãos menores enquanto os pais trabalham. nestes casos, a educação nem sempre é valorizada, pois faltam a aula, sem dar explicações à professora, e sem motivação pessoal e incentivo da família, acabam evadindo.Como naquele tempo, também temos uma lei que, de certa forma, ampara nossas crianças: o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas na prática sabem que ele não é respeitado.


E nós, professoras?...
O que temos a ver com tudo isso?


É importante considerar que Marx e Engels ou até mesmo Paulo Freire preocupavam-se e se mobilizavam em torno das pessoas trabalhadoras, com o objetivo de torná-las mais felizes, o mundo menos injusto.Deixaram escrito isto.E nós não temos a competência de conhecer em nosso tempo e nem concretizar este sonho que fez parte de obras destes educadores.Lamentamos.

É muito complicado essa questão, pois trabalhamos numa realidade bastante carente, em que muitas crianças precisam trabalhar para sobreviver... Como vou convencer os pais da criança que contribui financeiramente em casa, da importância da escola na sua vida? É certo pedir para que parem de trabalhar? Muitas foram as conquistas da mulher até os tempos atuais, mas será que tais conquistas nos dá a igualdade social? E que benefícios através da igualdade social a mulher busca com relação ao homem? É uma questão bastante delicada, mas não pode ficar sem a nossa ação. De alguma forma precisamos contribuir para a reversão deste quadro




segunda-feira, novembro 27, 2006

:: referências e citações


Quando utilizamos fontes de pesquisa, sejam elas qualquer tipo de documento - texto, imagem, áudio, vídeo etc. - e estejam elas em livros, revistas, sítios etc. devemos fazer a referência na forma correta. O padrão estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o mais usado no Brasil.

É, também, o padrão exigido pela UFRGS nos trabalhos acadêmicos. Na Biblioteca da FACED podem ser encontrados exemplares da Norma para consulta e, na página da biblioteca existem textos explicativos sobre citações e referências.

Links diretos:

.:: referências

.:: citações

Prezados aluno@s!

Recomendamos consultar os sítios acima e procurar seguir as normas nos seus trabalhos acadêmicos, sejam eles textos (Word, Open Office etc.), apresentações (Power Point, etc), páginas (html), postagens de blogs e wikis etc.



domingo, novembro 26, 2006


Andréia Nunes



Gostaria de deixar aqui o convite para que visitem o pbwiki do grupo D e leiam o texto que estamos criando sobre EDUCAÇÃO, TRABALHO INFANTIL E FEMININO .





* Componentes do grupo:
* Andréia Nunes
* Denise de Andrade
* Elizabeth Koch
* Jandira
* Maria Angélica
* Maria Eliane
* Raquel


EDUCAÇÃO, TRABALHO INFANTIL E FEMININO

''"Nós consideramos que a tendência da indústria moderna, em fazer cooperar as crianças e adolescentes de ambos os sexos na grande obra da produção social como um processo legitimo e saudável, qualquer que seja a forma em que se realize sob o reino do capital é simplesmente abominável."''Marx e Engels

Marx e Engel, não escreveram especificamente sobre ensino e educação, porém suas colocações referentes ao tema podem nos servir para fazermos o debate sobre posições sociais, sobre a compreensão do capitalismo, tendo a compreensão de qual contexto viviam:.

* Europa ocidental, século 19;

* Início da revolução industrial;

* surgimento do capitalismo como forma de produção;

* burguesia como classe social dominante;

* aparecimento das máquinas movidas a vapor; produção em larga escala;

* Desaparecimento do modo de produção existente

* trabalhadores urbanos deslocados para as fábricas;

* homens e mulheres do campo também vão trabalhar nas fábricas;


Engels e Marx então apartir deste contexto fazem suas colocações sobre o ensino e educação.

Porém podemos perceber, a diferença de compreensão da infância desta época para a nossa, quando fazem a colocação de suas interpretações sobre a jornada de trabalho infantil quando propoem que as crianças dos nove aos doze anos tenham uma jornada de duas horas de trabalho, as crianças dos treze aos quinze, uma jornada de quatro horas e as crianças de dezesseis e dezessete anos uma jornada de seis horas. Hoje nossa batalha é para que as crianças possam usufruir de lazer e fiquem restritas ao estudo, sem terem que se preocupar com o trabalho.

