quinta-feira, janeiro 18, 2007

:: Nós e a Ilha


farol
Farol, capturada por suzzinha em 16/01/2007, em Capão da Canoa.


Não sei onde li que as pessoas de nossa vida são como navios que passam e somem no horizonte. Quando eu penso nisso, imagino sempre grandes veleiros com as velas tocadas pelo vento, acenando. Estas velas brancas parecem dizer adeus, mesmo quando estas pessoas-veleiros se aproximam de nós. É como se de antemão já soubessem que um dia vão partir. E todos partem. Mas ao mesmo tempo todos ficam, pelas coisas que deixam e pelas coisas que levam.

Não sei como alguém pode entender uma aventura por uma ilha desconhecida, porém eu entendo assim: como veleiros que chegam e se vão. E estes veleiros trazem nossos sonhos, nossa curiosidade, nosso desejo de conhecer e ser conhecido, compreender e ser compreendido. Se estas partes de nós descem e habitam a ilha, nem que seja por pouco tempo, elas não voltam à bordo iguais. Voltam tocadas pelo poder da ilha. Dos sonhos, desejos que a ilha junta e envolve.

Ninguém sai imune do contato com o outro. Ninguém vive sem trazer em si tantos outros.

Querid@s!
Boas férias e que venham as novas aventuras!

abraço,

............................Suzana



quinta-feira, janeiro 11, 2007

:: ECS 11 - Grupo H


Reflexões sobre educação no Brasil

O desenvolvimento do sistema educativo brasileiro vem desde o começo do século passado, sendo marcado por períodos de conflitos entre diferentes grupos sociais: 1934 - 1962: discussões entre católicos e leigos sobre as orientações da política educativa; movimentos progressistas e leigos defendem a escola pública; igreja católica defende as escolas particulares, com concepção religiosa e humanista; introdução do pensamento pedagógico liberal; promulgação da LDB, porém não houve avanços, as comunidades desfavorecidas e a população continuaram fora da escola. 1962 ? 1964: período breve, marcado por lutas sociais, movimentos de educação popular, movimento da educação básica (MEB) e alfabetização de adultos por Paulo Freire. 1964: advento do regime militar, suspensão das campanhas de alfabetização popular, política educativa tecnicista centrada nos conceitos de racionalidade, eficiência e produtividade. Anos 80: retorno da democracia, democratização do ensino, permanência das crianças desfavorecidas na escola. Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996). No Brasil, a escola ainda é considerada um produto social desigualmente distribuído, com uma divisão de padrões que levam em consideração as características de sua clientela, sexo, classe social, etnia, cultura, entre outros, visando à formação de cidadãos iguais.
Apesar desta longa história de debates e questionamentos sobre educação, pouco ou quase nada ficou definido. A educação brasileira permanece com um sistema fragmentado. Um exemplo disso são as diferenças e disparidades existentes entre regiões do nosso país, mais especificamente entre nordeste e sul. Com tantas reformas e mudanças, percebemos ainda a grande divisão existente na educação, na qual temos a escola particular para uma minoria favorecida e a escola pública para a maioria desfavorecida. O que se percebe é que a educação pública está à beira de um colapso, apesar de toda legislação vigente e de discursos políticos onipresentes, a rede pública padece de inúmeras dificuldades.
A qualidade da rede pública depende da política pública desenvolvida no plano municipal, estadual e federal. Comparando-se as escolas particulares a rede pública difere-se, em nossa opinião, apenas nas condições e acesso as inovações e recursos disponíveis, não podendo os mesmos serem considerados pré-requisitos para uma educação de qualidade. A qualidade do ensino depende da forma como os profissionais conduzem seu trabalho e quais objetivos pretendem alcançar. Muitos programas, leis e movimentos já existem e ainda poderão ser criados, no entanto nenhum terá êxito enquanto não for do interesse das classes dominantes que preferem não formar cidadãos pensantes, atuantes e críticos, em busca de mudanças, pois isto seria inconveniente e poderia atrapalhar seus propósitos. Diante de todas estas inquietações, cabe a nós educadores promovermos situações em que nossos alunos, tenham oportunidade de praticar suas habilidades para então, exercer sua cidadania, de forma consciente e crítica com o intuito de transformar nossa sociedade.
Embora não seja uma ação tão revolucionária, não resta dúvida de que a escola desempenha papel importante no processo de conscientização das novas gerações a respeito dos problemas a serem enfrentados. Em última análise, é a sociedade que educa através de todos os agentes sociais: pessoas, famílias, grupos informais, escolas, igrejas, clubes, empresas, associações, entre outros.
Acreditamos que a idéia de educação deve estar intimamente ligada às de liberdade, democracia e cidadania.
Componentes do Grupo H:
Aline V. Leal
Denise de Andrade
Dione Pires
Emília da Costa
Fabiana V. Leal
Maria Helena Machado
Sandra Werlang
Tânia Dutra


:: ECS2recuperação


Hoje consegui deixar esta atividade em dia. Visitei os sites solicitados pela profe Suzana. Achei bem interessante todos eles e deixei comentários em todos, inclusive naquele estrangeiro (a página era toda em espanhol e entendi que falavam sobre o número de alunos nas salas de aula). Me senti bem feliz pois este curso vem proporcionando oportunidades de comunicação com pessoas de todo o mundo. Acredito que estou conseguindo me superar na parte de domínio do computador, que era um desastre no início do semestre. Só achei esta atividade um tanto cansativa, pois os sites tem inúmeras informações e nosso tempo nos impede de explorarmos como deveria. Vou dar uma idéia para a profe Suzana (se é que posso fazer isso...) : como são uns quantos sites, os mesmos poderiam ser analisados um a cada semana. Aí sim, o trabalho teria um melhor aproveitamento. Se não gostares desta idéia, "deleta" tudo o que disse! Um abraço. Ana Dornelles. 11.01.07



quarta-feira, janeiro 10, 2007

:: mariaangelicahofmannavaliacaofinal2


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ? UFRGS


CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Á DISTÂNCIA ? EAD


PÓLO SÃO LEOPOLDO




INTERDISCIPLINA SEMINÁRIO INTEGRADOR

TURMA ?D?


1º SEMESTRE

ANO 2006


ALUNA MARIA ANGÉLICA HOFMANN

AVALIAÇÃO FINAL 2


DOCUMENTO TESTEMUNHO


DISCIPLINA EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

SEMANA 4 E 5 ? TEXTOS
ATIVIDADE JORNAL SALGADO FILHO








JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO DOCUMENTO TESTEMUNHO


Entre tantas atividades desenvolvidas, escolhi o JORNAL SALGADO FILHO, pois adorei realizar esta atividade, embora com dificuldades, mas com a ajuda do meu marido, que escaneou as reportagens do VS e me ajudou a formatar o jornal, ficou realmente muito legal. Minha opinião,é claro.
Esta atividade permitiu que eu ampliasse e muito o meu conhecimento sobre as tics, que não tenho vergonha de dizer, resumiasse em digitar no Word. Tive a oportunidade de entrar na internet, pesquisar, salvar, colar e até escanear.
Também por poder mostrar um pouquinho do trabalho desenvolvido em minha escola, com a participação de alunos, professores e comunidade escolar, em especial o projeto DIGA NÃO AO BULLYING, que realmente contribuiu e continua contribuindo para a diminuição da violência no ambiente escolar.

Maria Angélica Hofmann.



REFLEXÃO:

?As TICs não devem ser um fim, mas instrumentos para a cidadania transformadora.?


:: mariaangelicahofmannatividadefinal1


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA ? EAD

PÒLO SÃO LEOPOLDO

INTERDISCIPLINA SEMINÁRIO INTEGRADOR

TURMA ?D?

1º SEMESTRE

ANO 2006

ALUNA MARIA ANGÉLICA HOFMANN

ATIVIDADE FINAL 1

MEMORIAL DESCRITIVO




"Nada lhe posso dar que não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar, a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."
Hermann Hesse



Minha caminhada no Curso começou no dia em que vi a noticia do vestibular no jornal VS. Pensei: é a oportunidade única que terei em concluir um Curso Superior. Mas os dias se passaram e comecei a pensar que seria difícil conciliar estudos, casa, trabalho, família... Enfim, achei que meu tempo já havia passado. Afinal, pensei, já não sou mais adolescente, que faz mil coisas:?chupam cana e assobiam ao mesmo tempo?.

Em meio aos meus pensamentos, nem percebi que o tempo passou,e, infelizmente passou-se também o prazo de inscrição. Há, deixa pra lá! Mas, como num passe de mágica, num ?pirimpimpim?, como diz o meu filho, recebi a notícia de que as inscrições haviam sido prorrogadas. Então, alguns anjos da guarda da minha escola me apoiaram e me fizeram perceber que nunca é tarde para o saber, o redescobrir. Então, conforme o pensamento de Hermann Hesse , recebi a oportunidade, o impulso, a chave. O restante deveria buscar em minha própria alma. Então, busquei em mim mesmo aquela força, aquela vontade adormecida, e , finalmente fiz minha inscrição.

Era o inicio de um novo desafio: passar no vestibular. Não havia muito tempo para estudos, mas como já havia estudado para o Concurso do Município, ainda guardava alguma coisa na memória. Pensei, vou com a coragem e o coração (o sonho). Quando saiu o listão, não acreditei. Havia sido aprovada. Foi tripla felicidade, pois junto comigo duas colegas de escola também foram aprovadas. Começamos então a pensar em como seria bom sermos colegas também na Universidade, podermos dividir mais esta experiência.

As aulas tiveram início, e com elas, surgiram as dificuladades. Tudo era novo: pbwiki, blogs, emails, webfólio, slides, fórum... Foi uma loucura!!! Graças as minhas colegas de escola, as tutoras, professores, que foram como anjos da guarda, consegui aos poucos ir superando as dificuldades. Percebi que através desta caminhada consegui superar limites e crescer como pessoa e principalmente como profissional, pois consegui melhorar o planejamento diário com meus alunos, através do uso da Informática., buscando atividades diferentes e também através das leituras sugeridas, percebi o quanto é importante nosso papel de educadores, para o crescimento da qualidade do ensino em nossas escolas.

