domingo, dezembro 31, 2006

:: Memorial - Sandra Oliveira





Memorial:



Passei no vestibular!!!!!!!!!
E agora...!!?!!
Quem iria imaginar que euzinha, Sandra Oliveira, 46 anos, especial, mãe de dois filhos crescidos, professora há 26 anos, de uma vidinha complicada mas estabelecida, ainda iria enfrentar um vestibular...! Da UFRGS!!!!
E não é que foi!!!
E passei...!
O curso? Pedagogia ? Ensino à distância.
A primeira tarefa comprar um computador. O que eu tinha já estava vencido. Aliás, nem funcionava mais. E para mim era só uma caixa de jogar Paciência.
E vieram as primeiras aulas. Aulas presenciais.
Professores simpáticos. Colegas novas. Burburinho.
E o pânico!!!
Sim! Pânico total e absoluto!
Chegava em casa exausta. Acabada. Muito tensa.
Muitas vezes pensei com os meus queridos, compreensivos e plásticos botões: vou desistir, isto não é pra mim...estas coisas de tecnologia...internet...
Mas só os botões ficaram sabendo disto. E me ouviram calados, confidentes, e também não contaram pra ninguém.
Onde mesmo ficou aquela preguiça de fim de tarde...? Ctrl v...Chimarrão na sombra...? Ctrl v
As novidades foram deletando meu tempo livre e desconfiguraram as horas de preguiça...de conversa...de descanso...
Apresentei-me ao computador, estranho e frio monstro intolerante, totalmente indefesa.
As primeiras atividades foram feitas no susto: pbwiki, all pages, down load, acessa! Pode postar, mas save! Deletou? Imprime! Up load, faz de novo! E espera! Não conecta! Desconectou! Agora configura e entra na página! E espera! É discada! Ah, banda larga dos meus sonhos!
Vamos à trilha! Meu Deus! Uma trilha sem botas de borracha, nem protetor solar. Só os dois indicadores catando milho...feijão...arroz...
Planeja teu tempo!
Este é o mandamento!
E não é que sobram até horas!!
Agora fala da tua escola. Como ela é, onde ela está. Puxa! Como ela é bonita! E como ela mudou desde 86 quando comecei nela! Assim, todos os dias, sabe que nem se repara! E olha quanta coisa falta!
Precisa inserir figura! O quê? Inserir foto! Diminuir foto! Apagou tudo! Procura! Desconfigura!
Entra mais outra disciplina! E vem mais outra, atropelando. E tem mais?
Edit page! Usa o Word! Open Office! Quem sabe no webfolio! Rooda!
Aquela ?profe? diz que podemos bloggar. No meu blog ou no teu?
Então começo a ter TIC?s! Nervosos!!
Quando entraram as outras interdisciplinas comecei a passar mal. Chorava copiosamente, às 2 horas da madrugada, em frente ao insensível monstro ? máquina.
Só que agora não pensava mais em desistir. Nunquinha! ?Nunca de núncaras...?Desafio é desafio!
E entra no fórum lá. Bate papo ali. Lê os comments. Responde. Visita. Colocou tudo no webfolio? Não! Mensagem inserida!
Postagem seja feita, mas é muita coisa pro meu saber, coitado!Iiiiiiih...
Não entrou! Vou add e tc pro professor!
E aí começaram a aparecer os textos. Minhas paixões! Saramago! Paulo Freire! Engels! Marx! Durkheim! Comte! Sócrates! E descobri que de onde a professora acenava com aqueles textos menores, que se lê ? numa sentada?, havia outros textos guardados. Muitos outros textos! E todos os textos que eu tenha tempo de ler nesta e nas próximas encarnações! Que beleza!
Aí a curiosidade pegou. Comecei a vasculhar. Alguns dizem fuçar! Não gosto! Vasculhar parece mais...literário?
Só que o cronograma não dá folga.
E o tempo passa rápido! Como num email. Que nada! Vai ser on line!
Criei meu blog! E ?me achando?, criei um blog pessoal para colocar os textos, crônicas, poesias e contos, que meu lado de atrevimento inspirador se arrisca a escrever.
Mas comecei a visitar os blogs das colegas. Nossa! Quanta maravilha! Que gente aplicada e sabida!
Como meu blog, meu pbwiki, minhas postagens, meus slides, minha página estão ?pobrinhas?...?simplinhas?...
Ah! Mas pensando bem, pra quem só sabia o que eu achava que sabia, já fiz muito progresso! Pensa bem! Nem chamo mais meus filhos pra ligar o computador! Isto é que é progresso!
Formato! Hiperlinko! Salvo! Copio e colo!
Sabe que agora está bem divertido!
A última é o chat! Meio complicado, mas muito divertido. Muito sério e compenetrado. Só eu dizendo bobagens! Ainda bem que o ?profe? entende, que sou deslumbrada, e não me repreendeu! Até conversou comigo! Ou tc...! Xic...!!!!
Aprendi a fazer sozinha muitas coisas.
Tenho email, sei inserir links e figuras, posto meus trabalhos e abro minhas postagens, já falo em conexões e programas e, pasmem, enquanto espero abrir, jogo um Spider e tomo chocolate. Não sou uma expert?
Aprendi também a repensar e refazer, reorganizar e sempre tentar de novo.
Revendo tudo agora sinto que aprendi muita coisa nova e reencontrei muitas certezas perdidas. E estou crescendo! Um metro e cinqüenta e cinco e meio (!) de muito crescimento e aprendizado.
Aprender que se tem muito ainda que aprender é o maior aprendizado ( trocadilho meio bobo, mas muito certo!).
E lá se vai o primeiro semestre. Um pouco atropelado! Talvez meio incompleto! Um tanto inseguro! Mas com toda a certeza muito bem aproveitado.
Sei que é apenas o começo!
E este: apenas, mal empregado, é de uma dimensão eterna!
É o início de uma busca infinita de conhecimento!


:: Sandra Oliveira - Avaliação Final 2


Texto /justifica:



Nome: Sandra Oliveira

Aprendi muito neste semestre.
Todos os trabalhos que fiz foram novidades pra mim devido ao uso das tecnologias.
Foi um período de grandes descobertas, mudanças e releituras.
Nossas primeiras atividades foram no pbwiki, onde escrevemos um pouco da nossa história e iniciamos nossos caminhos pela tecnologia, seguindo a trilha.
Depois construímos nossos blogs onde registramos nossas reflexões, expomos nossas opiniões e conhecemos as opiniões dos colegas.É, sem dúvida um documento do nosso saber.
Acessamos nossos emails onde sabemos das novidades e podemos nos comunicar com os colegas e onde recebemos notícias diretas dos professores e tutores. É onde, as vezes, choramos um pouco também.
Descobrimos tantos recursos e muitas formas de comunicação.
O computador não fazia parte do meu cotidiano e quando queria jogar paciência chamava um dos filhos para ligar a máquina. Este era meu relacionamento com esta tecnologia.
O que mais me impressionou em tudo que aprendi neste semestre foi o webfolio, nossa pasta virtual para guardar nossos trabalhos. Fico vasculhando o meu e os webfolios das colegas e sempre aprendendo.
E preciso citar até mesmo os recursos mais simples como os editores de texto e as maravilhas do PowerPoint.
Fizemos releituras de Saramago, Marx, Durkheim, Paulo Freire, Libâneo...Então descobri o mundo das pesquisas virtuais. Agora estou o tempo todo que tenho em casa lendo no computador. Esta é a parte que mais gostei: as leituras.
Difícil escolher uma produção apenas, porque senti muita dificuldade em concluir meus trabalhos e muito orgulho a cada nova etapa vencida.
Não consigo definir a proporção que todas estas mudanças estão influenciando o meu pensar pedagógico, no meu embasamento teórico e mesmo no meu saber.
Porém o trabalho que escolhi foi a produção do jornal que foi pedido pela interdisciplina em que mais senti dificuldades: TIC?s.
Passei muito tempo pesquisando, coletando material, esquematizando tudo, somando, estabelecendo e na hora de postar não conseguia. Foi literalmente um sofrimento. Neste ínterim tive uma experiência pessoal muito sofrida que se juntou a uma segunda experiência pessoal mais sofrida ainda que foram a falta do meu aparelho que expôs minha vulnerabilidade perante os seres normais e a hospitalização do meu companheiro gerando a angústia da certeza da nossa vulnerabilidade perante a vida.
Foram situações aliadas as dificuldades de conclusão do meu trabalho que constituíram um desafio muito grande.
Sei que todas as vezes que rever meu jornalzinho vou lembrar desta passagem da minha vida e sentir um gosto de superação.
Sem contar que estão ali gravados algumas lembranças dos meus alunos deste ano.
Felizmente dificuldades superadas, mas com certeza deixaram marcas profundas.