Sabemos sim, que isto não ocorre, pois com a exigencia de nossa sociedade, e das condições, muitas crianças ainda trabalham e com situações visivelmente piores, passando por exploração e falta de politicas que garantam os diretitos implicitos inclusive por lei, como é o caso do Estatuto da Criança e do Adolescente.´No entanto retratam isto ao dizerem que **"Os direitos das crianças e dos adultos terão de ser defendidos, já que não podem faze-los eles próprios.Daí o dever da sociedade de combater em seu nome."** A falta de atenção com as necessidades sociais, entre elas a falta de acesso à educação e ensino aos trabalhadores, próprio do sistema dominante daquele período, aliadas as horríveis (literalmente) condições de trabalho da população operária, mais dramática ainda no caso do trabalhador infantil e das mulheres, faz com que se estimule uma ação para colocar a proteção destas trabalhadoras e das crianças como prioritária, sendo o acesso a educação das crianças colocado em foco.

Beijos

Andréia Nunes

Obs: Você não visitou o pbwiki do grupo? Então faça isso agora e contribua com seus comentários para a atividade.

Quer uma dica? Com o botão direito do mouse click em GRUPO D vai abrir uma janelinha, click em abrir link em uma nova janela. Você visita nosso wiki e ainda fica neste blog.

Mais beijos

Dia 28/11/06
Colegas, acabei de fazer a postagem final. Como já disse você pode visualizar no wiki do grupo D.
Penso que é necessário rever a questão das imagens no pbwiki, porque desejo colocar mais imagens e o espaço está esgotado.
Aguardanos as visitas.
Beijos


:: ECS 9 - Educação - GRUPO C


ECS 9 - GRUPO C

Contribuição by Marcelo Schneider

Educação ? Marx e Engels.

INTRODUÇÃO

Todo ser humano, ao menor sinal de pensamento é um ser político. Em toda a sua vida encontrará pessoas que lhe mostrarão caminhos e verdades, estará em eterna formação a partir de informações que o mundo lhe passará e formará conceitos e atuará passiva ou ativamente na construção da sociedade.
Partindo dessa oração, podemos considerar que todo e qualquer conceito a ser estabelecido é parte integrante da formação e da política, sendo assim os textos de Marx e Engels tem um propósito educacional sim, e o que não está estabelecido neles é um programa, ou sistema, ou projeto ?quadradinho, ou redondinho? de ensino, fruto de um sistema capitalista que engaveta tudo e todos.
Acredito que a utopia é para ser alcançada por nossos sonhos e não por nós. A utopia existe para que busquemos o horizonte e continuemos sempre a caminhada (Eduardo Galeano). Então o socialismo é um caminho utópico, porém com bases revolucionárias e cedências particulares seja possível. Marx e Engels nos trazem teoricamente essa possibilidade, nas questões práticas assistimos a tentativas pouco eficazes do processo, porém sem lhes tirarA ousadia e a boniteza que causaram as sua sociedades e ao mundo, talvez ainda incompreendidas, visto que o opressor ainda consegue convencer o oprimido que ele só deixará de ser oprimido quando virar opressor.
Talvez a dois séculos, o ensino e a educação para todos fosse até uma heresia ? palavra herdada por séculos de dominação teológica - mas a partir da reivindicações concretas do proletário, os trabalhadores, hoje temos na maior parte do mundo, educação gratuita, acesso aos meios de formação. Ainda não totalmente democráticos e qualitativos, mas já há, e eisso não é um fasor, é uma conquista e um direito nato. Não temos ainda a hegemonia da educação, mas se caminha para isso, o capitalismo a cada momento busca Alternativas para que essa hegemonia não saia das mãos de uma elite dominante. As melhores escolas, as melhores universidades, as mais profundas pesquisas ainda se baseiam na dominação de uma classe sobre a outra. Estratégias como cotas, programas de preparação para emprego, estágios, e outros, são sempre redirecionados ou ?manipulados? para que a hegemonia não saia das elites, jamais a hegemonia ao trabalhador.
É como coloca o texto na sua introdução , página 7, onde o capital apropria-se da força de trabalho, hoje, a força de trabalho é difundida em diversos campos, mas os braços do capital ainda conseguem apropriar-se de cada tentiva de revolução proletária referente a educação democrática.

ENSINO , CIÊNCIA E IDEOLOGIA

A Alemanha pós Marx e Engels inventa e enfrenta duas guerras mundiais, e mostra as mais avançadas tecnologias, perde a segunda por causada bomba atômica, tecnologia contruida a partir de seus cientistas. A produção intelectual e científica a serviço de uma ideologia.
Afora o mau causado a gerações de famílias que tiveram seus entes mortos e degredando famílias por gerações e as cidades atingidas pelas bombas e suas histórias trágicas, mesmo assim, é necessário ver a importância que tem a educação em um país e o que ela é de produzir.
Levanto essa questão para exemplificar o texto quando Engels fala, em suas ?Cartas de Londres?, sobre os centros de ensino alemães e a importância dada pelos ingleses a pensadores fundamentais para o avanço do entendimento de humanidade é no mínimo duvidoso.