Cada um de nós , pode dar a oportunidade, o impulso, a chave para que nosso aluno possa redescobrir seu mundo interior, através de sua alma, aumentando assim sua auto estima, sua capacidade de ser autor de sua própria aprendizagem. Também percebi o quanto é importante a introdução das tics no ambiente escolar, tornando as aulas mais prazerosas, contribuindo assim para uma aprendizagem mais significativa para o aluno. Devido a questões particulares, pensei várias vezes em desistir do Curso. Só não o fiz, por encontrar em meu caminho pessoas maravilhosas que me apoiaram; com palavras de carinho e estímulo me incentivaram a seguir adiante. Hoje, graças a elas, estou tentando colocar em dia minhas atividades em haver, driblando casa, família. Mas como estou de férias da escola, está sendo mais fácil reorganizar o tempo.. Tenho ainda algumas dúvidas em relação a informática, o que tem me dificultado um pouco na realização das atividades. Mas, com vontade, espero conseguir supera-las.Com certeza, no próximo semestre aparecerão novos desafios, mas que, serão superados com garra e determinação.
Tenho convicção de que este Curso só trará bons frutos, pois com certeza estamos numa caminhada de construção do conhecimento, onde o principal enfoque é contribuir para a melhoria na qualidade de ensino .
É com este intuito, que, apesar das dificuldades pretendo seguir minha caminhada durante os próximos semestres de curso, através da socialização de saberes,dúvidas, angustias, sonhos...



?Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.? (Walt Disney)



Maria Angélica Hofmann



terça-feira, janeiro 09, 2007

:: Elisabete Neto


Elisabete Neto


:: ECS 11- Revendo a versão final


ECS 11- Revendo a versão final

Após várias postagens, muitas discussãos fóruns, antecipações, atrasos, idéias desconectas, saberes distintos, acompanhmentos, desigualdades, semelhanças, saberes possíveis e utopias educacionais, sociais e históricas, o grupo CÊ conseguiu reunir suas idéias para a postagem final.

Marcia Martins,
Carmem Rovisco,
Silvana Silva,
Roseli Roos,
Carla Maus,
Grazi Maus,
Ana Lúcia Dornelles,
Marcelo Schneider.




Refletindo a partir de A.J. AKKARI


Possuimos uma educação pública bastante ineficaz, e quando faloi de ineficaz não estou dizendo que a forma que a realizamos é ruim, não é isso, pois temos profissionais nas escola públicas em todos os níveis da mais alta estirpe, possuímos espaços públicos muito bem eqquipos. É claro que há escolas defasadas e outras sem estrutura alguma e também profissionais relapsos que denigrem a imagem do professor como profissional. Entretanto a questão que deve ser avaliada, é uma questão cultural que se estabelece no país a partir de sua colonização a partir de 1500. Veja que não é uma questão de lugar comum, mas uma avaliação histórica, " Se tu ensinas ao teu filho que deves bater na porta e pedir licença para entrar em qualquer lugar desde a mais tenra idade, ele o fará assim sempre", porém se isso não ocorrer ele entrará sem predir licença e assim achará sempre correto." E isso acontece com a nossa educaçõa, ela é uma traca de favores desde a mais tenra idade do pais e não um direito do cidadão, pois cidadão neste país é algo que só se conheceu a partir da década de noventa com a insersão de programas sociais e de movimentos populares através de ONGs com grande visibilidade, porque antes tudo isso era restrito a pquenos grupos marginalizados que propunham democracia, socialismo, cidadanis... Então o acesso a educação é complicado. Se partimos de uma premissa de favor, troca de favor, troca de bens, a transformamos em uma mercadoria, e por mais que as instituições privadas neguem a mercantilização do ensino, assim o fazem. Não que seja errado, é apenas uma visão distinta de ver o mundo. Onde o governo tem o irrestrito dever de conceder educação e saúde a todos e todas, onde os direitos ganham cada vez mais autonomia é de se rever os deveres de cadacidadão e de conscietizar-mos em uma vida mais social e comunitpária, pois a cada dia a grande população vive com menos e os governos injetão verbas nem sempre suficientes em seus devidos programas e de necessidade popular. São questões de lados de desenvolvimentos, aqueles que apregoam o capitalismo, o neo liberalismo como forma de sociedade de sustento e vida e outras formas que visem oportunizar a todos, q quando falamos de todos incluimos desde enriquecidos a empobrecidos, portadores de necessidades especiais, etnias diferenciadas, gênero ... Isto nos mostra a desigualdade que vivemos, basta observar uma escola privada, através de um sítio qualquer de uma escola privada e de uma pública, mesmo em uma pequena visita ao sitio de relacionamento Orkut vamos identificar um cem número de comunidades dedicadas a escolas privadas e um númro restrito a escola públicas. Isto nos mostra que a desigualdade real que nos apresenta o privado e o público.


Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Paulo Freire, Darci Ribeiro, José Dirceu, Flavio Koutzi, FHC, Augusto Boal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o país que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.


Os momentos educacionais:

1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!

Outra questão de mercado sao os livros didáticos de grupos educacionais que invadem as escolas privadas, escolas públicas, secretarias de município e o programa de livros didáticos do governo federal. A produção de material didático e os livros que são comercializados fazem uma fortuna na mão dos empreendedores privados que condenam a escola pública e suas verbas a uma ibernação de gerações.


A descentralização do ensino

Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordarmos com a maioria das coisas que o então candidato a presidência e ex ministro da educação Cristóvam Buarque, o professor tinha em seu plano de governo boas idéias de trabalho com as escolas de ensino fundamental , não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constrói a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

Na verdade é uma questão de classes sociais, já identificada por Marx no século XIX. A aproximação de público e privado inviabiliza o pacto neo-liberal.

E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????

Vitas aos Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC deparamos com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinhamos idéia. Claro que pesquisaamos sobre o ensino superior e encontramos o PROUNI, centanas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontramos o programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processo de parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual somos testemunha e vivenciamos. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.

Um outro exemplo de ensino a distância é o NUPPEAD

No mesmo sítio do governo federal: Ministério da Educação encontramos o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar.

in Forum ECS 11 - grupo C

Estava pensando como as políticas públicas são diversas e como sãode difíceis implementações, citando Miguel Arroyo, as certezas e verdades construidas na educação sõa de difíceis nudabças. Vejop que por mais que se tenha idéias e as vezes dinheiro disponíveis, as escolas num termo geram junto com os professore e a comunidade são muito resistentes a fazerdiferente. è aquela história de que se deu certo até aqui, por que mudar. ou no meio popular, em time que está ganhando não se nexe. Ontem,mesmo, depois de sair do pólo, fui deônibus para casa, e no letreiro de destino estava escrito KILOMBo, onde deveria estar escrito QUILOMbo, com Q U e não com K, isto é resultado de uma educação que dá certo?, com certeza a maioria das crinças aprendem a ler, e a calcular, mas a minoria das crianças interpretam a notícia, a propaganda política, ou buscam o livro se o professor não indica, a maioria sabe somar e diminuir, mas nomercado dificilmente sabe quanto de carne moida que custa 3,80, vai conseguir levar com um real... sã pequenos exemplos que serviriam com tese de mudança educacional, mas que jamis são colocadar em pauta para mudar ou para implantar novas políticas públicas, não apenas advindas do governo, mas priorizadas por educader]es. Não correto afirmar, mas é pertinente discutir: a grande maioria das professoras e professores não está disposta a modificar a educação.

Programa Brasil Alfabetizando.
Buscamos então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tivemos uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

Um terceiro programa de política pública é a questão da Escola Aberta, com bastante divergência entro o grupo da sua eficácia, mas levando em conta que é uma alternativa e a educaçãoi como tudo é feita de construções e não de coisas prontas, é necessário apostar no que a maioria se coloca a disposição de acredita, mas não podemos nos iludir com voluntariados que querem "lavar a alma " por estarem fazendo o bem para os "pobrezinhos".

É um longo caminho a percorrer e a nossa formação tem sido de suma importância neste percurso.


Questão de considerações finais:


A partir da colocação da tutora Suelem, uma pequena reflexão sobre a questão final do forum:

"são todas as redes educionais que estão com defasagem qualitativa na educação? Quais são os fatores que poderiam indicar esta defasagem, em determinadas redes de ensino?"
Sim, todas as redes estão defasadas.

1-Vamos ao ponto de formação. Na rede privada, a grande maioria dos profissionais é formado e pós graduado, mas não são todos. Temos aí o exemplo do Marcelo. Na rede pública, a maioria eemagadora não tem graduação e grande parte nem formação específica, fica aí uma defasagem que tem décadas para ser recuperadas.

2- Na questão da informática: Muitas escola tem computador, mas não temos computadores em todas as salas de aula, e na maioria das escolas os alunos tem acesso ou em aulas específicas com duplas em cada máquina. e na rede pública, a grande minoria tem laboratórios e acesso a informática, basta ver a rede de são leopolod que a passa firmes a partir do novo governo, mas ainda lenmto perto do que necessitamos, possui espaço de informática em menos da metade de suas escolas.

Mas é pra isso que estamos na luta, para modificar isso pois acreditamos que é possível.


Base teórica:
A.J. AKKARI - Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:Entre Estado, Privatização e Descentralização


:: ECS 11- Revendo a versão final


ECS 11- Revendo a versão final

Após várias postagens, muitas discussãos fóruns, antecipações, atrasos, idéias desconectas, saberes distintos, acompanhmentos, desigualdades, semelhanças, saberes possíveis e utopias educacionais, sociais e históricas, o grupo CÊ conseguiu reunir suas idéias para a postagem final.