Eis aí o meu jornal.

Talvez ele não demonstre o muito que aprendi no pbwiki, no blog, nas viagens da Su, nos caminhos das Tic?s, mas é um marco.



sábado, dezembro 30, 2006

:: Avaliação





:: Avaliação final2- DOCUMENTO TESTEMUNHO



Para apresentar aos colegas, tutoras e professores como documento testemunho, escolhi um trabalho feito para a semana 6 da disciplina de tecnologias de informação na educação, que foi realizado com a ferramenta power point e intitulado : O mundo mudou!
Com certeza este não foi meu melhor trabalho, poso dizer também que se a busca fosse unicamente pela qualidade e quantidade de produções eu citaria o Blog como referência.
Minha compreensão sobre o que foi pedido nesta tarefa de finalização dos trabalhos, foi de que deveríamos escolher algo que representasse além do que foi aprendido, algo que tivesse o poder de representar nossos sentimentos e satisfação com tudo de novo que passamos a viver.
Quando a professora Patrícia propôs a utilização da ferramenta power point, eu já tinha visto apresentações com ele, mas jamais tinha experimentado utilizar. Foi surpreendente, pois é divertido, gostoso, criativo, pode ser usada para fazer muitas coisas, tem bastante orientação e o que mais gostei é a possibilidade de usar som, imagem, efeitos, letras, etc; tudo em um mesmo trabalho, o que facilita a assimilação e torna a apresentação mais humana e pessoal. Neste momento eu decidi realizar esta tarefa, já como um testemunho de tudo que eu tinha visto em outras épocas e outros aprendizados, de medos que estavam sendo superados, da alegria de estar vivendo coisas novas, pensei também na contribuição das gerações passadas ao nosso tempo e nosso compromisso com as gerações futuras, nas qualidades que devemos desenvolver para poder cumprir com nossas responsabilidades sociais em quanto professores e tudo isso sem esquecer o bom humor e o romantismo que sempre carrego na bagagem.
Desta forma, não havia possibilidade de escolher outro trabalho para servir de testemunho, já que este há tempos tinha sido feito exatamente com este intuito.
Espero que todos gostem da apresentação e possam divertir-se com o power point como eu me diverti.


:: Avaliação final1-Memorial descritivo/Salete Schmidt


A tarefa de transformar em documento as reflexões a respeito deste semestre tão especial é algo bastante difícil, principalmente para alguém emotivo como eu. Tudo que adquiri, vivi e aprendi não representa apenas este período, mas sim o principio da realização de desejos e sonhos antigos.
Nunca imaginei estar construindo minha formação acadêmica na UFRGS, mas sempre desejei poder me formar em uma instituição séria e de qualidade. Por várias vezes voltei a faculdade, mas sempre desistia por dificuldades financeiras. Esta é uma das maiores mudanças na minha vida e motivo de muita alegria: a certeza de que minha graduação só dependeria de meu desempenho e responsabilidade, além disso, a alto estima que se adquire ao ingressar em uma universidade importante como a UFRGS nos abre portas.
No que se refere às mudanças em minha vida profissional, também foram muitas principalmente com relação às fontes de pesquisa e as ferramentas tecnológicas que não faziam parte do meu dia-a-dia e após ter iniciado no PEAD passei a manipular com freqüência. Mas o que considero mais relevante na questão das relações de trabalho é a força e o apoio teórico a várias idéias que sempre tive e sempre fiz questão de expor em meu ambiente profissional, mas que nem sempre foram bem aceitas.
Agora, além de poder debater estas idéias com colegas e professores, tendo uma visão mais ampla delas, posso leva-las ao trabalho com maior propriedade, questionando mais e melhor sobre fatos que se tornam costumeiros nas instituições públicas e que todos temos dever de nos colocar contra, mas que nem sempre temos conhecimento e coragem para fazer.
Como já havia mencionado, estar na UFRGS abre portas. Antes eu era vista simplesmente como a rebelde, a do contra. Hoje, quando exponho minhas idéias e digo o porque de meus posicionamentos, sou ouvida com atenção pela direção e muitos até já se arriscam a ficar do meu lado, principalmente quando as questões envolvem legislação.
É incrível como as pessoas não conhecem seus direitos e preferem se omitir e se sujeitar a desmandos, só para não terem que estudar os problemas. Isso é o que me remete a pensar no que mudou em minha visão sobre educação.
Continuo certa de que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, porém cheguei a conclusão de que não me basta querer ter uma educação de qualidade, é preciso que eu consiga arrastar o máximo de pessoas comigo. Não que todos precisem pensar como eu, mas pensar sempre é bom. Cheguei a conclusão de que lutar sozinho é mais difícil e desgastante.
Como falei a pouco, minha opinião hoje é mais respeitada e considerada, pois não sou vista apenas como a professora Salete e sim como alguém que está em uma instituição que todos gostariam de estar e onde posso buscar orientação sobre os mais diversos temas, com profissionais muito respeitados. Por isso não estou mais só e os colegas de meu trabalho, por outro lado sentem-se mais seguros em unir-se não apenas a minha fala e sim a uma opinião fundamentada e respeitada até por nossos superiores.
É estranho falar sobre este tema, mas é deste jeito que ocorre em meu ambiente de trabalho e acredito que seja mais ou menos assim em todos os lugares. Isso não significa que tenha me tornado algum tipo de liderança rebelde, mas desde as pequenas coisas, as pequenas soluções partem da representatividade e esta não se faz só e muito menos sem argumentos sérios e fundamentados.
A busca por alianças, reforçar as idéias de grupo e querer conhecer sempre mais, posso dizer que aprimorei bastante no PEAD.
Seria muito comum responder sobre aprendizagem de alunos , o que penso, como acontece ao meu ver. Mas falar sobre aprendizagem a partir do que vivi neste último semestre é bem mais complicado.
Temos mania de achar que aprendizagem só ocorre com alunos, os professores sabem tudo e quando não sabem é porque se esqueceram. Mas a coisa não é bem assim, eu sempre tive dificuldade de trabalhar em grupo e de pedir ajuda.
Hoje, não posso dizer que sou a pessoa mais doce nos trabalhos em grupo, mas tenho trabalhado e me esforçado para alcançar sucesso nas atividades juntamente com meus colegas. Já para pedir ajuda, agora sou campeã! Aprendi a não ter vergonha de minha ignorância, pois enquanto eu pedir ajuda, ela com certeza será passageira.
São tantas coisas pequenas, na maioria óbvias, mas que no meu entendimento fazem a diferença no que penso a respeito de educação, de aprendizagem, de realização pessoal e profissional e das funções sociais de um professor, que tenho certeza melhorou muito e espero continuem melhorando até o final do curso;

- Não basta que eu saiba algo, é preciso que todos possam ter este conhecimento.

- A realização profissional só vem se eu estiver disposta a me empenhar e às vezes pagar o preço por ser uma boa professora.

- Ser um bom profissional é ajudar não só meus alunos, mas todos, inclusive eu mesma, a ter conhecimento da realidade e não de verdades impostas ou porções do real.

- A aprendizagem nem sempre é fácil ou mágica, é preciso estar preparada para as adversidades, sem perder a alegria e o prazer pelo conhecimento.

- O desejo de realização pessoal é como a libido, não se extingue, apenas é saciado momentaneamente, é como uma mola propulsora de nossas realizações. É perda de tempo sofrer com algo que não fizemos corretamente, devemos usar este tempo e experiência para alcançar a satisfação.

- Em todo o lugar, sempre existirão pessoas insatisfeitas com minha forma de pensar ou com minha realização, por tanto, se eu não desejo ser contrariada ou contestada é melhor nem abrir a boca.

- A oposição é algo importantíssimo, seja de nossa parte ou contra nós. Ela faz com que estejamos atentos a pensamentos e ações arbitrarias, contraditórias ou irresponsáveis que muitas vezes podem estar sendo cometidas por nós mesmos.