- Domínio do Conhecimento

Ciências Exata

A ciência exata é a matemática, onde 2+ 2 = 4. É exato, assim como astronomia, mecânica, física e química. Porém se considerarmos que 3 + 1 = 4, e que 3,5 + 0,5 = 4 e que 1000 ? 996 = 4, construímos diversas hipóteses que tem como resultado o quatro e começam a mostrar que o caminho nem sempre é exato. Buscando o atual exemplo do planeta Plutão, que gerações e gerações aprenderam que era o planeta mais distante do Sistema solar... Após novas pesquisas mostram-nos que ele não é mais um planeta, foi classificado a uma nova categoria, Planeta Anão... ?As verdades definidas em última análise teornam-se com o tempo, estranhamente raras?. (página 47)

Ciências Naturais

Aqui as hipóteses são maiores que as certezas, a cada nova verdade suscitada, diversas incertezas são encontradas. O que se mostra dentro das ciências naturais são momentos de descobertas após muita pesquisa, porém como sabemos pouco sobre as nossas próprias origens fazer relações entre sintomas e casas de doenças torna-se delicado e a freqüente descoberta de novos conceitos faz com que necessitamos rever todas as antigas premissas. Pois os organismos vivos não se dividem em gavetinhas, uma boa digestão não significa um estômago em boas condições pois o comando parte do cérebor e assim vivemos de verdades que são mais incertas do que a própria incerteza

Ciências Históricas

A Renacença, a Reforma, o Cinquecento, Os Grandes Descobrimentos é uma época em que eclode uma nova civilização, a Europa redescobre os ensinamentos gregos, redescobre as influências árabes, abre-se ao mundo, questiona o poder teológico e faz ruir o feudalismo. A burguesia questiona a dominação e prepara a maior das revoluções humanas.
Leonardo da Vinci, Alberto Dureno, Montolembert, Maquiavel, LuteroServet, Giordano Bruno, Copérnico são exemplos de homens que mudaram o mundo a partir de seu pensamento, todos respeitados, seguidos ou questionados ate hoje, porém em sua época, muas vezes perseguidos e ameaçados por pensarem diferente da verdade estabelecida, a verdade eterna estabelecida pelo poder divino concedido à igreja, com cereteza por alguém da própria igreja que encontrou o nicho da dominação a partir da religiosidade. A história repete-se, pois em Roma, os cristãos eram perseguidos e lutaram , ao chegarem ao poder perseguiram tantos e deparam-se com movimentos de resistência que nos séculos XV e XVI conseguiram estabelecer uma nova direção. Esses revolucionários, então burgueses tomam o poder e aliam-se as elites, construindo o capitalismo que é combatido por Marx e Engels a partir do século XIX . Questionando-se as verdades estabelecidas, e construindo movimentos como a Internacional e registrando a conjuntura através de periódicos e escritos conseguiu-se influenciar as classes sociasi, conseguiu-se iniciar a democratização das escrituras, do conhecimento eassim questionar a necessidade de dominantes e dominados.
?Está claro que todos os ataques dirigidos, em geral, contra o feudalismo devem ser conduzidos contra a igreja, todas as doutrinas revolucionárias, sociais e políticas devem ser, ao mesmo tempo, heresias teológicas. Para poder sanear as condições sociais existentes é preciso tirar-lhes seu caráter sagrado.? (página 56)
O que fica claro é que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.