Marcia Martins,
Carmem Rovisco,
Silvana Silva,
Roseli Roos,
Carla Maus,
Grazi Maus,
Ana Lúcia Dornelles,
Marcelo Schneider.




Refletindo a partir de A.J. AKKARI


Possuimos uma educação pública bastante ineficaz, e quando faloi de ineficaz não estou dizendo que a forma que a realizamos é ruim, não é isso, pois temos profissionais nas escola públicas em todos os níveis da mais alta estirpe, possuímos espaços públicos muito bem eqquipos. É claro que há escolas defasadas e outras sem estrutura alguma e também profissionais relapsos que denigrem a imagem do professor como profissional. Entretanto a questão que deve ser avaliada, é uma questão cultural que se estabelece no país a partir de sua colonização a partir de 1500. Veja que não é uma questão de lugar comum, mas uma avaliação histórica, " Se tu ensinas ao teu filho que deves bater na porta e pedir licença para entrar em qualquer lugar desde a mais tenra idade, ele o fará assim sempre", porém se isso não ocorrer ele entrará sem predir licença e assim achará sempre correto." E isso acontece com a nossa educaçõa, ela é uma traca de favores desde a mais tenra idade do pais e não um direito do cidadão, pois cidadão neste país é algo que só se conheceu a partir da década de noventa com a insersão de programas sociais e de movimentos populares através de ONGs com grande visibilidade, porque antes tudo isso era restrito a pquenos grupos marginalizados que propunham democracia, socialismo, cidadanis... Então o acesso a educação é complicado. Se partimos de uma premissa de favor, troca de favor, troca de bens, a transformamos em uma mercadoria, e por mais que as instituições privadas neguem a mercantilização do ensino, assim o fazem. Não que seja errado, é apenas uma visão distinta de ver o mundo. Onde o governo tem o irrestrito dever de conceder educação e saúde a todos e todas, onde os direitos ganham cada vez mais autonomia é de se rever os deveres de cadacidadão e de conscietizar-mos em uma vida mais social e comunitpária, pois a cada dia a grande população vive com menos e os governos injetão verbas nem sempre suficientes em seus devidos programas e de necessidade popular. São questões de lados de desenvolvimentos, aqueles que apregoam o capitalismo, o neo liberalismo como forma de sociedade de sustento e vida e outras formas que visem oportunizar a todos, q quando falamos de todos incluimos desde enriquecidos a empobrecidos, portadores de necessidades especiais, etnias diferenciadas, gênero ... Isto nos mostra a desigualdade que vivemos, basta observar uma escola privada, através de um sítio qualquer de uma escola privada e de uma pública, mesmo em uma pequena visita ao sitio de relacionamento Orkut vamos identificar um cem número de comunidades dedicadas a escolas privadas e um númro restrito a escola públicas. Isto nos mostra que a desigualdade real que nos apresenta o privado e o público.


Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Paulo Freire, Darci Ribeiro, José Dirceu, Flavio Koutzi, FHC, Augusto Boal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o país que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.


Os momentos educacionais:

1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!

Outra questão de mercado sao os livros didáticos de grupos educacionais que invadem as escolas privadas, escolas públicas, secretarias de município e o programa de livros didáticos do governo federal. A produção de material didático e os livros que são comercializados fazem uma fortuna na mão dos empreendedores privados que condenam a escola pública e suas verbas a uma ibernação de gerações.


A descentralização do ensino

Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordarmos com a maioria das coisas que o então candidato a presidência e ex ministro da educação Cristóvam Buarque, o professor tinha em seu plano de governo boas idéias de trabalho com as escolas de ensino fundamental , não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constrói a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

Na verdade é uma questão de classes sociais, já identificada por Marx no século XIX. A aproximação de público e privado inviabiliza o pacto neo-liberal.

E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????

Vitas aos Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC deparamos com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinhamos idéia. Claro que pesquisaamos sobre o ensino superior e encontramos o PROUNI, centanas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontramos o programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processo de parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual somos testemunha e vivenciamos. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.

Um outro exemplo de ensino a distância é o NUPPEAD

No mesmo sítio do governo federal: Ministério da Educação encontramos o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar.

in Forum ECS 11 - grupo C

Estava pensando como as políticas públicas são diversas e como sãode difíceis implementações, citando Miguel Arroyo, as certezas e verdades construidas na educação sõa de difíceis nudabças. Vejop que por mais que se tenha idéias e as vezes dinheiro disponíveis, as escolas num termo geram junto com os professore e a comunidade são muito resistentes a fazerdiferente. è aquela história de que se deu certo até aqui, por que mudar. ou no meio popular, em time que está ganhando não se nexe. Ontem,mesmo, depois de sair do pólo, fui deônibus para casa, e no letreiro de destino estava escrito KILOMBo, onde deveria estar escrito QUILOMbo, com Q U e não com K, isto é resultado de uma educação que dá certo?, com certeza a maioria das crinças aprendem a ler, e a calcular, mas a minoria das crianças interpretam a notícia, a propaganda política, ou buscam o livro se o professor não indica, a maioria sabe somar e diminuir, mas nomercado dificilmente sabe quanto de carne moida que custa 3,80, vai conseguir levar com um real... sã pequenos exemplos que serviriam com tese de mudança educacional, mas que jamis são colocadar em pauta para mudar ou para implantar novas políticas públicas, não apenas advindas do governo, mas priorizadas por educader]es. Não correto afirmar, mas é pertinente discutir: a grande maioria das professoras e professores não está disposta a modificar a educação.

Programa Brasil Alfabetizando.
Buscamos então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tivemos uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

Um terceiro programa de política pública é a questão da Escola Aberta, com bastante divergência entro o grupo da sua eficácia, mas levando em conta que é uma alternativa e a educaçãoi como tudo é feita de construções e não de coisas prontas, é necessário apostar no que a maioria se coloca a disposição de acredita, mas não podemos nos iludir com voluntariados que querem "lavar a alma " por estarem fazendo o bem para os "pobrezinhos".

É um longo caminho a percorrer e a nossa formação tem sido de suma importância neste percurso.


Questão de considerações finais:


A partir da colocação da tutora Suelem, uma pequena reflexão sobre a questão final do forum:

"são todas as redes educionais que estão com defasagem qualitativa na educação? Quais são os fatores que poderiam indicar esta defasagem, em determinadas redes de ensino?"
Sim, todas as redes estão defasadas.

1-Vamos ao ponto de formação. Na rede privada, a grande maioria dos profissionais é formado e pós graduado, mas não são todos. Temos aí o exemplo do Marcelo. Na rede pública, a maioria eemagadora não tem graduação e grande parte nem formação específica, fica aí uma defasagem que tem décadas para ser recuperadas.

2- Na questão da informática: Muitas escola tem computador, mas não temos computadores em todas as salas de aula, e na maioria das escolas os alunos tem acesso ou em aulas específicas com duplas em cada máquina. e na rede pública, a grande minoria tem laboratórios e acesso a informática, basta ver a rede de são leopolod que a passa firmes a partir do novo governo, mas ainda lenmto perto do que necessitamos, possui espaço de informática em menos da metade de suas escolas.

Mas é pra isso que estamos na luta, para modificar isso pois acreditamos que é possível.


Base teórica:
A.J. AKKARI - Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:Entre Estado, Privatização e Descentralização



domingo, janeiro 07, 2007

:: ECS 11 - Complementação ao texto Final


A partir da colocação da tutora Suelem, uma pequena reflexão sobre a questão final do forum:

"são todas as redes educionais que estão com defasagem qualitativa na educação? Quais são os fatores que poderiam indicar esta defasagem, em determinadas redes de ensino?"

Sim, todas as redes estão defasadas.

1-Vamos ao ponto de formação. Na rede privada, a grande maioria dos profissionais é formado e pós graduado, mas não são todos. Temos aí o exemplo do Marcelo. Na rede pública, a maioria eemagadora não tem graduação e grande parte nem formação específica, fica aí uma defasagem que tem décadas para ser recuperadas.

2- Na questão da informática: Muitas escola tem computador, mas não temos computadores em todas as salas de aula, e na maioria das escolas os alunos tem acesso ou em aulas específicas com duplas em cada máquina. e na rede pública, a grande minoria tem laboratórios e acesso a informática, basta ver a rede de são leopolod que a passa firmes a partir do novo governo, mas ainda lenmto perto do que necessitamos, possui espaço de informática em menos da metade de suas escolas.

Mas é pra isso que estamos na luta, para modificar isso pois acreditamos que é possível.

Carme, Marcelo, Márcia, Silvana, Roseli.


:: ECS 11 - Texto Final - Desigualdades - Grupo Cê


ECS 11 - Texto Final


Márcia, Silvana, Roseli, Marcelo e Carmem.


Refletindo a partir de A.J. AKKARI


Possuimos uma educação pública bastante ineficaz, e quando faloi de ineficaz não estou dizendo que a forma que a realizamos é ruim, não é isso, pois temos profissionais nas escola públicas em todos os níveis da mais alta estirpe, possuímos espaços públicos muito bem eqquipos. É claro que há escolas defasadas e outras sem estrutura alguma e também profissionais relapsos que denigrem a imagem do professor como profissional. Entretanto a questão que deve ser avaliada, é uma questão cultural que se estabelece no país a partir de sua colonização a partir de 1500. Veja que não é uma questão de lugar comum, mas uma avaliação histórica, " Se tu ensinas ao teu filho que deves bater na porta e pedir licença para entrar em qualquer lugar desde a mais tenra idade, ele o fará assim sempre", porém se isso não ocorrer ele entrará sem predir licença e assim achará sempre correto." E isso acontece com a nossa educaçõa, ela é uma traca de favores desde a mais tenra idade do pais e não um direito do cidadão, pois cidadão neste país é algo que só se conheceu a partir da década de noventa com a insersão de programas sociais e de movimentos populares através de ONGs com grande visibilidade, porque antes tudo isso era restrito a pquenos grupos marginalizados que propunham democracia, socialismo, cidadanis... Então o acesso a educação é complicado. Se partimos de uma premissa de favor, troca de favor, troca de bens, a transformamos em uma mercadoria, e por mais que as instituições privadas neguem a mercantilização do ensino, assim o fazem. N~/ao que seja errado, é apenas uma visão distin ta de ver o mundo. São questões de lados de desenvolvimentos, aqueles que apregoam o capitalismo, o neo liberalismo como forma de sociedade de sustento e vida e outras formas que visem oportunizar a todos, q quando falamos de todos incluimos desde enriquecidos a empobrecidos, portadores de necessidades especiais, etnias diferenciadas, gênero ... Isto nos mostra a desigualdade que vivemos, basta observar uma escola privada, através de um sítio qualquer de uma escola privada e de uma pública, mesmo em uma pequena visita ao sitio de relacionamento Orkut vamos identificar um cem número de comunidades dedicadas a escolas privadas e um númro restrito a escola públicas. Isto nos mostra que a desigualdade real que nos apresenta o privado e o público.


Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Paulo Freire, Darci Ribeiro, José Dirceu, Flavio Koutzi, FHC, Augusto Boal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o país que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.


Os momentos educacionais:

1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!

Outra questão de mercado sao os livros didáticos de grupos educacionais que invadem as escolas privadas, escolas públicas, secretarias de município e o programa de livros didáticos do governo federal. A produção de material didático e os livros que são comercializados fazem uma fortuna na mão dos empreendedores privados que condenam a escola pública e suas verbas a uma ibernação de gerações.


A descentralização do ensino

Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordarmos com a maioria das coisas que o então candidato a presidência e ex ministro da educação Cristóvam Buarque, o professor tinha em seu plano de governo boas idéias de trabalho com as escolas de ensino fundamental , não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constrói a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

Na verdade é uma questão de classes sociais, já identificada por Marx no século XIX. A aproximação de público e privado inviabiliza o pacto neo-liberal.

E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????

Vitas aos Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC deparamos com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinhamos idéia. Claro que pesquisaamos sobre o ensino superior e encontramos o PROUNI, centanas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontramos o programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processo de parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual somos testemunha e vivenciamos. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.

No mesmo sítio Ministério da Educação encontramos o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar.

in Forum ECS 11 - grupo C

Estava pensando como as políticas públicas são diversas e como sãode difíceis implementações, citando Miguel Arroyo, as certezas e verdades construidas na educação sõa de difíceis nudabças. Vejop que por mais que se tenha idéias e as vezes dinheiro disponíveis, as escolas num termo geram junto com os professore e a comunidade são muito resistentes a fazerdiferente. è aquela história de que se deu certo até aqui, por que mudar. ou no meio popular, em time que está ganhando não se nexe. Ontem,mesmo, depois de sair do pólo, fui deônibus para casa, e no letreiro de destino estava escrito KILOMBo, onde deveria estar escrito QUILOMbo, com Q U e não com K, isto é resultado de uma educação que dá certo?, com certeza a maioria das crinças aprendem a ler, e a calcular, mas a minoria das crianças interpretam a notícia, a propaganda política, ou buscam o livro se o professor não indica, a maioria sabe somar e diminuir, mas nomercado dificilmente sabe quanto de carne moida que custa 3,80, vai conseguir levar com um real... sã pequenos exemplos que serviriam com tese de mudança educacional, mas que jamis são colocadar em pauta para mudar ou para implantar novas políticas públicas, não apenas advindas do governo, mas priorizadas por educader]es. Não correto afirmar, mas é pertinente discutir: a grande maioria das professoras e professores não está disposta a modificar a educação.

Programa Brasil Alfabetizando.
Buscamos então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tivemos uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

Um terceiro programa de política pública é a questão da Escola Aberta, com bastante divergência entro o grupo da sua eficácia, mas levando em conta que é uma alternativa e a educaçãoi como tudo é feita de construções e não de coisas prontas, é necessário apostar no que a maioria se coloca a disposição de acredita, mas não podemos nos iludir com voluntariados que querem "lavar a alma " por estarem fazendo o bem para os "pobrezinhos".



Base teórica:
A.J. AKKARI - Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:Entre Estado, Privatização e Descentralização



sábado, janeiro 06, 2007

:: Maria Luiza R. Riess/Avaliações finais 1 e 2


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Educação
PEAD



Interdisciplina Seminário IntegradorI



MEMORIAL





Maria Luiza Ramos Riess
Turma D
1º semestre
Pólo São Leopoldo





Dezembro/2006
Reflexões sobre minha trajetória no PEAD


Estar no PEAD hoje, foi uma conquista quase que inesperada, pois quando soube do curso por meio de divulgação na escola e de alguns colegas, deixei levar-me pelo medo da reprovação no vestibular. Acabou passando o prazo e encerrou as inscrições para o vestibular, veio então, o arrependimento de ter deixado passar esta oportunidade. Mas tal para minha surpresa quando soube da prorrogação quanto ao prazo de inscrições. Encorajada por colegas que já haviam se inscrito e também impulsionada pelo desafio, efetuei minha inscrição e fiz o vestibular com cara e coragem, sem ao menos ler algo sobre os conteúdos.

Acompanhei o gabarito pelo site da UFRGS, minha ansiedade aumentava em cada acerto, pois sabia que a redação pesava muito. Finalmente, para alívio meu consegui minha aprovação no vestibular e no dia 28 de agosto estava com o comprovante de matrícula em minhas mãos.

Ser aluna da UFRGS é um orgulho, sempre soube que o processo seletivo do vestibular é muito difícil. E ser do PEAD ainda mais por ser inovador e o primeiro da área da Educação a ser oferecido pela Universidade. Além de tudo isso me dá a chance de cursar a graduação numa Universidade Federal, tão bem conceituada.

Em minha escola foi uma festa, todas que haviam se inscrito passaram no vestibular. Ana Lúcia, Fernanda Beatriz, Daiany e eu, todas nós aprovadíssimas. Posso dizer que durante este semestre caminhamos juntas uma auxiliando a outra, passando materiais para xérox, trocando informações, idéias e fazendo desabafos, e acima de tudo uma dando apoio à outra, incentivando para que nenhuma desistisse mediante tantos percalços e obstáculos.

O mundo virtual foi um deles, uma adaptação desafiadora e estressante para quem pouco sabia sobre informática e que depois de 40 horas de trabalho escolar retornar para casa, atender a filhos e marido e esperar que todos se acomodem para enfrentar pela madrugada, outra carga horária de trabalho frente a um computador de internet discada, que me deixava ?louca? com sua lentidão.

Minha vida que já estava um tanto acomodada de casa para o trabalho e vice-versa mudou do dia para a noite, apesar de não precisar sair de casa para estudar horas de sono perdi em frente da tela do computador e lá também perdia a noção do tempo, mexendo, clicando e clicando até descobrir coisas que nunca imaginava fazer no computador.

As leituras sugeridas e trabalhos propostos pelas interdisciplinas muito acrescentaram e influenciaram minha vida pessoal e familiar, bem como profissional quanto educadora e modificaram meus pensamentos sobre educação que já necessitava de uma reciclagem. Até mesmo aquelas leituras feitas meio contra gosto de difícil entendimento e que muitas vezes precisei ler e reler várias vezes, para poder extrair meu entendimento sobre o assunto. Conhecer um pouco do conhecimento de grandes filósofos e pensadores que contribuíram com a educação, me fez repensar sobre minha prática educativa e sentir tamanha responsabilidade e comprometimento com o ?ser professora?, ser que não é dono do saber, mas que é mediador, incentivador dos aprendizes na busca de suas próprias soluções, para que se tornem indivíduos confiantes na sua capacidade, com autonomia de pensamento e decisão.

Li muito, assisti a filmes, comentei, participei dos fóruns das interdisciplinas aprendi muito também sobre as TICs e a utilizá-las,

Procurei, na medida do possível, sempre estar em dia com os trabalhos para que não acumulassem, pois sabia que a cada semana teríamos mais atividades para desenvolver.

Lembro das aulas presenciais que foram essenciais para o nosso crescimento. Conhecemos a todos os professores, alunos de São Leopoldo e tutores que nos auxiliaram do início ao fim de forma incansável.

Agradeço as palavras de apoio da Professora Cíntia e Professor Leonardo que nos tranqüilizaram nos momentos difíceis, bem como deram suas recomendações de que organizássemos da melhor maneira nossa vida particular, a fim conseguirmos conciliá-la com os estudos.

Agora posso dizer diante de tudo que valeu e muito para o meu aprendizado e que lutei contra todos os fantasmas que me perseguiram, do desespero, da angústia, do medo, da incerteza...

E hoje, no final deste primeiro semestre, estou mais confiante em meus propósitos como educadora, segura do que quero com a certeza que não sou mais a mesma que iniciou o PEAD e que modificarei muito na forma de pensar e ser até o final desta caminhada.



?Quem ensina aprende ao ensinar
e que aprende ensina ao aprender.?
(Paulo Freire)
São Leopoldo, dezembro de 2006.


Meu
?documento testemunho?


Razões pela minha escolha

Passando por um semestre intenso com respeito a uma proposta inovadora do curso de licenciatura em pedagogia à distância que abrangeu conteúdos específicos à educação, apropriação tecnológica e interação com diferentes professores, tutores e colegas, formando laços de amizade e trocas, realizei muitas atividades entre as quatro interdisciplinas:

· Seminário Integrador I;
· Escola, Projeto Pedagógico e Currículo;
· Escola, Cultura e Sociedade;
· Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação.

E dentre as quais selecionei para documento testemunho meu blog que pelo qual consumiu parte de meu tempo e também por ter exigido de mim paciência, muito esforço e dedicação. Nele visualizo virtualmente o desenvolvimento de minha caminhada na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, que crescia a cada semana que passava. Através dos blogs conheci colegas de outros Pólos e pude ver o desenvolvimento de seus trabalhos também.