:: MEMORIAL DESCRITIVO - Avaliaçaõ final 1 - Marcelo


MEMORIAL DESCRITIVO

Avaliação Final 1

By Marcelo Schneider


?Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...?

Sou da geração do Rock and Roll, da década de 80, vi o Ronk and Rio, pela TV pois ainda minha rebeldia esbarrava em um extremamente tradicional senhor mais velho do que eu, meu pai. Senhor Leopoldo Schneider, muito conhecido em São Leopoldo por sua loja, por seus trabalhos com figurinos e roupas de carnaval. Pois este senhor, junto com a senhora Liria Rangel Schneider é que colocaram no mundo este que vos escreve, já vai tempo, 01 de novembro de 1970, dia de todos os santos, lembram de São Marcelo, santo canonizado em 2132 por seus feitos na educação e na área artística principalmente o teatro, reconhecido pelos milagres que realizou dentro da educação e cultura sem recurso algum e trabalhando com crianças e adolescentes, junto as periferias e seu grupo de teatro ? TEATRO GERAÇÃO BUGIGANGA ? TGB, que sempre acreditaram que o mundo poderia ser muito melhor, muito mais justo, honesto, democrático e socialista.

É claro que não almejo ser santo, nem católico sou, fui batizado luterano, mas minha religiosidade hoje transcende a igrejas específicas, acredito na fé de um povo sofrido e esse povo sofrido o qual me incluo, pois faço parte dele, caso contrario não poderia falar com propriedade dessa realidade. O que quero dizer é que as coisas daqui pra frente serão diferentes. Muito diferentes, já se apresentam assim...

Era um adolescente em 1987 prestes a fazer vestibular na UFRGS, lembro até hoje, fui para casa do meu tio e tia em Porto Alegre. Aquela época o vestibular era em duas etapas e realizado em janeiro, a primeira etapa era geral, 20 questões para cada matéria, e depois específicas, no meu caso que prestava vestibular para publicidade, as provas eram português, história, literatura e inglês, não fui mal nisso, o problema foi as gerais, física por exemplo, das 20 eu acertei um, e a tal de média ponderada me levou a não entrar na UFRGS no final da década de 80...

E é dessa época as minhas preferência musicais que convergem a Paralamas, Legião, Titãs, Cazuza, Cascaveletes do meu amigo Frank Jorge, Kid Abelha... É claro que as festas e reuniões de final de tarde nos ensinaram a conhecer e gostar de clássico da década de 70 e 60, Stones, Beatles, Pink, Led e muita MPB, Elis, o Ministro, Rita Lee, Chico, Jorge Bem e tantos outros...

O Rei Roberto era alguém de quem meu pai gostava, mas a internet através de propaganda do filme Caminho das Nuvens me apresentou uma nova visão e um sentido diferente e descobri a genealidade de Roberto e porque é Rei.

Escute comigo

Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...

Ele nos mostra um novo amanhã e é isso que se mostra depois de julho de 2006. Um novo caminho, com certeza cheio de realizações, pois em julho eu prestei vestibular para padagogia na UFRGS, no primeiro momento muito mais incentivados por minha companheira de onze anos, Angelita Lucas, presidenta do Sindicato dos professores de São Leopoldo - CEPROL ? e mãe de meu filho, João Marcelo Lucas Schneider, ator, petista e campeão do Mundo pelo colorado. Os dois me incentivaram, me inscreveram e me levaram para fazer a prova. E eu fiz, já no meio da campanha política, lembro que fui almoçar em Novo Hamburgo numa agenda com Zulke, Tarcísio, Rosseto e Olívio, depois voltei pra fazer a prova da tarde.

A apreensão era grande pelo resultado, quando vi meu nome de aprovado caiu a ficha e eu era aluno da UFRGS, exatos 18 anos depois. E isso mudou a minha vida, foi alegria, foi felicidade, foi choro, foi emoção, foi explosão de sentimentos, foi comemoração, em casa, minha família, amigos, meus alunos, todos vibraram e entraram comigo na faculdade. Sonho realizado, sonho de guri. Todo mundo já teve sonhos, eu queria ser para-quedista, eu queria ser jogador, eu queria ser professor...

Acredito que esse momento de ser infância é sagrado e temos que lutar para que ele não se perca, todos já fomos crianças, imagine, você que está lendo, lembra da boneca ou do carrinho, de não escovar os dentes, de se machucar, de pegar o último pedaço de bolo, de esperar ansioso ou ansiosa pela batatinha frita do sábado, pois domingo era churrasco...hahaha. Saiba com toda a certeza que todo mundo teve infância, Maomé já foi criança, Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu. E isso, não podemos esquecer jamais, são momentos únicos, são belezas únicas, são choros, e alegrias, traumas e emoções...Saiba que todo mundo teve medo mesmo que seja segredo, Nietzsche e Simone de Beauvoir, Fernandinho Beira-Mar e mais, antes que tudo acabe é preciso ir em busca dos sonhos mesmo com medo, é preciso arriscar e se aventurar mesmo sem saber onde vai dar, pois saiba que todo mundo vai morrer: presidente, general ou rei, anglo-saxão ou muçulmano todo e qualquer ser humano.

E esse momento mágico de infância se elasticisou até esse ano quando adentrei no primeiro dia de aula no Pólo de São Leopoldo, lá na escola Gusmão Brito, onde eu já havia estado por inúmeras ocasiões, ou por reuniões, ou pelo Seminário do CEPROL, ou por apresentações do TGB, mas agora nada disso era maior que o momento de eu ser aluno da UFRGS, eu era o menino de sete anos feliz com a monareta de natal, era o guri de 11 emocionado, na verdade triste com o resultado da copa de 82, era o adolescente estremecido de medo pelas ruas de Porto Alegre que prestava seu primeiro vestibular, era enfim um menino de 35 anos extremamente feliz e com uma reviravolta na vida sem precedentes.

Em meio a metade do semestre, encaminhando-se os projetos de finais de ano na escola com a terceira série que orientava, início de campanha política, prestes a montar a IV Mostra de Teatro do TGB, aulas sistemáticas com as oficinas à noite e agora aulas na UFRGS. Complicou tudo, desorganizou tudo, apenas não entrei em colapso pois tive mestres na vida que sempre disseram, uma coisa de cada vez e o que for possível hoje, para amanhã fazer o impossível de hoje. E assim o fiz, encarei a minha faculdade como a realização do sonho infantil e a utopia do lutador socialista que sou para que o mundo possa ficar melhor com o meu grão de areia de contribuição.

Já aluno, tive mais surpresas, e a principal dela é que acreditava que o curso a distância seria como os que vejo por todos os lados, leitura e e-mail... Sabe, simples como trocar de camisa. Na primeira aula... Hummmm, na segunda aula HUUUUUUUUUUUMMMMMMMM, depois então entendi o significado de estudar em uma universidade federal. Não é por acaso que a formação de uma universidade federal vale tanto em qualquer lugar e para todas as pessoas.

Os desafios começaram e era preciso tocar em frente, mas como fazer, eram coisas novas e eu já nem tinha tempo. Era preciso correr atrás de tudo... Porém em bate papos nas ruas, nos raros happys, chegávamos a conclusão que era preciso andar devagar porque já tivemos pressa e sempre levar o sorriso, porque já choramos demais ...
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe... Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei... Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs...
Era preciso conhecer mais, era preciso fuçar no computador, perguntar ao professor, gravar, desgravar, imprimir, postar, ler, escrever, digitar, ajudar, perguntar, enfim, era preciso aventurar-se, era preciso ler o mundo que estava me inserindo, era preciso sentar a sombra da mangueira e contruir o conhecimento não apenas com o graveto na areia, mas com o mouse na tela.
A noite, muito cansado a frente do computador,, na internet discada depois da meia noite para economizar pois o investimento na campanha e na mostra são grandes, era preciso ser apaixonado pela causa...
É preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder seguir é preciso a chuva para florir. sinto que seguir a vida seja simplesmente conhecer a marcha, e ir tocando em frente como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de estrada eu sou...