# Referência bibliográfica: MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.



segunda-feira, novembro 20, 2006

:: Atividade9-grupoH



A educação da classe trabalhadora, segundo Marx e Engels

Os textos sobre educação escritos por Marx e Engels, não foram publicados especificamente em um livro abordando o assunto, são trechos de livros ou cartas escritos por eles.
Os textos retratam uma época onde a população era composta basicamente de agricultores e camponeses, que na sua maioria eram analfabetos. Estava surgindo nesse período o capitalismo, que favorecia o crescimento das indústrias e pedia a mão-de-obra mais qualificada. Para atender às nescessidades do capitalismo, era preciso instruir os operários para que trabalhassem nas fábricas.
Marx e Engels fazem relatos e críticas ao modelo de ensinoque surgiu na época: um ensino técnico que possibilitasse ao educando ocupando-se de diversas tarefas nas indústrias, com o objetivo de ampliar o processo de produçaõ favorecendo a unicamente e a mais-valia.
Nesses textos os autores citam o trabalho infantil, feminino e adolescente, como sendo muito comum e exaustivo, o que afastava as crianças da escola.
Marx e Engels afirmam que esse modelo educacional, tem como objetivo único, qualificar a mão-de obra barata e reprimir o desenvolvimento da capacidade de pensar, criar e criticar do ser humano.
Eles repudiam a educação ministrada pelo clero, onde a moralidade, submete as pessoas ao domínio religioso e à educação ocorre suprimindo as disciplinas que desenvolvem o pensamento e o senso crítico.
Também é questionada à educação a favor da burguesia e sob o poder do Estado, pois asssim a educação corria o risco de tornar-se instrumento de dominação.
Marx e Engels anseiam pela implementação do Ensino obrigatório e gratuito para todas as crianças e a delimitação do trabalho de crianças, jovens e mulheres. Há uma grande preocupação com a educação da classe trabalhadora e o desejo de que a estrutura social proporcione igualdade, onde haja mudanças radicais na divisão do trabalho.
Parece impossível que quase dois séculos depois, ainda estejamos lutando por uma educação de qualidade e uma escola acessível à todos e infelizmente percebemos o quanto a educação ainda é usada para transmitir ideologias dominantes, que mantenham a diferença e a desigualdade social.

Componentes do grupo: Lisiane Walter
Leila Wassum
Maria da graça
Sandra Werlang( não respondeu ao contato do grupo)
Tania Dutra( não respondeu o contato do grupo)



domingo, novembro 19, 2006

:: ECS9 - Grupo G - versão inicial



Educação, trabalho infantil e feminino

Nas obras de Marx e Engels podemos identificar muitas questões relacionadas à educação, embora não tenham dedicado nenhuma obra específica a tal assunto. Mesmo desta forma, o aprofundamento é muito pertinente a época e contexto em que viveram. As situações produzidas pelo capitalismo foram propulsoras de suas opiniões e questionamentos acerca do tema.

A primeira metade do século XIX há a consolidação do capitalismo e burguesia, contestados pelo movimento socialista e anarquista. O descaso com as questões sociais, especificamente a educação, juntamente com os problemas enfrentados pela população operária, colocam a educação e ensino em primeiro plano, considerando-o como instrumento de transformação.
O capítulo do livro que trata sobre Educação, Trabalho Infantil e Feminino apresenta qual o valor dado a educação, e quais as prioridades das famílias, que nem sempre consideravam os desejos e necessidades das crianças e adolescentes.
É repulsivo, que em alguma época tenha sido considerado legítimo e saudável o trabalho de crianças e adolescentes ("aquele que quer comer tem de trabalhar, não só com seu cérebro, mas também com suas mãos"). As crianças, a partir dos 9 anos de idade, eram conduzidas ao trabalho por seus próprios pais e não havia defesa de seus direitos. De acordo com Karl Marx, a sociedade não podia permitir que pais e patrões empregassem seus filhos, salvo se esse trabalho fosse paralelo com a educação. O trabalho noturno, de crianças, deveria ser proibido por lei. Uma Foi criada uma"lei ilusória", que dizia que as crianças deveriam permanecer encerradas por um determinado número de horas, por dia, entre quatro paredes, em um local chamado "escola". Sendo que não raro acontecia, que a pessoa que se dizia professor neste local, não sabia nem ao menos escrever o próprio nome e o local era impróprio para o número de crianças que atendia.
A lei fabril inglesa, veio minimizar a situação: os pais não poderiam enviar seus filhos menores de 14 anos às fábricas, sem enviá-los ao mesmo tempo à escola primária. O fabricante era responsável pela observação da lei. O ensino na fábrica era obrigatório, sendo uma das condições de trabalho. Depois da lei foi verificado que as crianças que iam meio turno na escola e no outro trabalhavam, aprendiam muito mais do que os que ficavam tempo integral na escola. Os fabricantes preferiam as mulheres casadas para trabalhar em seus teares, pois a família dependia do seu trabalho, fazendo com que trabalhassem com mais afinco, sendo mais ativas e cuidadosas. Transformando assim, toda a pureza e doçura de seu caráter em instrumento de tortura e escravidão.
As crianças e adolescentes trabalhadores eram massacrados, em um trabalho fatigante, que não lhes capacitava para trabalho algum e quando não serviam mais para aquilo, eram simplesmente mandados embora, sem emprego ou instrução. Transformando-se em criminosos, por não conseguirem outra atividade. Com a indústria moderna (tecnologia), o trabalhador se vê sob a ameaça constante de perder seu meio de sobrevivência, para isso, precisa ser mais versátil, trabalhando em vários ofícios. A exploração do trabalho infantil é mantido pelos pais, que exercem sobre seus filhos uma autoridade arbitrária, sem freio e sem controle, transformando-os em máquinas de produzir salários. Por mais repugnante que pareça ser a decomposição da velha estrutura familiar, dentro do sistema capitalista, foi a indústria moderna que criou um papel decisivo, que dá às mulheres, adolescentes e crianças, o novo fundamento econômico para uma forma superior da família e das relações entre os sexos.
Uma reformulação na lei, em 1842, sugeria efeitos mais benéficos aos trabalhadores menores e adultos:horas de trabalho regulares e moderados; menos tempo de trabalho em idade prematura; oportunidade para estudo, pelo menos até aos 13 anos, lhes proporcionaria descanso e bem estar. Embora o Parlamento tenha aceitado as sugestões, vinte anos após, tudo continuaria igual: os abusos continuavam e as crianças cresciam sem a menor noção de moral, sem educação, sem religião e sem o afeto da família.
****
Podemos perceber que Marx e Engels descrevem neste texto, escrito a mais de 100 anos, se compara a todas as discussões e pesquisas que ainda hoje são mantidas. Naquela época a Revolução Industrial foi uma das principais propulsoras do trabalho infantil e feminino, e hoje acreditamos que a crise social é portadora de grande parte desta culpa.
É possível (infelizmente!) fazer uma relação do texto com a nossa realidade escolar. O trabalho infantil e os maus tratos são situações que muitos de nossos alunos passam. Crianças que precisam catar sucata, carregar pedras, cuidar de carros, vender balas, entre outras atividades, é normal em escolas que situam na periferia do município.
Há situações e que os pais saem para trabalhar, e o filho mais velho, que às vezes tem até menos de dez anos, é responsável por cuidar dos irmãos menores e da casa.
Muitos pais preferem que seus filhos estejam trabalhando que brincando na rua ou até mesmo estudando, e por isso não se preocupam com assiduidade de seus filhos, nem se apresentem baixo rendimento escolar, ou sintomas de cansaço, desânimo e doenças.
Frente a essas situações nos questionamos...
É possível haver transformação dessa realidade a partir da educação? Será que esse desejo por parte das famílias? Qual o nosso papel frente a estes problemas?