Cada texto elaborado, cada imagem pesquisada, cada pensamento postados, cada comentário lido, cada trabalho de grupo discutido fazem parte de um aprendizado que com certeza levarei para sempre comigo.





Maria Luiza Ramos Riess



sexta-feira, janeiro 05, 2007

:: ECS-11 Políticas Educacionais


Grupo B:
Cláudia Costa
Cristiane Diel
Elisabete Neto
Grasiela Birk
Íris Dias
Sheila Oliveira
Zilma Vitória

A partir das visitas no site do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e da leitura do texto de A.J. Akkari observamos que a trajetória da educação em nosso país revela as desigualdades educativas e estruturais entre ensino público e privado.A LDB no seu Art.3º, garante não só , igualdade de condições e acesso e permanência na escola, como também o padrão de qualidade.No entanto ainda encontramos muitos problemas no sistema educativo brasileiro: a dificuldade de acesso à escola em algumas regiões do país, como no nordeste e no meio rural; a evasão escolar por alunos de baixa renda;a descentralização dos impostos prejudicando os estados mais necessitados;a precariedade de alguns estabelecimentos de ensino entre outros aspectos demonstram as falhas no sistema.
Causa espanto saber que o governo gasta mais para manter um jovem no sistema carcerário do que na escola. Além disso, existe grande disparidade entre a rede pública e privada. A escola pública é freqüentada por alunos de classes populares. Além destes aspectos o gasto que o estado tem com cada aluno é bem inferior aos dos pais de alunos de uma escola particular.Já, a escola particular é freqüentada pela elite que faz comparações entre as duas redes com ares de superioridade,sem levar em consideração a origem social de seus públicos. O sistema educativo brasileiro não é regido pela competição, mas pelo monopólio das escolas particulares sobre a qualidade.
É assustador perceber o quanto a desigualdade está se tornando parte do nosso dia a dia, e transformou-se algo tão natural que já convivemos com essa injustiça em todos os campos de nossa sociedade...Hoje nossa sociedade visa o TER e não o SER e quem acaba sofrendo com isso são as crianças. Também penso que todos deveriam ter a preocupação de formar seres humanos mais cultos e não somente nós professores.
Com certeza há muita gente desinteressada na cultura e na educação do povo, mas não podemos deixar de ter esperança de que existam políticos comprometidos com o futuro do nosso país e com a educação..Quanto aos professores, muitos reclamam de salário mas ganham até demais pro trabalho que realizam... talvez seja exatamente por isso que nossa classe é tão desvalorizada...Precisamos procurar nas escolas para achar professoras realmente interessadas em oferecer educação de qualidade... como as escolas particulares pagam mais, exigem mais e os pais COBREM O INVESTIMENTO om que contribui para que exista essa desigualdade tão grande entre o ensino público e o privado.
O fracasso da educação pública no Brasil deve-se também a má formação dos profissionais de educação, ao pouco incentivo para procurarem atualização e também aos baixos salários. Os professores chegam a trabalhar 60 horas para viverem com um mínimo de dignidade.Desta forma a capacitação dos profissionais fica comprometida pela falta de tempo.
Oferecer educação de qualidade e oportunidades iguais a todos é dar a chance dos pequenos crescerem. A quem isso interessa?Além disso, quanto mais culta a população for, mais refletirá sobre seus votos, governantes, etc... A quem isso interessa?
O poder aquisitivo é a maior causa da desigualdade social e educacional em nosso país. Aqueles que têm sua fortuna querem mantê-la, e para isso não é interessante que os outros (de menor renda) venham a competir com os seus filhos, netos, etc., para a elite dominante é mais interessante que a educação mantenha a ordem social. É revoltante saber que os filhos da classe dominante, tendo plenas condições de pagar por esta formação, preenchem as vagas excluindo os alunos das classes menos favorecidas. O ingresso nas universidades federais, através de vestibular por alunos que freqüentaram o ensino médio em escolas particulares prejudica os alunos vindos da escola pública; pela desigualdade das duas redes. O ProUni ? Programa Universidade para todos vem amenizar o descontentamento da população concedendo bolsas de estudo integrais e parciais para alunos de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais em área específica,em instituições privadas de educação superior,em contrapartida o estado oferece isenção de alguns tributos aquelas que aderem.
Portanto,para oferecer um ensino de qualidade para todos os alunos, inclusive os da rede pública, é preciso incentivo dos governantes e vontade de todos os professores. Precisamos formar estudantes conscientes, críticos e criativos, para atuarem em sociedade,para tanto, os professores também precisam estarem conscientes e comprometidos com sua profissão. Paulo Freire aborda esta questão em seu livro "Pedagogia da Autonomia", explica que o educador consciente das injustiças e desigualdades sociais, com uma prática político-pedagógica é capaz de incentivar os alunos a fazer uma análise crítica da situação e a intervir no mundo para que ocorram mudanças.Não podemos ficar de braços cruzados diante do descaso com o a educação pública em nosso país.


:: ECS11


Sexta-feira-Janeiro 05,2007
ECS-Atividade11


Universidade Federal do Rio Grande de Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Aluna:Carla Rosane Maus Pólo: São Leopoldo
Atividade Nº: ECS-11 ( final )



Conforme texto de A. J. AKKARI, no Brasil, mais que em outros países do Sul, a escola constitui um produto social desigualmente distribuído.
No Brasil, há uma constituição progressiva - de um sistema educativo fragmentado, compreendendo várias redes de velocidades diversas.
Podemos distinguir quatro períodos principais da história das lutas em prol da escola pública no Brasil. Pelas condições históricas da constituição do sistema educativo brasileiro revela os principais debates ideológicos contemporâneos no país.
O primeiro período acabou com a promulgaçaõ, em 1962, pelo Congresso



quinta-feira, janeiro 04, 2007

:: Elisabeteneto - Avaliacao Final 2


Elisabeteneto - Avaliacao Final 2 (RELATORIO)
avaliação final - relatório

Elisabeteneto - Avaliacao Final 2 (SLIDES)
avaliação final - slides


:: neusasiqueira1_avaliacaofinal1


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ? UFRGS.

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA ? EAD.

PÓLO SÃO LEOPOLDO.

INTERDISCIPLINA SEMINÁRIO INTEGRADOR.

TURMA ?D?

1º SEMESTRE

ANO 2006

ALUNA NEUSA MARLENE SIQUEIRA

AVALIAÇÃO FINAL 1

MEMORIAL DESCRITIVO


? A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para que eu não deixe de caminhar.?
Fernando Birri, cineasta.



Minha história e minha paixão pela educação, começaram muito cedo e distante de São Leopoldo.

Quando criança morava no interior de São Luiz Gonzaga, época de muitas dificuldades e poucos recursos, mas época em que se formavam grandes valores e bons hábitos e atitudes. Na inexistência de meios de comunicação e informação, como por exemplo, a televisão, o tempo era ocupado com leituras de livros, diálogos e brincadeiras criativas.

Tive no meu tempo de criança, o privilégio de conviver com professores que vinham lecionar na localidade e se hospedavam em minha casa, por ser perto da escola e possuir espaço.

Meu pai homem calmo e extremamente correto, apesar de pouco estudo muito inteligente, via o professor como um ser muito especial. Eu ganhava de presentes dos professores livros de historinhas infantis, que eram minhas relíquias.

Quando terminei a 8ª série, o meu avô materno já morava em São Leopoldo, vim morar com ele para cursar magistério no Colégio São José.

Em 1981, concluí o curso e fiz estágio na Escola Salgado Filho, onde permaneço até hoje como professora. Estes vinte e cinco anos de caminhada no magistério Leopoldense foram anos de muitas lutas, conquistas, derrotas, alegrias, tristezas, satisfações e insatisfações, tanto na vida profissional como para a educação.

Posso citar alguns fatos importantes da história do magistério público Leopoldense a qual participei:
- Criação do Sindicato dos Professores;
- Diversas lutas e reenvidicações para melhoria da carreira dos professores e do ensino em geral do município;
- Criação do Plano de Carreira do magistério;
- Conquista da eleição de diretores de escola;
- Anos de luta em prol de um prédio novo para a Escola Salgado Filho, entre outras.

Moradora desde 1983 no mesmo bairro em que se situa a escola, tenho um ótimo relacionamento com a comunidade escolar e para isto sempre mantive uma postura íntegra de muito respeito e socialização.

Nesta minha fala tentarei explicar o motivo pelo qual, em todo esses longos anos não busquei uma formação superior. Casei logo no início da minha carreira profissional, a casa própria foi prioridade, depois vieram as duas filhas, a parte financeira sempre muito no ?limite?, contribuí para que minha irmã fizesse o curso de magistério, hoje é professora no município de São Luiz Gonzaga, em suma o problema foi mesmo financeiro.

Mas no contra ponto, posso afirmar que apesar de não ter estudado, nunca fiquei apática ou acomodada, muito pelo contrário, penso que sempre fui muito inquieta em relação a minha profissão e a educação como um todo. Mantive-me sempre bastante integrada com todas as mudanças pertinentes à educação. Quando participava de palestras e reuniões, sempre procurei tirar o máximo de proveito para aperfeiçoar as minhas práticas em sala de favor do aluno. Dentro da escola sempre tivemos espaços para discussões em favor do crescimento profissional coletivo e melhoria do ensino.

Também não posso deixar de mencionar aqui, a importância que o partido político a qual me engajei em 1983 e participo até hoje, teve no meu crescimento profissional, no aperfeiçoamento do meu senso crítico e na minha formação cidadã. E hoje, esse partido que é governo me possibilita ainda mais, a minha formação superior, através das políticas educacionais.