E que estrada. Pela manhã Dois Irmãos, à tarde oficina com o TGB já em São Leopoldo, à noite adultos, nas oficinas ou nas aulas presenciais da UFRGS, todo dia campanha, todo dia ensaio para a mostra, e de manhã, meus pequenos pensadores da Sala Mágica dos Sonhos, terceira série da escola 29 de Setembro esperando a energia do sor.
Vendo-os, todos os dias às 7h25 minutos, podem ter certeza, por mais cansado que estivesse, era o momento de levantar a poeira e seguir em frente, mesmo porque em casa, a pergunta e a força de meu filho que também estava na terceira e sempre tinha uma vontade inibida de ter aula com seu pai, questionava, perguntava e sugeria algo para que as aulas fossem um pouco dele também...
Todo mundo ama... Um dia todo mundo chora, um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz .

E nessa história entro eu, o Marcelo, formalmente o Marcelo Schneider, o Professor Marcelo, o Marcelo do TGB, Marcelo do Teatro, Marcelinho do PT, Marcelo, Celo, ou como ultimamente me sinto mais emocionado: Sor.
O Sor Marcelo virou aluno, virou estudante e se emociona cada vez mais, pois a cada momento aprendo a aprender junto com quem ensino, seja na sala de aula formal, seja na sala de oficina de teatro seja na vida, pois a cada dia se descobre que é com teoria e prática que se ensina, mas só se aprende quando se tem amor pelo que se faz e pelo que se acredita e é disso que quero falar... adivinha onde ela anda, deve estar dentro do peito ou caminha pelo ar, pode estar aqui do lado, bem mais perto que pensamos... A folha da juventude é o nome certo desse amor.

E é para os jovens que falo, não jovens apenas de idades que são o nosso maior objetivo, mas os jovens como eu e minhas colegas que viramos alunos e aprendemos, e mudamos a nossa vida dia a dia, na sala, na família, nas aulas por causa da busca de nosso sonho, de trilhar o caminho da utopia, não sozinhos, mas juntos, juntos em todos os momento, não importando se já podaram seus momentos. desviaram seu destino,
seu sorriso de menino e menina que tantas vezes se escondeu...Mas renova-se a esperança,
nova aurora a cada dia.E há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e fruto
E esse fruto são nossos filhos e nossos alunos sim, mas hoje encontramos uma nova verdade, uma nova idéia, uma nova utopia, esses frutos somos nós também que podemos com nossa crença construir o conhecimento e mudar a lógica do mundo capitalista que exclui a quem não produz o que é riqueza na visão mercadológica. E acredita que podemos ser socialistas, que podemos aprender a distância, que podemos nos formar para poder formar, que nossa experiência vale muito mais do que meia dúzia de livros bem escritos, mas longe da realidade e que somos parte de um todo que acredita que pode e é capaz de construir a paz, a utopia e o caminho que leva a esta utopia. Seja escrevendo, seja digitando, seja apagando as coisas da tela, seja gravamdo em cd e disquete, mandando e-mail, para endereços errados, perdendo tudo que escreveu, mas quando não houver saída, quando não houver mais solução, ainda há de haver saída. Nenhuma idéia vale uma vida Quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão ainda há de haver esperança. Em cada um de nós há algo de uma criança. Enquanto houver sol, enquanto houver sol
ainda haverá um coração batendo, um sonho aceso, uma mente pensando, pernas caminhando, haverá coração de estudante para se cuidar da vida. Há que se cuidar do mundo, tomar conta da amizade, alegria e muito sonho espalhados no caminho...Verdes, plantas, sentimento, folha, coração, juventude e fé.


:: MEMORIAL DESCRITIVO - Avaliaçaõ final 1 - Marcelo


MEMORIAL DESCRITIVO

Avaliação Final 1

By Marcelo Schneider


?Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...?

Sou da geração do Rock and Roll, da década de 80, vi o Ronk and Rio, pela TV pois ainda minha rebeldia esbarrava em um extremamente tradicional senhor mais velho do que eu, meu pai. Senhor Leopoldo Schneider, muito conhecido em São Leopoldo por sua loja, por seus trabalhos com figurinos e roupas de carnaval. Pois este senhor, junto com a senhora Liria Rangel Schneider é que colocaram no mundo este que vos escreve, já vai tempo, 01 de novembro de 1970, dia de todos os santos, lembram de São Marcelo, santo canonizado em 2132 por seus feitos na educação e na área artística principalmente o teatro, reconhecido pelos milagres que realizou dentro da educação e cultura sem recurso algum e trabalhando com crianças e adolescentes, junto as periferias e seu grupo de teatro ? TEATRO GERAÇÃO BUGIGANGA ? TGB, que sempre acreditaram que o mundo poderia ser muito melhor, muito mais justo, honesto, democrático e socialista.

É claro que não almejo ser santo, nem católico sou, fui batizado luterano, mas minha religiosidade hoje transcende a igrejas específicas, acredito na fé de um povo sofrido e esse povo sofrido o qual me incluo, pois faço parte dele, caso contrario não poderia falar com propriedade dessa realidade. O que quero dizer é que as coisas daqui pra frente serão diferentes. Muito diferentes, já se apresentam assim...

Era um adolescente em 1987 prestes a fazer vestibular na UFRGS, lembro até hoje, fui para casa do meu tio e tia em Porto Alegre. Aquela época o vestibular era em duas etapas e realizado em janeiro, a primeira etapa era geral, 20 questões para cada matéria, e depois específicas, no meu caso que prestava vestibular para publicidade, as provas eram português, história, literatura e inglês, não fui mal nisso, o problema foi as gerais, física por exemplo, das 20 eu acertei um, e a tal de média ponderada me levou a não entrar na UFRGS no final da década de 80...

E é dessa época as minhas preferência musicais que convergem a Paralamas, Legião, Titãs, Cazuza, Cascaveletes do meu amigo Frank Jorge, Kid Abelha... É claro que as festas e reuniões de final de tarde nos ensinaram a conhecer e gostar de clássico da década de 70 e 60, Stones, Beatles, Pink, Led e muita MPB, Elis, o Ministro, Rita Lee, Chico, Jorge Bem e tantos outros...

O Rei Roberto era alguém de quem meu pai gostava, mas a internet através de propaganda do filme Caminho das Nuvens me apresentou uma nova visão e um sentido diferente e descobri a genealidade de Roberto e porque é Rei.

Escute comigo

Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...

Ele nos mostra um novo amanhã e é isso que se mostra depois de julho de 2006. Um novo caminho, com certeza cheio de realizações, pois em julho eu prestei vestibular para padagogia na UFRGS, no primeiro momento muito mais incentivados por minha companheira de onze anos, Angelita Lucas, presidenta do Sindicato dos professores de São Leopoldo - CEPROL ? e mãe de meu filho, João Marcelo Lucas Schneider, ator, petista e campeão do Mundo pelo colorado. Os dois me incentivaram, me inscreveram e me levaram para fazer a prova. E eu fiz, já no meio da campanha política, lembro que fui almoçar em Novo Hamburgo numa agenda com Zulke, Tarcísio, Rosseto e Olívio, depois voltei pra fazer a prova da tarde.

A apreensão era grande pelo resultado, quando vi meu nome de aprovado caiu a ficha e eu era aluno da UFRGS, exatos 18 anos depois. E isso mudou a minha vida, foi alegria, foi felicidade, foi choro, foi emoção, foi explosão de sentimentos, foi comemoração, em casa, minha família, amigos, meus alunos, todos vibraram e entraram comigo na faculdade. Sonho realizado, sonho de guri. Todo mundo já teve sonhos, eu queria ser para-quedista, eu queria ser jogador, eu queria ser professor...

Acredito que esse momento de ser infância é sagrado e temos que lutar para que ele não se perca, todos já fomos crianças, imagine, você que está lendo, lembra da boneca ou do carrinho, de não escovar os dentes, de se machucar, de pegar o último pedaço de bolo, de esperar ansioso ou ansiosa pela batatinha frita do sábado, pois domingo era churrasco...hahaha. Saiba com toda a certeza que todo mundo teve infância, Maomé já foi criança, Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu. E isso, não podemos esquecer jamais, são momentos únicos, são belezas únicas, são choros, e alegrias, traumas e emoções...Saiba que todo mundo teve medo mesmo que seja segredo, Nietzsche e Simone de Beauvoir, Fernandinho Beira-Mar e mais, antes que tudo acabe é preciso ir em busca dos sonhos mesmo com medo, é preciso arriscar e se aventurar mesmo sem saber onde vai dar, pois saiba que todo mundo vai morrer: presidente, general ou rei, anglo-saxão ou muçulmano todo e qualquer ser humano.