:: Oba Festa!!!


Oi Povo!

Vão se preparando que aí vem a Festa dos Calouros da UFRGS!



:: ECS9 Grupo F - Versão Inicial





Grupo F - Anete, Elsa, Marta, Nilsa e Silvana M., Sandra V.

LIVRO:MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo, 1983.

Introdução

Nas obras de Marx e Engels, não existe referências separadas sobre educação e ensino.
Suas análises surgiram como uma crítica as situações que o
capitalismo produziu, queriam a igualdade de classes e a inexistência de dominação.
A divisão do trabalho, consubstancial ao processo de implantaçao do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, sobre o tema da educação e do ensino.Estabelece uma divisão social e técnica entre os tipos de atividade, de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo, produzindo a expoloração dos trabalhadores, reprimindo o desenvolvimento de sua faculdades criadoras.
Marx e Engels reivindicavam ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitação do trabalho das crianças, dos adolescentes e das mulheres. Sua preocupação é introduzir um ensino novo aliando trabalho manual e intelectual. A abordagem do tema de ensino e educação é feita sobre a perspectiva da classe operária. Pensam em um modelo onde os trabalhadores tenham hegemonia, sem divisão de trabalho e a felicidade substitua a necessidade.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção. A relação entre a divisão de trabalho e a educação e o ensino, é uma articulação que explica os processos educativos e manifesta os pontos onde é necessário mudar para transformar para conseguir emancipação humana. Marx e Engels também fazem referência ao ensino estatal. A proposta sugerida é de sistema de gestão não burocrático, com a intervenção direta da população trabalhadora através de seus delegados e num marco de democracia direta. Repudiava que a burguesia colocasse o aparato escolar a seu serviço.
As referências de Marx e Engels não constituem um sistema pedagógico, mas estabelecem um marco e abrem caminhos por onde o sistema pode começar a construir-se.

Educação, formação e trabalho

O homem deve ser um indivíduo verdadeiro tanto na teoria quanto na prática, sabendo que o pensamento o acompanha e se transforma conforme a necessidade de cada um, que o fundamental é ser e não ter , que necessita desenvolver todos os pensamentos nas diferentes áreas tornando-se um ser diferente, único, que pratica o que senti e pensa, que age e não apenas pensa e se acomoda, que interfere e faz a diferença, que pensa no coletivo. Assim deveria ser a Educação . Mas a partir do capitalismo o homem esqueceu os sentidos físicos e espirituais e criou o sentido de ter, quanto mais possuir melhor é, se apropriando das coisas para si, esquecendo o outro, sendo egoísta, limitando a educação a produção.