Logo quando soube da possibilidade deste curso, fiquei eufórica e tive a certeza que passaria nas provas e faria o curso. Mas depois das primeiras aulas, pensei em desistir, achava tudo muito difícil, conhecer os programas, leituras, entender as atividades, produzir textos, postar no blog, copiar, fazer e postar arquivos, foi aí que percebi o quanto ainda poderia e deveria aprender. Parei, reorganizei o meu tempo, a minha vida e segui.

Hoje com muita alegria e orgulho, digo que estou vivendo uma nova fase em minha vida pessoal e profissional, pois este CURSO DE PEDAGOGIA, QUALIDADE UFRGS, À DISTÂNCIA E GRATUÍTO, é sem dúvida para mim um sonho, um sonho realizável. A minha vida inteira sonhei com uma formação superior, não apenas para ter um diploma a mais, mas sim, para poder participar dos assuntos pertinentes à educação com mais segurança com embasamentos teóricos e para contribuir com a melhoria do ensino.

Este curso já no primeiro semestre me proporcionou inúmeras aprendizagens, uma delas é a área da informática. Eu que pensava, antes do curso, que não precisava saber muito em relação a esta tecnologia, tenho hoje consciência que é fundamental que os professores tenham um conhecimento considerável nesta área, para que as aulas se tornem mais prazerosas e haja um avanço no ensino.

Tenho a expectativa de que este curso, não é curso vinculado a decorar fatos, e sim proporcionar uma trajetória de construção de conhecimentos, com o objetivo concreto de melhoria da qualidade do ensino, e assim concluo, dizendo que estou bastante animada em aprender para poder enriquecer minhas aulas, beneficiando assim sem dúvida os alunos, que são objeto maior dentro da realidade escolar.

Estou cheia de planos para o próximo ano letivo em relação a transformar a aprendizagem dos alunos em algo prazeroso e agradável.

NEUSA MARLENE SIQUEIRA


:: neusasiqueira2_avaliacaofinal2


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ? UFRGS

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA ? EAD

PÓLO SÃO LEOPOLDO

INTERDISCIPLINA SEMINÁRIO INTEGRADOR

TURMA ?D?

1º SEMESTRE

ANO 2006

ALUNA NEUSA MARLENE SIQUEIRA

AVALIAÇÃO FINAL 2

DOCUMENTO TESTEMUNHO







SEMANA 12/ ECS 11- POLÍTICAS EDUCACIONAIS

REFLEXÕES - POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL - EDUCAÇÃO ESCOLAR
O Brasil historicamente é marcado por lutas e mudanças no sistema educativo.
Atualmente vem se observando mudanças consideráveis nas políticas educacionais, em prol da escola pública. Programas que vem de encontro a garantir uma escola que consolidariza a qualidade do ensino, respeitando a autonomia dos sistemas e colocando a tecnologia a serviço da educação.
Os educandos atualmente provêem duma sociedade multicultural com uma diversidade de famílias, culturas, raças e níveis sócio-econômicos... A todos devemos um sistema educativo eficiente, solidário e respeitador, que cumpra com a função de formação cidadã.
É importante considerar que o ensino fundamental é uma etapa extremamente importante para o desenvolvimento integral do ser humano. Os estímulos nos primeiros anos definem seu sucesso escolar.
O Ministério da Educação, em parceria com os estados e municípios vem implantando programas e ações comprometidos com a educação básica. Entre os programas, está a ampliação do ensino fundamental para nove anos, que incluirá milhares de crianças que hoje estão fora da escola; a formação de professores, beneficiando progressivamente a todos na habilitação, formação e atualização; Programa Universidade para todos (ProUni), maior programa de concessão de bolsas de estudo da história da educação brasileira, para estudantes de baixa renda; equipamentos tecnológicos, como computadores e DVDs, além de livros didáticos, literatura, dicionários...
Com essas medidas, cabe aos estados e municípios o compromisso no cumprimento das suas atribuições de modo responsável. Ficando a cargo dos municípios, juntamente as instituições de ensino e comunidade, a elaboração de um projeto pedagógico que crie condições favoráveis para o desenvolvimento democrático dessas ações.
Para que esses programas funcionem de maneira eficaz, deve-se considerar aspectos da realidade do educando. Para isso é necessário que a instituição escolar estabeleça relações democráticas com a comunidade, com vistas à reorganização curricular.
A garantia de condições dignas de trabalho, formação e qualificação dos trabalhadores em educação; equipamentos tecnológicos educativos; escolas bem estruturadas fisicamente e principalmente o comprometimento do professor com a aprendizagem e formação cidadã de seus alunos, me leva a acreditar que é possível construir uma nova realidade educacional no Brasil.





JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO DOCUMENTO TESTEMUNHO



Escolher uma atividade entre tantas com assuntos interessantes das quatro interdisciplinas, não é uma tarefa fácil.

Poderia escolher as atividades das interdisciplinas EPPP ou ECS que me levaram a refletir sobre Paulo Freire ou uma das atividades da TIC, mas optei por escolher a ATIVIDADE 11 DA INTERDISCIPLINA ECS, que trata das POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL, que na minha concepção é um assunto amplo e importante.

Esta atividade me oportunizou dois pontos importantes, que é o conhecimento e a reflexão.

CONHECIMENTO:

- Conhecer mais detalhadamente os atuais programas educacionais do Brasil, a nível federal, estadual e municipal e também a incumbência de cada órgão, bem como os das instituições escolares.
- Comparar as atuais políticas educacionais com as de décadas anteriores e perceber que houve uma grande evolução na educação do Brasil.




REFLEXÃO:

- Associar que este curso de formação, o qual estamos fazendo, depende das políticas governamentais adotadas, bem como, as inovações tecnológicas que aos poucos chegam às escolas (computadores, DVDS...).
- Quando falo em políticas educacionais, também não poderia deixar de mencionar Paulo Freire, que teve todo um programa educacional de transformação impedido de ser desenvolvido no Brasil, Por não ser de interesse governamental, que as classes menos favorecidas do Brasil fossem beneficiadas, em relação ao seu desenvolvimento intelectual e cultural (anos 60).
- Por fim, o papel do professor, como peça fundamental, no processo educacional de melhoria da qualidade do ensino, pois é ele que promove o desenvolvimento dos projetos, através de suas práticas cotidianas. Quanto maior os saberes do professor, melhor será a qualidade do ensino de um país.




NEUSA MARLENE SIQUEIRA



quarta-feira, janeiro 03, 2007

:: Avaliação final 2


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS
Licenciatura em Pedagogia a Distância
PEAD
Atividade Final 2
Seminário Integrador
Pensar e escolher uma única atividade não foi fácil, frente a inúmeros trabalhos que realizamos. Tive que vencer muitos desafios para superar obstáculos que surgiram no decorrer do semestre.
Senti muitas angustias e dificuldades frente ao uso das tecnologias, pois não tinha muita familiaridade com as mesmas, mas tive que me render ao uso da máquina e dar um jeito de aprender.Pensei até mesmo em desistir, por não conseguir ter o temo suficiente para realizá-las, já que a maioria das produções exigia muita leitura, as quais eram bastante complexas.
Escolhi como testemunho dos trabalhos realizadas o meu blog individual, o qual contém muitas produções. Esta era uma ferramenta desconhecida, não sabia o que era um blog.
Achei ótimo utilizar esta forma d interação de troca de experiências, de aprendizado colaborativo e que não exigia muito desconhecido de html. Pude utilizar o blog como um diário pessoal, onde coloquei meus desabafos.
Mesmo sendo virtual me senti próxima de colegas e professores, é um mundo que amplia a interação e o conhecimento.
Acredito que este serviu para aprimorar meus conhecimentos e aumentar a confiança na minha prática pedagógica.
Trabalhar com ferramentas desconhecidas é instigante e inovador. Neste blog fica visível como consegui superar as dificuldades me aprimorando no uso das tecnologias e dos conhecimentos científicos, porém isto é só um pouquinho do que aprendi, espero poder aprender muito mais e enriquecer cada vez mais o meu trabalho.

http://alinevleal.blogspot.com


:: Memorial Aline Veloso Leal


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
PÓLO DE SÃO LEOPOLDO












MEMORIAL









INTERDISCIPLINA: SEMINÁRIO INTEGRADOR
TURMA: D
1º SEMESTRE
Este ano que passou foi marcado por muitos acontecimentos importantes em minha vida, alguns momentos muito alegres, outros tristes. O mais alegre foi o nascimento do meu filho e o mais triste o acidente que meu pai sofreu, ficando 30 dias hospitalizados na Uti, mas no final tudo ficou bem.
Para o ano de 2006, tinha como meta retornar aos estudos, pois seria agora ou nunca, então prestei vestibular na ULBRA, mas não pude cursar devido ao alto valor da mensalidade, então fiquei entristecida. Dias depois fiquei sabendo que a FEEVALE teria um novo vestibular para preencher as vagas do curso de Pedagogia Fisem (o curso tem descontos e ocorre aos finais de semana), prestei vestibular novamente e fui aprovada, fiz a matrícula e estava empolgada. Como estava grávida e meu filho nasceria em fevereiro teria que fazer as atividades em domicílio, tendo 90 dias de licença maternidade, mas com a chegada do Enzo as coisas complicaram, não podia deixá-lo o dia todo sem amamentá-lo, então acabei desistindo mais vez.
A minha irmã também havia feito vestibular na vestibular na FEEVALE e continuava cursando, apesar das dificuldades. Foi aí que ficamos sabendo por intermédio de uma amiga dela, sobre o vestibular da UFRGS e o curso a distância.
No primeiro momento não queria prestar o vestibular, já estava muito frustrada por tantas tentativas, mas pela insistência da minha irmã, fomos fazer o vestibular, e que alegria, nós duas fomos aprovadas.
Tinha certo receio do curso à distância, ou até posso dizer preconceito, pois acreditava que o curso não teria qualidade.
Com o início do curso, o meu conceito foi se modificando e fico feliz em poder dizer que sou aluna da UFRGS em um curso à distância, e principalmente modificar o rótulo que as pessoas fazem a respeito.
Na minha vida pessoal, foram muitas mudanças desde o início do curso, não foi fácil conseguir organizar o tempo, com o número de atividades para serem realizadas (leituras, produções escritas, ...), bem como com as que já possuía, trabalho, casa, família,... O que também dificultou muito foi o acesso à internet, devido à mesma ser discada, por isso não é em qualquer horário que posso trabalhar. O excesso de valor na conta telefônica foi motivo de muitas discussões, mas tudo bem.
Também fiquei muito tempo afastada da família, devido a tantas tarefas em cada uma das interdisciplinas.
Estudar na Ufrgs, com certeza é um privilégio e eu estou muito feliz em conseguir realizar o sonho de cursar uma graduação, a qual abre muitos caminhos na sociedade atual.
No decorrer do semestre realizando as tarefas pude acrescentar muitos conhecimentos novos e mudar conceitos já adquiridos, trocar idéias e experiências com colegas e professores.
Outra coisa muito importante é o embasamento teórico, o qual proporciona em nossa prática mais segurança. Todas as produções serviram para aprimorar e refletir sobre a minha prática pedagógica. Acredito que tudo foi muito significativo durante este semestre, o aprendizado coletivo e a maneira não convencional de adquiri-lo, utilizando as ferramentas da internet, com as quais não estava habituada, foram muito válidos e estamos somente no começo, temos muitas coisas para aprender no decorrer do curso, fiz o possível para realizar todas as produções e acredito que tive um bom desempenho.