E esse momento mágico de infância se elasticisou até esse ano quando adentrei no primeiro dia de aula no Pólo de São Leopoldo, lá na escola Gusmão Brito, onde eu já havia estado por inúmeras ocasiões, ou por reuniões, ou pelo Seminário do CEPROL, ou por apresentações do TGB, mas agora nada disso era maior que o momento de eu ser aluno da UFRGS, eu era o menino de sete anos feliz com a monareta de natal, era o guri de 11 emocionado, na verdade triste com o resultado da copa de 82, era o adolescente estremecido de medo pelas ruas de Porto Alegre que prestava seu primeiro vestibular, era enfim um menino de 35 anos extremamente feliz e com uma reviravolta na vida sem precedentes.

Em meio a metade do semestre, encaminhando-se os projetos de finais de ano na escola com a terceira série que orientava, início de campanha política, prestes a montar a IV Mostra de Teatro do TGB, aulas sistemáticas com as oficinas à noite e agora aulas na UFRGS. Complicou tudo, desorganizou tudo, apenas não entrei em colapso pois tive mestres na vida que sempre disseram, uma coisa de cada vez e o que for possível hoje, para amanhã fazer o impossível de hoje. E assim o fiz, encarei a minha faculdade como a realização do sonho infantil e a utopia do lutador socialista que sou para que o mundo possa ficar melhor com o meu grão de areia de contribuição.

Já aluno, tive mais surpresas, e a principal dela é que acreditava que o curso a distância seria como os que vejo por todos os lados, leitura e e-mail... Sabe, simples como trocar de camisa. Na primeira aula... Hummmm, na segunda aula HUUUUUUUUUUUMMMMMMMM, depois então entendi o significado de estudar em uma universidade federal. Não é por acaso que a formação de uma universidade federal vale tanto em qualquer lugar e para todas as pessoas.

Os desafios começaram e era preciso tocar em frente, mas como fazer, eram coisas novas e eu já nem tinha tempo. Era preciso correr atrás de tudo... Porém em bate papos nas ruas, nos raros happys, chegávamos a conclusão que era preciso andar devagar porque já tivemos pressa e sempre levar o sorriso, porque já choramos demais ...
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe... Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei... Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs...
Era preciso conhecer mais, era preciso fuçar no computador, perguntar ao professor, gravar, desgravar, imprimir, postar, ler, escrever, digitar, ajudar, perguntar, enfim, era preciso aventurar-se, era preciso ler o mundo que estava me inserindo, era preciso sentar a sombra da mangueira e contruir o conhecimento não apenas com o graveto na areia, mas com o mouse na tela.
A noite, muito cansado a frente do computador,, na internet discada depois da meia noite para economizar pois o investimento na campanha e na mostra são grandes, era preciso ser apaixonado pela causa...
É preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder seguir é preciso a chuva para florir. sinto que seguir a vida seja simplesmente conhecer a marcha, e ir tocando em frente como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de estrada eu sou...

E que estrada. Pela manhã Dois Irmãos, à tarde oficina com o TGB já em São Leopoldo, à noite adultos, nas oficinas ou nas aulas presenciais da UFRGS, todo dia campanha, todo dia ensaio para a mostra, e de manhã, meus pequenos pensadores da Sala Mágica dos Sonhos, terceira série da escola 29 de Setembro esperando a energia do sor.
Vendo-os, todos os dias às 7h25 minutos, podem ter certeza, por mais cansado que estivesse, era o momento de levantar a poeira e seguir em frente, mesmo porque em casa, a pergunta e a força de meu filho que também estava na terceira e sempre tinha uma vontade inibida de ter aula com seu pai, questionava, perguntava e sugeria algo para que as aulas fossem um pouco dele também...
Todo mundo ama... Um dia todo mundo chora, um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz .

E nessa história entro eu, o Marcelo, formalmente o Marcelo Schneider, o Professor Marcelo, o Marcelo do TGB, Marcelo do Teatro, Marcelinho do PT, Marcelo, Celo, ou como ultimamente me sinto mais emocionado: Sor.
O Sor Marcelo virou aluno, virou estudante e se emociona cada vez mais, pois a cada momento aprendo a aprender junto com quem ensino, seja na sala de aula formal, seja na sala de oficina de teatro seja na vida, pois a cada dia se descobre que é com teoria e prática que se ensina, mas só se aprende quando se tem amor pelo que se faz e pelo que se acredita e é disso que quero falar... adivinha onde ela anda, deve estar dentro do peito ou caminha pelo ar, pode estar aqui do lado, bem mais perto que pensamos... A folha da juventude é o nome certo desse amor.

E é para os jovens que falo, não jovens apenas de idades que são o nosso maior objetivo, mas os jovens como eu e minhas colegas que viramos alunos e aprendemos, e mudamos a nossa vida dia a dia, na sala, na família, nas aulas por causa da busca de nosso sonho, de trilhar o caminho da utopia, não sozinhos, mas juntos, juntos em todos os momento, não importando se já podaram seus momentos. desviaram seu destino,
seu sorriso de menino e menina que tantas vezes se escondeu...Mas renova-se a esperança,
nova aurora a cada dia.E há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e fruto
E esse fruto são nossos filhos e nossos alunos sim, mas hoje encontramos uma nova verdade, uma nova idéia, uma nova utopia, esses frutos somos nós também que podemos com nossa crença construir o conhecimento e mudar a lógica do mundo capitalista que exclui a quem não produz o que é riqueza na visão mercadológica. E acredita que podemos ser socialistas, que podemos aprender a distância, que podemos nos formar para poder formar, que nossa experiência vale muito mais do que meia dúzia de livros bem escritos, mas longe da realidade e que somos parte de um todo que acredita que pode e é capaz de construir a paz, a utopia e o caminho que leva a esta utopia. Seja escrevendo, seja digitando, seja apagando as coisas da tela, seja gravamdo em cd e disquete, mandando e-mail, para endereços errados, perdendo tudo que escreveu, mas quando não houver saída, quando não houver mais solução, ainda há de haver saída. Nenhuma idéia vale uma vida Quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão ainda há de haver esperança. Em cada um de nós há algo de uma criança. Enquanto houver sol, enquanto houver sol
ainda haverá um coração batendo, um sonho aceso, uma mente pensando, pernas caminhando, haverá coração de estudante para se cuidar da vida. Há que se cuidar do mundo, tomar conta da amizade, alegria e muito sonho espalhados no caminho...Verdes, plantas, sentimento, folha, coração, juventude e fé.


:: Documento Testemunho - Avaliação final 2


DOCUMENTO TESTEMUNHO

Avaliação Final 2

By Marcelo Schneider
Marcelotgb

MEU BLOG.

O Blog da disciplina Educação Cultura e Sociedade ? Uma abordagem sociocultural e antropológica é sem dúvida a produção mais significativa dentro do primeiro semestre de aula.

È claro que encontrar Paulo Freire na disciplina de Currículo, descobrir ferramentas como a construção de páginas da web e as primeiras descobertas no Seminário Integrador serão inesquecíveis. Entretanto o Blog abriu uma perspectiva não só de ensino, mas também de vida. Pois através dele aprendi a utilizar mais o computador, descobri teclas, descobri atalhos, links. Descobri e aprendi a me comunicar e a debater via internet mesmo sem estar em um chat, descobri o fórum e através dele construir coletivamente sem ferir o pensamento de minhas companheiras. O Blog mostrou-me que a democracia, a sinceridade e a honestidade podem estar dentro da rede, mas é preciso ser mais pontual com certeza...

As atividades do Blog muitas vezes foram complicadas, desconhecidas, assim como uma ilha. Uma ilha desconhecida que não sabíamos onde se localizava, se lá haviam habitantes, se por ventura, aventuras encontraríamos, ou mesmo se teríamos um barco ou alguém para nos acompanhar nesse barco. Descobrimos que fizemos uma travessia e chegamos até a ilha. A Ilha é muito grande, imensa, talvez maior que o mundo, ou ela seja o próprio planeta, porém deve ser descoberta, desvendada, desmistificada; principalmente desmistificada, pois são muitos os mitos sobre ela, as crenças e as profecias, as histórias e fábulas. Essas crendices sobre a ilha a tornaram assustadora, às vezes assombrada e temos muito medo dela, receio.