  1. O trabalho em grupo na sala de aula proporciona o pensamento coletivo a transformação de idéias e a divisão dos recursos materiais para um objetivo comum. Até que ponto conseguimos tirar proveito dessa modalidade de trabalho? Quando percebemos a diferença entre sentar juntos e trabalhar em grupo?
  2. O professor interfere no trabalho em grupo ou o lança com o objetivo de um fazer pelos outros e melhorar a nota de todos. Será que há a preocupação com o ensinar a trabalhar em grupo, tendo o objetico do compartilhar, do trocar e não fazer pelo outro?
  3. Nos últimos tempos os adolescentes estão cada fez mais preocupados em ganhar bem, os que comseguem e os pais tem condições de pagar uma faculdade, estudam sem se preocupar em trabalhar, em ter experiência, adquirem a teoria mas não tem a prática, assim acabam com o diploma e sem emprego. Por outro lado nas classes com menos condições financeiras os adolescentes preocupam-se em ganhar dinheiro para poder comer e ajudar a família, assim não tem tempo para estudar, adquirem expeiência , mas não concluem nem o ensino médio, não podendo ser promovidos dentro de suas empresas porque não tem a escolaridade necessária. Que educação é essa que não mescla prática e teoria? Até quando as pessoas ficarão acomodadas fazendo o que não querem, sem prazer profissional??
  4. Uma realidade dentro das escolas é o consumismo referente a roupas e calçados de marca, ás vezes os pais deixam de comprar material escolar e até comida, para seu filho estar na moda e ser aceito nos grupos, prevalecendo o TER e não SER




ECS9 Introdução

Embora Marx e Engels não tenham sido específicos no que se trata do sistema educacional e suas especificidades,suas colocações a respeito da importância da educação como forma de concientização e transformação eram constantes e contundentes na crítica ao capitalismo.
Porém a função primordial do sistema capitalista era qualificar a força de trabalho, alcançando o máximo de aproveitamento e o ajuste dos trabalhadores ao sistema. Lutavam para que desaparecesse a divisão do trabalho, dando lugar a felicidade.
Vou voltar e reler mais uma vez sobre divisão do trabalho, e retomarei meu texto.






Visitem o blog que estou construindo sobre o Fórum de Educação Infantil.

Lá vocês podem ver o que está sendo realizado no movimento em São Leopoldo.

FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL

ANDRÉIA NUNES


:: como apresentar no blog os seus trabalhos em Power Point


Olá Pesso@l!

Hoje eu trago uma dica interessante, pois descobri que vocês estão trabalhando com editores para apresentações, como o MS Power Point. O SlideShare é um aplicativo WEB [1] que permite estocar, compartilhar e divulgar apresentações de slides (power point e outros).

Para utilizar este serviço gratuito basta se inscrever em http://slideshare.net/, clicando lá em cima e à direita em SignUp e criando um nome de usuário (username) e uma senha (password).



Ao logar no SlideShare, você encontrará os espaços:

Home = página inicial

My Slidespace = aqui estarão as suas apresentações.

Upload = aqui você envia as suas apresentações para o Slideshare.
.........Clique na aba Upload, localize o arquivo no seu computador, digite o título da sua apresentação (Title); descreva-a (description); classifique-a com palavras-chave (tags). Clique no botão Upload. Em breve sua apresentação estará em My Slidespace.

Topics & Tags = as principais classificações (tags) de slides feitas pelos membros do SlideShare.

Compartilhando seus Slides

Ao entrar no My Slidespace e clicar numa de suas apresentações você verá uma tela como a abaixo. (clique na imagem para ver em tamanho maior)



À esquerda o aplicativo que permite visualizar a apresentação. À direita, os dados de identificação com título, data, classificações, comentários, número de visitas,... Abaixo, em Embed, o código que deve ser adicionado à postagem do blog para compartilhar a apresentação (veja o exemplo abaixo) e em Slide URL o endereço da apresentação lá no SlideShare.



apresentação classificada como marx, engels.



sábado, novembro 18, 2006

:: VERSÃO INICIAL DA SÍNTESE- GRUPO C











ProfªSuzana! Vou escrever aqui o que entedi sobre o texto, pois o grupo ainda não se organizou, já me comuniquei com as colegas, porém até agora, ninguém se manifestou sobre a atividade. São elas: Ana L., Carla, Carmem,Graziela Maus, SilvanaS., Marcelo e Roseli.