:: Avaliação Final 2


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS
Licenciatura em Pedagogia a Distância
PEAD
Atividade Final 2
Seminário Integrador


Durante este semestre foram inúmeras atividades realizadas, algumas simples, mas a maioria complexas. Em vários momentos senti dificuldades, pois não tenho acesso a Internet, o tempo que possuo livre é curto e as leituras foram complexas. Tive muitos momentos de angústia e ansiedade, pensando até em desistir do curso. Mas, devido ao incentivo da minha família, ainda estou persistindo. Vejo ainda, certa dificuldade em realizar trabalhos em grupo, uma vez que o meu tempo diante do computador é curto, não conseguindo contatar com todas as colegas em tempo hábil, porém, sinto que é necessário rever esta sistemática.
Em testemunho das aprendizagens que vivenciei durante este semestre, escolhi para comprová-las meu blog. Este, é um recurso como se fosse um diário, sendo que nele podem conter quaisquer tipo de informações. No início, senti uma certa dificuldade em utilizar esta ferramenta, mas aos poucos fui me apropriando deste conhecimento. Ainda pretendo aprimorar o uso desta tecnologia, inserindo mais recursos ao meu blog, e realmente tornando-o um diário.
Acredito, que através do meu blog, é possível visualizar o meu crescimento durante esta caminhada, onde é evidente, que muitas dificuldades já foram superadas, mas ainda há muito que melhorar. As produções, as reflexões, enfim. Tudo o que contribuiu para que eu começasse a olhar com outros olhos a educação, está postado em meu blog.


http://fabianavleal.blogspot.com


:: Memorial- Fabiana veloso Leal




Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
PEAD
PÓLO DE SÃO LEOPOLDO









MEMORIAL
Atividade Avaliativa






Interdisciplina Seminário Integrador
Professores Coordenadores: Cíntia Boll e Leonardo Porto
Aluna Fabiana Veloso Leal

São Leopoldo, 04 de janeiro de 2007.


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS
Licenciatura Em Pedagogia a Distância
PEAD
Memorial Descritivo

Este ano foi um pouco atípico em minha vida. No final de 2005, início de 2006, decidi que iria estudar, pois precisava buscar uma graduação. Então, prestei vestibular na ULBRA e fui aprovada, mas no momento da matrícula, descobri que, como o valor era muito alto, não poderia estudar. Fiquei bastante decepcionada, mas não desisti da idéia.
Busquei informações em outras Universidades, e acabei descobrindo que a FEEVALE faria um novo vestibular, para preencher as vagas que ainda estavam sobrando. Novamente fui aprovada e iniciei o curso de Pedagogia FISEM (final de semana), sendo que trabalhava 20 horas só para custear as despesas com o curso. Por intermédio primeiramente de uma colega, fiquei sabendo que a UFRGS estava promovendo um vestibular-edição especial - para professores já nomeados na função. Posteriormente, através do jornal, inteirei-me de todas as informações. Senti, que esta seria a minha chance de iniciar e concluir um curso de graduação em Pedagogia.
Participei do processo seletivo, com bastante receio em não conseguir aprovação, já que não havia me preparado e há um certo tempo estava afastada de conteúdos mais complexos. Porém, para minha surpresa, fui aprovada.
Até aqui, tudo tranqüilo, mas iniciado o curso as modificações foram muitas no meu dia-a -dia. No começo sentia-me um pouco constrangida em dizer as outras pessoas que fazia um curso à distância, pois inclusive eu, sempre fui um pouco preconceituosa em relação à qualidade que os mesmos ofereciam, devido a comentários sobre alguns cursos feitos por colegas, aqui na região. No entanto, ao longo deste semestre, fui quebrando paradigmas e revendo alguns dos meus conceitos, e hoje afirmo e falo para quem quiser ouvir, que faço um curso à distância, que sem dúvida, pelas experiências que já tive, nos cursos que havia iniciado e não concluí (Educação física, Enfermagem e Pedagogia), que a qualidade deste curso é incomparável a de um curso regular.
Em minha vida pessoa, não só eu, como a minha família, também perceberam as mudanças que ocorreram após o início do curso. Devido a não ter acesso a Internet banda larga, necessito sair de cãs e me deslocar a cãs de parentes ou curso de informática, ou a lan house, passando assim, um longo tempo ausente do convívio familiar. Também, quando estou em cãs, necessito estar lendo e fazendo as minhas produções, já que o número de atividades é grande. Foi preciso, realmente utilizar e aproveitar o tempo da melhor forma possível, para conseguir realizar as tarefas propostas por cada interdisciplina. Sem dúvida a sociedade valoriza e respeita mais as pessoas que já possuem curso superior, ou que estão buscando essa formação, e quando digo que sou aluna da UFRGS, é visível a expressão de admiração e espanto das pessoas.
Gostaria de citar algumas expressões utilizadas por uma professora na semana presencial que tivemos no início do curso, onde ela disse: -A UFRGS não é para qualquer um!, - Acharam que seria fácil se aluno da UFRGS? Realmente, naquele momento eu percebi como iria se desenvolver o curso. Nada de ?conversa fiada? ou brincadeiras. Há uma seriedade em todos os trabalhos realizados.
Em meu trabalho, pude aprimorar muito do que já vinha fazendo e realizar muitas coisas novas, uma vez que se tornou um facilitador o fato de que a turma é composta exclusivamente por professores, sendo possível uma troca de experiências constante e também, que o conhecimento científico nos proporciona segurança para agir conforme é preciso.
Ao longo das leituras, discussões e produções fui relacionando sempre, com as minhas vivencias e refletindo sobre o que fazia certo e o que ainda precisava melhorar. Os conteúdos estudados na interdisciplina Escola, Projeto Político Pedagógico e Currículo, por exemplo, contribuíram muito na avaliação e reformulação que fizemos no Projeto Político Pedagógico em minha escola.
Penso que a cada autor que estudamos acrescenta algo para nossa concepção de educação e aprimora nossa prática pedagógica. Porém, o legado desses autores é expressivo e também muito complexo, o que requer muita leitura, reflexão e estudo.
Neste semestre, todo esse conhecimento acresceu e muito no meu pensamento sobre educação. No entanto, tenho certeza, que não é em apenas um semestre que as mudanças significativas ocorrerão, e sim ao longo do curso, em cada semestre, juntando as aprendizagens de cada interdisciplina, as trocas e as construções coletivas.
Durante este período, a minha maior dificuldade, foi com relação ao número de atividades, o tempo para fazê-las e o acesso a Internet (sem previsão para o meu bairro) e a realização de trabalhos em grupo. Também, não entendi muita bem a finalidade da tutora da sede, uma vez que nunca recebi qualquer aviso ou contato por parte da mesma.
Enfim, ainda estou me apropriando de tantas novidades com relação ao curso, principalmente no que se refere ao uso da tecnologia. Mas considero um grande avanço o meu desempenho, visto que, em tão pouco tempo consigo perceber meu próprio crescimento, principalmente em minhas produções. Todavia, pretendo aprimorar e aproveitar em minha docência os conhecimentos aqui adquiridos, adequando-os a realidade em que minha escola está inserida.




:: Memorial



Não imaginava que em menos de um ano minha vida passaria por tantas mudanças.
Vamos ao início...inscrição feita na Escola,via email,pagamento na sala no ginásio...onde iniciaram-se as surpresas da vida.Conheci Márcia Santos(uma colega iluminada),corremos juntas para tirar xerox dos nossos documentos...início de uma grande amizade.
Dia da prova;totalmente ?fora da casinha?,não havia estudado nada,havia perdido meu pai há 15 dias.Realizei primeiro a redação,depois o restante da prova...jamais imaginaria ser aprovada.
Bem,dia de aula presencial...muitas dúvidas...insegurança...
Tudo virtual...um mundo a ser descoberto
Uma mudança de hábitos,na vida,na rotina diária...
Trabalho nos dois turnos(manhã e tarde),com alunos;uma casa para organizar...e mais uma surpresa...conheci meu atual marido...
Blogger,pead,roda...meu Deus...uma loucura.Abre,fecha,copia,recorta,lê,posta fotos,espia blogger das colegas,resume,chora,tenta novamente...e assim o tempo vai passando.Novas experiências,novos conhecimentos..textos brilhantes...outros conflitantes...
Bem,falei em mudanças...
Queridas colegas e Marcelo,aproveito a oportunidade deste memorial para comunicar a vocês que, minha caminhada encerra por aqui...Agradeço pelo carinho de todos,em especial a Márcia e a Zilma.
Na vida,precisamos fazer escolhas...e eu fiz a minha.
Estou acompanhando meu marido...vou morar um pouquinho longe daqui...e não terei condições de continuar essa caminhada iniciada com vocês.Espero que cada um de vocês receba um beijo especial no coração!