Ao nos depararmos com um pequeno riacho não podemos ter medo de atravessar, as pedras estão ali para termos um solo mais firme, e os buracos para estarmos atentos a quando desviarmo-nos do caminho, não cairmos por ai. É certo que terá mata fechada, que terão plantas desconhecidas, que termos fome e não encontraremos comida na primeira árvore, ou a caça será farta, e nem os peixes estarão a espera de nossa vara. É certo que companheiros encontraremos, mas todos também fazem a trilha, a trilha para alcançar os objetivos que foram traçados muito antes de chegar até o rei e pedir o barco, mesmo que pareça distante. Hoje alçamos o vôo e não há como voltar, mais adiante, mais atrás, mais a norte, mais a sul, no monte, no rio, na praia, na mata fechada, cada um descobre a ilha e cada parte descoberta é partilhada e juntos construímos caminhos que são novos conhecimentos que significam uma nova vida para mim, e para quem me rodeia e quem me rodeia além de pássaros e animais da ilha, são pessoas, são gente, são companheiras, e companheiros, são colegas, as vezes calmas, as vezes bravas, as vezes desesperadas, as vezes serenas, somos todos aventureiros e aventureiras em busca de respostas para perguntas que nem sempre sabemos responder. A nossa frente uma vasta floresta para desvendar, ao nosso lado colegas que podem estar tão distante como no final do litoral ou ao lado próximo do morro da asa delta. Como base sólidas iguais a pedras fundamentais, nossos incansáveis lutadores por um mundo melhor que apostam em nossas aventuras, mesmo que a gente as vezes demore para criar coragem em realizar as tarefas, nossas tutoras, nossas mestres e nossos mestres estão ali, apoiando com energia, cobrando com serenidade, corrigindo com sensatez e principalmente comemorando com a alegria de termos dado mais um passo em direção ao infinito mundo do conhecimento que a cada tecla digitada, a cada giro de mouse, a cada janela aberta, a cada programa utilizado, a cada produção realizada, a cada postagem inserida se torna mais ampla, e quando deitamos em um capão a descansar, em nosso rosto a brisa vinda da praia mostra que a ilha já não é tão desconhecida e não precisamos correr freneticamente para o barco, desesperadamente para retornar ao continente.
O barco está ali, que sá em pouco tempo já descobrimos pontes que nos levem mais facilmente aos locais e agora é hora de descansar, é hora de pensar como foi bom realizar e estar realizando sonhos. Pois estar a frente do monitor, encontrando gente de tantos lugares, conhecendo obras, idéias, pensamentos, mestres e um novo mundo é fruto de um passo dos mais largos possíveis é fruto daquilo que acreditamos quando com tenra idade queríamos ser bombeiros e bailarinas, jogadores de futebol e dentistas, hoje somos professoras e professores, somos professores de profissão prontos a desafiar a nós, ao computador e as exigências de nossas professoras e professores, pois também somos alunos, e alunos que é aluno, discute com o professor, briga porque não entende e quando entende faz de conta que não entendeu a razão de tal trabalho e o enfrenta como se fosse a pior coisa do mundo. E sabemos que é assim, pois a história se repete, hoje nós, ontem vocês, amanhã nosso alunos, e todos passarão. Eles passarão, eu passarinho e o ciclo da vida se completa, não sem antes me ver pedagogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Dentro de toda esta trajetória e dos trabalhos realizados no Blog, o que mais me chamou a atenção foi trabalhar com os grandes pensadores, filósofos e o ícone que escolhi é Marx. Dentro do trabalho do Blog da disciplina ECS, escolhi a atividade de número 7 que resgata Karl Marx e Friedrich Engls, dois homens do século XIX, que com seu pensamento mudaram a sociedade e influenciam-na até hoje e com certeza vão influenciar para toda a eternidade assim como o fazem Sócrates, Pitágoras, Galileu, Jesus, Julio César, Paulo Freire e tantos outros.

Entretanto, ninguém, como Marx foi tão eloqüente ao tratar das relações sociais em sua época, e ninguém como Marx foi tão contemporâneo em falar sobre a distância entre as relações de trabalho da atualidade, e ninguém como Marx é tão compreendido e ao mesmo tempo, tão incompreendido por seu povo e por quem o discrimina.

É importante ressaltar que ao pregar a igualdade entre os homens ele também fala de mulheres e crianças, ele também elege o trabalho e a educação e sua utopia não é dividir a miséria no mundo e nem que um salvador das pátria nos venha dizer o que fazer, e sim que a partilha humana seja total e real para que o mundo seja humano, seja justo, honesto e feliz, que não haja ninguém com mais e ninguém com menos, que não haja opressores e oprimidos e sim que as pessoas vivam em comunhão com aquilo que faça os seres humanos socialistas como deve ser a vida e a utilização do planeta,o ser humano, ser humano.



sexta-feira, dezembro 29, 2006

:: ECS 11 - Texto Inicial - grupo Cê


ECS 11

Texto Inicial


A partir dos textos postados nos blogs e o debate no fórum segue algumas idéias do grupo Cê...

Márcia, Silvana, Marcelo e Carmem.

Desigualdade Educativas..., a partir de A.J. Akkari

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constróis a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

É sabido que muitos projetos de leis são idealizados, mas interesses de elites específicas pressionam para que os mesmos não saiam do papel e se saem, são implementados de forma errônea ou pela metade, gerando uma maior desigualdade e disparidade entre o que público e o que é privado na educação brasileira. Visto exemplo disso o grande número de livros didáticos advindos de grupos educacionais privados. Quando não ingerem diretamente nas decisões governamentais em favor do privado e em detrimento do público, as elites tomam verbas essenciais para a educação com serviços e materiais de duvidosa eficácia.

Os números que nos apresentam mostram uma estatística tanto no estudantado como no professorado alarmante, no que tange o conhecimento, formação e a remuneração ambos são de grande distância entre os que atuam na escola pública e na escola particular, sempre com vantagem para quem detém o dinheiro.

É visto que as autoridades fazem pouco, perto do que seria necessário fazer para uma educação melhor no país. E nós cobramos menos ainda e votamos ou deixamos que votem de forma despolitizada.

Uma das conseqüências da política distante do poder público com a educação é a necessidade de projetos como o Alfabetiza Rio Grande e o Brasil Alfabetizando, pois os adultos de hoje, que precisam ser alfabetizados, não o foram pela incompetência de todo o bojo educacional que vai de professores , a administradores e governantes, quando eram crianças.
Uma falha se não fosse uma tragédia da vida brasileira.

A Escola Aberta é outro projeto que tem dois lado, ao mesmo tempo que propicia alternativas para a população carente em seu lazer er conhecimento cultural, leva o voluntariado a um grau de importância que passa a ser quase tão necessário quanto o professor profissional.

A Universidade Aberta do Brasil nos ensina a distância, tem seu lado positivo, pois forma os professores leigos mas ainda sofre o preconceito pala prática de ?á distância?.

E assim se faz a educação...