Introdução:

Marx e Engels não realizaram nenhum sistema pedagógico, nunca escreveram nada exclusivamente sobre a educação, contudo abordaram questões educativas, sempre criticando o capitalismo. Para eles a educação deveria ser prioritária, gratuita, obrigatória e urgente, diante de uma sociedade com tantas necessidades sociais dramáticas, como as condições de trabalho da classe operária, a qual incluia crianças e mulheres. Somente pela educação seria possível o desenvolvimento da consciência e da razão, fundamentais para conseguir transformar a sociedade da época.
Um tema destacado por eles foi sobre a divisão de trabalhos, onde estabeleceram relações do tipo de trabalho com o tipo de aprendizagem necessária para realizar a atividade. Algumas atividades não exigiam o raciocínio do trabalhador, mas precisava da atenção, o que naturalmente impedia que o indivíduo pensasse em outras coisas. Com isso, outros conhecimentos e criações ficavam limitados e reprimidos.
Em relação ao feudalismo, o capitalismo exigiu muito mais capacidade intelectual de todos, inclusive o analfabetismo diminuiu.
Mas para Marx e Engels as instituições escolares precisavam mudar, desenvolvendo suas possibilidades, unindo o trabalho manual com o inlectual, ou seja integrando a força de trabalho com a capacidade criadora dos trabalhadores.Queriam uma sociedade sem classes, igualitária, sem dominação, sem divisão de trabalho. Era fundamental conseguir a emancipação social e humana do indivíduo. Criticavam a alienação religiosa juntamente com a alienação feita pela exploração capitalista. A educação era preciso para combater a alienação. Eram contrários ao ensino estatal, pois a dominação ideológica continuaria. Para os sociólogos, a educação participa do processo de transformação das condições sociais, porém é condicionada pelo processo.

Ensino, ciência e ideologia:

Para Engels, na Inglaterra, a classe inculta tinha mais sabedoria e mais condições de progresso, do que as mais cultas, tinham a cultura do mundo. Na Alemanha todas as camadas sociais estavam abertas aos novos conhecimentos, obras literárias e aos movimentos que surgiam .
Ele dividiu o domínio do conhecimento em três grandes seções:
*A primeira era a ciência que se ocupava da natureza inanimada, chamada de ciências exata(matemática, astronomia, mecânica, física e química). Apresentavam muitas variáveis, controvérsias, hipóteses e muitos erros. Verdades definidas eram raras.
*A segunda era a que englobava o estudo dos organismos vivos. Apresentavam diversidade de relações recíprocas, novas descobertas, causalidades, questões individuais e parciais, várias pesquisas e descobertas.
*A terceira era a ciências históricas que estudavam as condições de vida dos homens e suas relações sociais. Apresentavam repetições de situações sem contudo serem as mesmas,compreendiam o encadeamento e as conseqüências de certas formas de sociedade e Estado, o conhecimento era relativo,pois não existem verdades definitivas.
As modernas ciências naturais surgiram na metade do século XV, são as que que alcançaram um desenvolvimento científico sistemático e completo. Rompeu-se com os limites do velho e houve a descoberta do mundo novo, refletidos pela liberdade espiritual da Igreja e liberdade de pensamento, enfim uma revolução progressista. A concepcção de mundo mudou,os indivíduos se encheram com um espírito de aventura, onde os heróis não eram escravos da divisão de trabalho,viviam os interesses de seu tempo, participando ativamente na luta política. Muitos sofreram com a Inquisição, mas o clero perdeu o monopólio da leitura e da escrita, da cultura em geral, representada pela ideologia da Idade Média, sofrendo os efeitos das transformações ocorridas com a Revolução Industrial.

QUESTÕES RELACIONADAS COM A ESCOLA:

*Muitas vezes realizamos atividades que limitam a criatividade e o raciocínio dos alunos, com isso impedimos o desenvolvimento de outras áreas do conhecimento.

*Muitos alunos trabalham por necessidade de ajudar a família,conciliando as duas atividades,isso é um fato. Mas muitos abandonam a escola, por não conseguirem se manter neste sistema de ensino. Quem tem que se adequar, a escola ou o aluno?