:: memorialdocumentotestemunhomariahelena


MARIA HELENA
Sou pedagoga à distância. Este blog é destinado para postar trabalhos, bem como para participar do blog colaborativo. Serve também para emitir opiniões, bem como, saber as opiniões das colegas.
Quarta-feira, Janeiro 03, 2007
ecs9- versão inicial
Não participei da versão inicial desta atividade com o meu grupo, portanto vou fazê-lo agora:Sempre gostei de Marx e Engels, mas nunca tive a oportunidade de lê-los atentamente. Quando vi que iríamos trabalhar com estes autores, vibrei!Falar sobre o ensino da classe trabalhadora, requer uma visão otimista sobre o ensino/educação da mesma. Paulo Freire se assemelha às idéias destes autores, quando fala que devemos respeitar os saberes dos alunos, principalamente os das classes trabalhadoras.Também me parece que a idéia principal do texto, está muito viva, mesmo tendo se passado mais de um século, pois, a classe trabalhadora ainda continua oprimida. Seus filhos agora estudam, porém estudam em escolas públicas que lutam para sobreviver, para tentar transformar as realidades destes alinos.Portanto, esta é uma discussão que continua viva, latente em nossas mentes. Devemos agora transformar esta discussão em realidade, para que "todos" os alunos brasileiros tenham reais oportunidades, no ensino, bem como na vida.
posted by pedagoga á distância @ 1/03/2007 01:27:00 PM 0 comments links to this post
ecs9- versão inicial
Não participei da versão inicial desta atividade com o meu grupo, portanto vou fazê-lo agora:Sempre gostei de Marx e Engels, mas nunca tive a oportunidade de lê-los atentamente. Quando vi que iríamos trabalhar com estes autores, vibrei! Falar sobre o ensino da classe trabalhadora, requer uma visão otimista sobre o ensino/educação da mesma. Paulo Freire se assemelha às idéias destes autores, quando fala que devemos respeitar os saberes dos alunos, principalamente os das classes trabalhadoras.Também me parece que a idéia principal do texto, está muito viva, mesmo tendo se passado mais de um século, pois, a classe trabalhadora ainda continua oprimida. Seus filhos agora estudam, porém estudam em escolas públicas que lutam para sobreviver, para tentar transformar as realidades destes alinos.Portanto, esta é uma discussão que continua viva, latente em nossas mentes. Devemos agora transformar esta discussão em realidade, para que "todos" os alunos brasileiros tenham reais oportunidades, no ensino, bem como na vida.
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Quarta-feira, Dezembro 27, 2006
ecs 6- relato da participação no fórum
Minha participação no fórum foi tardia, mas acredito que sempre podemos deixar alguma contribuição. Como relatei no fórum, estes três autores são interessantíssimos para nós educadores, e pelo menos no meu caso, fico com vontade de ler mais sobre eles e ler também suas outras obras.Pelo que pude ler, as colegas colocaram as opiniões muito bem, sempre fazendo uma contraposição com a atualidade e com suas realidades nas escolas.
posted by pedagoga á distância @ 12/27/2006 05:15:00 PM 1 comments links to this post
ecs 10- relato inicial
Demorei para começar à participar das wikistórias. Então sentei novamente na frente do PC e tentei, consegui!!!Achei muito interessante esta atividade, porque nos dá oportunidade de revisitarmos um autor crucial para nós educadores Paulo Freire, e também nos oportuniza trocar idéias e opiniões. Ainda estou lendo PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, mas o trecho que mais me chama atenção é o que fala sobre o respeito aos alunos, porque também é o modo como tento trabalhar desde que me formei, para mim antes de tudo, inclusive do conteúdo( podem discordar de mim), deve vir o respeito ao aluno, ao que ele é, sente, e sabe.
posted by pedagoga á distância @ 12/27/2006 04:16:00 PM 0 comments links to this post
Quinta-feira, Dezembro 07, 2006
Sao Leopoldo
Sao Leopoldo
posted by pedagoga á distância @ 12/07/2006 07:42:25 PM 2 comments links to this post
Domingo, Novembro 19, 2006

posted by pedagoga á distância @ 11/19/2006 10:39:00 PM 0 comments links to this post
ECS4 - Visitas aos blogs
Sempre visito os blogs das colegas, principalmente quando foi para achar quem tinha a mesma figura para a ecs8.Gostei de ver o progresso das colegas com os recursos tecnológicos.Inclusive visitei blogs de outros pólos, coisa que antes eu não fazia. Fiz comentários principalmente nos blogs de algumas colegas que tinham a mesma figura que eu.Acho importante nos visitarmos e fazermos comentários, assim nosso trabalho será mais divertido quanto produtivo.
posted by pedagoga á distância @ 11/19/2006 08:55:00 PM 1 comments links to this post
Domingo, Novembro 05, 2006
ECS 7- MARX & ENGELS I
MARXNasceu numa família de classe média( Tréveris, 5 de maio de 1818- Londres, 14 de março de 1883), foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas(tais como filosofia, economia, história) já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos( Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu. Impedido de seguir uma carreira acadêmica, tornou-se em 1842 redator-chefe da Gazeta Renana. Com o fechamento do jornal pelos censores do governo prussiano, em 1843, Marx emigra para a França. Marx casou-se e constituiu família , passou por péssimas condições financeiras.Marx já havia sido privado da oportunidade de seguir uma carreira acadêmica na Alemanha pelo recrudescimento do absolutismo prussiano, que tornava suas posições como hegeliano de esquerda inaceitáveis, e, com a Revolução de 1848 e o exílio que se seguiu a ela, foi obrigado a abandonar o jornalismo na Alemanha e tentar ganhar a vida na Inglaterra como um intelectual estrangeiro desconhecido com meios de subsistência precários. Por diversas vezes recebeu auxílios financeiros de seu amigo e colaborador Friedrich Engels. DIALÉTICA DE MARXApesar de influenciado po Hegel, Marx diz ter invertido a teoria dialética deste. Ao passo que Hegel, entre outros de sua época, postulava a crença no Absoluto( estado, idéias), Marx veio a inverter essa ordem( chamando a si mesmo de Hegeleano às avessas). Coloca a produção material de uma época histórica como base da sociedade e, também a criadora da subjetividade dessa época.PRINCIPAIS OBRAS:* Manuscritos econômicos- filosóficos- 1844* A Guerra Civil na França* Crítica da Filosofia do Direito de Hegel* A Sagrada Família- 1845* A Ideologia Alemã- 1846* Miséria da Filosofia- 1847* MAnifesto do Partido Comunista- 1848* Trabalho assalariado e Capital- 1849* O 18 Brumário de Luís BonaparteEm 1867 Marx publicou o promeiro volume de sua obra mais importante: O Capital. É principalmente econômico, resultado dos estudos no British Museum, tratando da teoria do valor, da mais-valia, da acumulação do capital etc.
FRIEDRICH ENGELS
Protetor e principal colaborador de Karl Marx, Engels desempenhou papel de destaque na elaboração da doutrina comunista. Nasceu em 28 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895.
Engels foi um filósofo alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo cintífico ou marxismo. Ele foi co-autor de diversas obras com Marx, sendo a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.
Grande companheiro de Marx, escreveu livros de profunda análise social( assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e suas observações nesse periodo formam a base de uma de suas obras principais( A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra).
Sem dúvida nenhuma, Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas.
PRINCIPAIS OBRAS:
* A Situação das Classes Trabalhadoras na Inglaterra- 1845
* O Manifesto Comunista- 1848
* Anti-Düring- 1878
* A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado- 1884
* Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Alemã- 1888
* Do Socialismo utópico ao científico- 1890
A Liga dos Comunistas encomendou a Marx e Engels a elaboração de um texto que tornasse claros os objetivos dela e sua maneira de ver o mundo. E isto foi feito pelos dois jovens, um de 30 e outro de 28 anos. Portanto o Manifesto Comunista é um conjunto afirmativo de idéias, de verdades em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos- um tanto economicistas- para a compreensão das transformações sociais. Nesse sentido, o Manifesto é mais um monumento do que um documento... Determinante, forte: letras, palavras, e frases que queriam Ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocado no lugar "da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada membro na condição para o desenvolvimento de todos".
posted by pedagoga á distância @ 11/05/2006 05:38:00 PM 2 comments links to this post
Sábado, Novembro 04, 2006
imagem ecs8
Pessoal esta é a minha imagem, H1.Meu email é mariapead@yahoo.com.br
posted by pedagoga á distância @ 11/04/2006 04:08:00 PM 4 comments links to this post
Quinta-feira, Novembro 02, 2006
ECS 6- WEBER II
1) Ser/ estar x papéis:Eu sou Maria Helena, esposa/mãe.Eu sou professora há 20 anos.Atualmente estou professora na escola Farroupilha, ainda tenho mais alguns anos para trabalhar, quero me aposentar nesta escola, quando este dia chegar, continuarei professora, mas não mais desta escola.2) Nossa escola responde a uma mantenedora- a Prefeitura Municipal de Canoas( Secretaria de Educação- Smec)- existem certos aspectos que vem de cima para baixo e temos que respeitar, por exemplo: a data de início das aulas do próximo ano ou número de horas de reuniões pedagógicas que a Escola precisa ter, etc.Temos um Secretário de Educação, uma diretora de educação; na escola temos o diretor, o vice- diretor, o supervisor, o orientador, é uma hierarquia. Cada um destes membros detém algum tipo de poder.