:: SEMINÁRIO INTEGRADOR



AVALIAÇÃO FINAL 2

MINHA PRODUÇÃO

Cleide Silva


:: DOCUMENTO TESTEMUNHO


DOCUMENTO TESTEMUNHO
DE
MAGALI REGINA BORNE

Durante todo o período deste semestre do Curso, nos foi solicitado diversas atividades, muitas das quais já estávamos acostumados como ler, refletir, formas opiniões, mas muitas coisas diferentes também fizeram parte do curso.
Por ser um curso virtual foram precisas muitas descobertas, muitos erros, muitas buscas, entramos por caminhos ainda não percorridos da tecnologia.
Não posso afirmar que era totalmente ?analfabeta? quanto ao uso do computador, simplesmente o usava como um editor de texto, algum joguinho.
Com o curso a primeira coisa a fazer foi entrar na Internet, me senti como o primeiro homem a chegar na Lua,tudo novidade, tudo desconhecido. Mas com o passar do tempo tudo começou a se tornar fácil e rotineiro, com exceção de todas as criatividades necessárias na Interdisciplina da Tecnologia, fizemos jornais, slides, página na Web, em outras disciplinas nos comunicamos através de chats, fóruns, wikistórias, mas o que mais me deslumbrou foi a criação do meu ?blog?. Gente ?Eu?, ?Euzinha? numa página, criada por mim, onde eu entro e obviamente todos os professores,tutores e colegas, mas isto no blog do curso. Mas eu posso ter o meu blog pessoal e é o que farei em breve, o meu diário pessoal e confidencial se eu o assim quiser.
E foi na criação e no desenvolvimento do blog é que acreditei no mundo virtual.
Ele ainda não está completo, tenho algumas coisas a acrescentar, mas eu o trato com muito carinho, procuro colocar lá, apesar de ser do curso. Toda a minha energia para que todos que nele passarem a possam sentir.
Então visite o meu blog:
http://blogmagaliborneblogspot.com


:: avaliação final 2 - Juçara Becker - Sem. Integrador


Documento testemunho


Gostaria de esclarecer que foi muito difícil escolher uma atividade que demonstre melhor uma aprendizagem, ou que seja mais relevante para mim.
Todos os trabalhos, aulas e atividades, deste semestre se completaram entre si e aprendi muito.
Bom, mas como temos que optar por uma única atividade, escolho o blog.
Considero uma ferramenta de trabalho extremamente dinâmica, agradável, prática, visual e moderna.
Através do blog temos rápido acesso a todos os trabalhos postados.
Ele permite que o/a aluno/a aprenda e tenha contato com os trabalhos de outros colegas, lendo, comentando, olhando, escutando.
É muito divertido e interessante dar uma passeada lá no Polo de Três Cachoeiras (ou qualquer outro) e visitar o blog de alguma colega.
Ler seus depoimentos, suas reflexões sobre os autores, seus desabafos.
Para mim, o blog é um elo vital dessa corrente de aprendizagem e conhecimento que estamos criando. Estou muito feliz com o meu e convido todos e todas a visitá-lo. Entre em: http://jkbecker.blogspot.com/

Juçara Becker


:: ECS 9 - recuperação II


Oi Pesso@l

Esta atividade é somente para as alunas listadas abaixo, que não realizaram a ECS 9. É uma nova oportunidade de realizar esta atividade que é uma atividade em grupo.

:: Semana 12 / ECS 9 - Marx II

Enfoque temático: Construção de concepções de humano mundo - educação: a perspectiva marxista.

Leitura da Semana:

MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983. (Haverá um exemplar da obra no polo)

Leitura Complementar:
MARX, Karl ; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Brasília, DF: Domínio Público, Ministério da Educação, 2006. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000003.pdf. Acesso em 10 jan. 2006.

tema: concepções de humano, mundo e educação.

entrega:
. texto inicial postado no seu blog até 07/01/2007.
. texto final até 12/01/2007



1 - Reúna-se com as colegas e os colegas conforme o grupos especificado abaixo:


Grupo Vermelho
Leila Moutinho
Emilia Peters
Dione Pires
Sandra Werlang
Simone Moura

Textos, considerando a leitura da semana:
Introdução e
O ensino e a educação da classe trabalhadora (p. 79 a 98).

2 - Em grupo:
  • construam uma síntese para o texto determinado;

  • nesta síntese, formulem três ou mais questões relacionando o texto lido com a realidade de suas escolas.


Para construir o texto, vocês deverão utilizar o forum no Rooda: ECS 9 - grupo vermelho

3 - Durante a construção, até 07/01/2007, os grupos devem postar uma versão inicial do texto no blog colaborativo do Polo. Um dos integrantes do grupo faz a postagem, a qual leva: título (versão), nome do grupo, os nomes d@s alun@s que participaram da construção, referências.

4 - A construção do texto deve ser terminada até 12/01/2007 e os grupos devem fazer uma nova postagem no blog colaborativo do Polo (versão final). Um dos integrantes do grupo faz a postagem, a qual leva: título (versão), nome do grupo, os nomes d@s alun@s que participaram da construção, referências.

5 - Finalizando, copiem o link permanente da versão final e divulguem no seu blog individual. Não esqueçam de colocar o grupo e os nomes dos companheiros que participaram.

6 - No Rooda: ao longo da atividade, prossigam debatendo no fórum Durkheim, Weber e Marx. Agreguem às suas contribuições no forum os conhecimentos construídos nas leituras/atividades destas semanas.

Dúvidas? Escreva para sospead@gmail.com e coloque o nome de sua professora no assunto. Detalhes.


:: Documento Testemunho/Cláudia Costa


Documento Testemunho
Foi muito difícil escolher entre as diversas produções realizadas uma que demonstrasse melhor uma aprendizagem, pois todas me realizaram e me levaram a concluir que tenho compacidades foi novidade e vitória, mas por fim cheguei a conclusão que o Jornal feito na inter disciplina Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação foi o que mais me realizou e também fez com que vencesse a barreira que tinha com o computador.
Esse trabalho foi totalmente realizado por mim em casa, só fui ao pólo para postá-lo, pois ainda tenho internet discada, digitei e acrescentei as fotos usando o meu computador velho, foi o máximo.
Foi maravilhoso começar o trabalho tirando fotos em minha escola, depois inseri-las no computador , descobrir e falar do avanço das tecnologias na vida de educandos e educadores.
Nunca paramos para pensar no avanço da tecnologia na vida das pessoas e tampouco nas escolas.Como podemos fazer uso dessas informações? Tive que fazer uma viagem no tempo, claro que muitas tecnologias ditas ultrapassadas são ainda recursos utilizados em escolas que não tem acesso as novas, mas percebi que mesmo com novidades, as pessoas não abandonam as velhas, fazendo uma união entre o velho e novo.
A integração entre eles nos leva a acreditar que tudo que usamos em prol da educação e pela qualidade do ensino é válida.Cláudia Denise Costa


:: Documento Testemunho - Leila M. L. Wasum


DOCUMENTO TESTEMUNHO
O trabalho que escolhi como testemunho de minhas aprendizagens é a atividade da Semana 6 da Disciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e informação, meus slides.
Escolhi este trabalho porque ele resume tudo que aprendi neste semestre. Tem reflexões importantes sobre a educação, assim como mostra a escola onde leciono, nossas tecnologias e minhas companheiras de trabalho, incentivadoras de minha jornada neste curso.
Sem dúvida, todos estes aspectos são muito importantes, mas o principal motivo de escolher este trabalho foi porque nesta disciplina enfrentei meu maior e mais difícil desafio: aprender, conhecer e desenvolver habilidades na área da informática, visto que quando começou este curso eu só sabia fazer o básico no computador ( ligar, desligar, digitar textos ) e nunca tinha entrado na Internet sozinha. Não tinha a menor idéia do que era um portal, um blog, um chat, um link e muito menos como poderia conversar on-line com meus colegas e professores.
Hoje já aprendi na prática o que é inclusão digital e me sinto mais incluída neste mundo virtual. Sei que ainda tenho muito a aprender, mas já superei o medo de errar, pois já constatei que as coisas podem ser corrigidas e melhoradas. Agora sinto necessidade de estar conectada neste novo mundo que me foi apresentado para poder estar em contato com tantas pessoas maravilhosas que conheci e tantos ambientes virtuais com os quais me familiarizei.
Aprendi muitas coisas, revi minhas posturas como pessoa e como educadora, mas especialmente me sinto mais incluída no século XXI por poder participar de um curso universitário que usa como principal ferramenta a tecnologia da informação.




ANDRÉIA NUNES

DOCUMENTO TESTEMUNHO

Com a proposta de escolher uma das minhas produções neste primeiro semestre no curso de pedagogia à distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, resolvi escolher a atividade que realizei para a interdisciplina Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação.

A atividade tinha como proposta construir um site que apresentasse uma página inicial com link para outras páginas e um texto que falasse sobre educação escolar e políticas educacionais no Brasil.

Escolhi esta atividade entre as outras que realizei, pois penso que ela demonstra muito dos aprendizados que construí durante o semestre e também porque foi a que proporcionou-me maior prazer em realizar.

Com a possibilidade de introduzir meus textos, além da possibilidade de utilização de vários softwares, pude mostrar o que fez com que eu me envolvesse e modificasse meu pensamento quanto ao ensino à distância.

A possibilidade de conhecer novos softwares também foi motivador, pois para realizar esta atividade escolhi trabalhar com o editor SOTHINK HTML 2.5, e como era um programa desconhecido tive que também explorar os seus recursos.