*Integração de atividades manuais com intelectuais, o indivíduo necessita trabalhar o todo, integralmente.




quinta-feira, novembro 16, 2006

:: VERSÃO INICIAL DA SINTESE-GRUPO "A"


COMPONENTES DO GRUPO :

,Angélica Paulino
, Fernanda Beatriz
, Luciane Dutra
, Salete Schmidt
, Sandra Oliveira
, Valeria
, Neusa Siqueira
, Ana Parker
,Edilaine

SISTEMA DE ENSINO E DIVISÃO DO TRABALHO

Introdução:O ensino e a instrução são os instrumentos de transformação promovendo a emancipação dos indivíduos, libertando-os das condições opressoras, e em todos os níveis.A divisão do trabalho é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e do ensino. Divisão entre os tipos de atividade e os tipos de aprendizagem. Divisão social e técnica que interfere no desencvolvimento do indivíduo e constitui o ponto chave dessa trama em que se produz a exploração dos trabalhadores.O marxismo prevê que o proletariado se libertará dos vínculos com as forças opressoras.A educação não deveria ter atrelamento a políticas do estado e deveria ser gratuíta.
Sistema de Ensino e Divisão do Trabalho:As relaçõs entre as nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão de trabalho e das relações internas de cada uma delas.Qualquer nova força de produção tem por consequencia um novo aperfeiçoamento da divisão do trabalho. Obriga a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola. Depois vem a separação do trabalho comercial do trabalho
industrial.Os resultados são formas diferentes de propriedade.A divisão do trabalho surge a partir do momento em que se opera uma divisão entre o trabalho material e intelectual.Esta divisão separa e subjuga o operário que frusta as suas necessidades intelectuais e o seu crescimento como indivíduo tornando-o parte de um todo dominado pelos interesses capitalistas.Essa alienação dirige a vontade e a marcha da humanidade.É através desse desenvolvimento universal das forças produtivas que é possível estabelecer um intercâmbio universal entre os homens e deste modo o fenômeno da "massa privada de propriedade" pode existir em todos os países.O trabalho é a atividade vital peculiar ao operário. É esta atividade que ele vende a um terceiro para assegurar seus meios de subsistência necessários.O que ele produz pra si mesmo é o salário.O operário, cujo único recurso é a venda de sua força de trabalho, pertence à classe capitalista.O trabalho é dividido e suas diferentes frações distribuídas entre os indivíduos, mas o próprio indivíduo é mutilado e transformado no aparelho automático de um trabalho parcial.A divisão do trabalho ferreteia o trabalhador com a marca de seu proprietário: o capital.O operário é impedido de ocupar seu espírito com pensamentos que se refiram ao seu crescimento pessoal. A revolta é o único sentimento que o trabalho lhe permite.Para evitar a degeneração completa do povo é preciso um ensino público eficiente.A Rússia tinha boas instituições: o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos, descuidando de sua administração para restringir seu campo de aplicação. A possibilidade de desenvolver o potencial de energia das massas era de interesse da burguesia.O alto custo destas instituições e da consequente agravação fiscal incomodam mas são inevitáveis se se deseja chegar a ser uma grande potência.
Conclusão:A divisão do trabalho massifica a classe operária embrutecendo a sua capacidade intelectual, visto que dificulta seu desenvolvimento.Somente com um sistema de ensino valorizado, estruturalmente e socialmente, é possível o crescimento de uma nação. Não sei se é bom ou triste essa atualidade nas palavras de Marx e Engels.




domingo, novembro 12, 2006

:: uma dica >> um editor para blog


Um editor para blogs que aumenta o número de ferramentas de edição e apresenta inúmeras outras funcionalidades. É um aplicativo freeware criado por um brasileiro, Marcelo Cabral, e conhecido internacionalmente.

O aplicativo, que pode ser baixado aqui, deve ser instalado no seu computador (a instalação é fácil). Durante a instalação é possível criar uma conta de acesso com senha (pode ser usado o mesmo usuário e senha do blogger) e, colocando os seus dados do blogger , visualizar todos os seus blogs para postagem.

O wbloggar facilita a edição do template ou modelo, permite publicar simultaneamente para diversos blogs, faz a edição de postagens e possibilita criar algumas tags (atalhos de código) personalizadas. Olhem a aparência do aplicativo (clique para ver a imagem em tamanho maior):


Aqui tem mais algumas dicas sobre o wbloggar.

Restrições:

* ao editar posts que foram postados no modo tradicional no blogger.com, os acentos e carácteres especiais se desconfiguram.

**Infelizmente o wbloggar funciona apenas para o Windows.

Gostou da dica? Tem esta outra aqui >> cl1pnet-copiar-colar-colaborativamente


:: Uma postagem a ser visitada



A colega Leila Wasum, do Polo de São Leopoldo, faz uma interessante reflexão a partir da realização da ECS 7 - Marx e Engels. Ao final do seu texto, com muita coerência, traz importantes questões a serem pensadas em relação ao tema.


Convido @s demais colegas do Curso a visitar esta postagem e discutir as questões que a Leila traz.


O link direto é: ESC7_ MARX E ENGELS