A utilização da Informática é um prazer imenso para mim e uma modificação de conceito quanto as propostas educacionais ligadas as tecnologias da comunicação e da informação.



quinta-feira, dezembro 28, 2006

:: silvanamichels_avaliaçãofinal2


DOCUMENTO TESTEMUNHO

Minha primeira idéia sobre documento testemunho da minha trajetória no PEAD foi meu BLOG, silvanamichels@blogspot.com, lá realmente está grande parte dos trabalhos desenvolvidos no semestre e também mostra o crescimento que tive durante esse período. Mas, como não teria como apresenta-lo ao meu grupo no próximo encontro do dia 04/01, desisti da idéia.
Entre os outros trabalhos a escolha ficou difícil, pois todos tiveram grande importância para mim. Então optei pela da disciplina de Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação.´
Essa atividade solicitava que produzíssemos um jornalzinho com o enfoque principal nas tecnologias da informação e comunicação na educação atual.
Escolhi esse trabalho porque, apesar de um pouco complicado de fazer, me deu muita satisfação depois de concluído. Além do mais, esse assunto me interessa muito, pois sonho com o dia que poderei trabalhar com meus alunos em um laboratório de informática bem equipado e com internet. E esse assunto esta ligado a minha realidade atual, vivencio essa tecnologia neste momento, fazendo esse curso, pela internet e aprendendo muito.
Esse trabalho alem de mostrar a realidade do laboratório de informática da minha escola, através de uma entrevista com a professora responsável por ele, fala da realidade do município de São Leopoldo, das escolas e dos serviços que o município disponibiliza a sua população via internet.
Nesse jornalzinho aparece também um outro trabalho feito para essa mesma disciplina, um painel de imagens localizando minha escola na comunidade e cidade. E também fotos de alguns pontos de São Leopoldo, dos meus alunos, da minha escola e, na capa, até do meu filho e minha sobrinha usando o computador.
Alem de aprender muito, me diverti fazendo esse trabalho, por isso ele foi escolhido.


Silvana Michels
PEAD São Leopoldo
ATENÇÃO!!
O DOCUMENTO TESTEMUNHO ESTÁ PUBLICADO NO WEBFOLIO DO ROODA.


:: Avaliação Final 2 Anete


DOCUMENTO TESTEMUNHO


A atividade testemunho por mim escolhida pertence à interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação ( TICS ), a mesma se refere às tecnologias na educação, é a atividade da semana 6, Slides.
Todos nós sabemos o quanto às tecnologias são importantes na vida das pessoas, elas fazem parte da nossa rotina movendo o mundo que nos cerca. Por toda parte, onde quer que vamos ou estejamos, as tecnologias estão lá.
Não é mais possível vivermos sem as tecnologias, tudo está em torno da mesma .Existem pessoas que são totalmente dependentes, tornaram-se viciadas, principalmente os jovens. Temos muitos jovens que permanecem horas diante da máquina jogando, conversando. Outras dependem das tecnologias para realizarem seu trabalho.
As crianças parecem nascer sabendo, pois muito pequenas ainda já sabem manusear as diferentes tecnologias, parece terem o mundo digital na ponta dos dedos. Porém, um grande número, de adultos sofre com a inclusão digital, com a tecnologia num todo. Até mesmo um celular, dependendo do grau de complexidade, seu manuseio torna-se complicado. E assim, muitas pessoas sentem ? se excluídas do mundo virtual pelo fato de não acompanharem a evolução da informatização.
Quanto à educação, principalmente na rede pública do Estado, a mesma carece na área da informatização. Enquanto as crianças estão chegando na escola tendo o mundo tecnológico fazendo parte de suas vidas, a escola ainda permanece com o tradicional quadro de giz , caderno e livros didáticos. Estes continuam tendo sua importância, mas é preciso investir urgentemente na educação informatizada. De que forma poderemos promover a educação, preparar os sujeitos para a vida, para o mundo do trabalho se estamos anos luz em atraso em relação as tecnologias.
Desta forma as aulas não são atrativas para os educandos, quando na sua casa eles têm um mundo informatizado e a escola se muito pode oferecer um DVD.
Nós, os professores precisamos ser artistas para termos a atenção, a prontidão e o interesse dos alunos, até porque muitos professores desconhecem a linguagem tecnológica, então nem conseguem dialogar com o aluno sobre o assunto, isto de uma certa forma e dependendo poderá decepcionar o aluno e o professor poderá ser taxado de ignorante, o que não deixa de ser. Portanto, è de suma importância, que nós professores busquemos aprimoramento também nesta área, para que passamos ao menos conversar sobre o assunto, já que não dispomos destes recursos tecnológicos.

Obs:Minha apresentação feita em power point (documento de testemunho) encontra-se no webfólio geral do Rooda.


:: Avaliação final 1 Anete


MEMORIAL DESCRITIVO

Sou a sexta filha de uma família de dez irmãos. Somos seis meninos e quarto meninas.Filha de pequenos agricultores, nasci e cresci num pequeno lugarejo chamado Alfama, no interior de Montenegro, onde meus pais residem até os dias de hoje.
Estudei até a 4ª série do Ensino Fundamental na Escola Municipal Dona Clara Camarão, a mesma situa-se em Alfama.
Ao concluir a 4ª série tinha só dez anos e eu adorava os livros, mas tive que deixar de estudar, porque a escola oferecia e ainda oferece somente ensino até a 4ª série.
Tive que ficar sem estudar, pois morávamos longe da cidade e não havia transporte escolar. Assim, eu e todos meus irmãos tivemos o estudo interrompido ainda no começo de uma, talvez, grande caminhada.
Mas o sonho de estudar e de ser professora não acabou. Eu era triste por não poder dar continuidade aos estudos, mas me realizava quando brincava de aulinha com meus irmãos menores, eu sempre era a professora.
Aos dezessete anos fui trabalhar na cidade e voltei a estudar, concluí o Ensino Fundamental e Médio, hoje reconhecido como Básico. E o sonho que trazia junto comigo não estava realizado, o desejo de ser professora era muito forte.
Em 1992, decidi cursar o curso de Magistério. Então já casada, com dois filhos, fui em busca do meu ideal. Findando o ano de 1995, eu estava me formando professora. O sonho já não era mais sonho e sim realidade.
Iniciava o ano de 1996, mês de janeiro, prestei o concurso público, era a oportunidade, e o sonho de atuar em sala de aula estava bem próximo. Me preparei, estudei muito, e para minha realização fiquei bem colocada no concurso e logo fui nomeada , me tornando professora do ensino da rede pública do Estado, em abril de 1997, iniciando minha atuação docente numa escola de periferia. Foi muita felicidade, enfim realizando meu sonho, podendo dar minha contribuição para a formação dos sujeitos integrantes naquela comunidade escolar. E o tempo passou e a necessidade de aprimoramento aumentando, era o nível superior que estava faltando. Busquei-o, fiz quatro semestres de Pedagogia na Unisinos, mas minha condição financeira não permitiu a continuidade do curso. Portando, o desejo de me aprimorar profissionalmente ficou adormecido, até que um dia, na escola no horário do intervalo, uma colega chegou trazendo a boa nova, o vestibular do curso de Pedagogia a distância na UFRGS, para professores com regência de classe e que ainda não teriam nível superior.
Fiz o vestibular, era um dia de frio intenso, que eu nunca esquecerei. Quando chegou o resultado informando que eu havia sido aprovada, foi só euforia..., e aí então,começou uma nova caminhada, com muito esforço, angústia, satisfação e orgulho.
Ser aluna desta conceituada Universidade é um privilégio, são poucos os que têm esta oportunidade, portanto, para mim é motivo de muito orgulho. Porém, é bem complicado conseguir acompanhar as atividades propostas pelas disciplinas, são muitas leituras, ferramentas tecnológicas, funcionalidades a serem descobertas, exploradas e assimiladas.É muita ?coisa?ao mesmo tempo, e sem falar das atividades realizadas que desaparecem e não mais conseguimos localizar.
Ao mesmo tempo, em que me sinto feliz por estar cursando Pedagogia, tudo que citei como dificuldade anteriormente, produz muita angústia e faz com que eu me desequilibre e perca a serenidade em alguns momentos. O fato de realizar as atividades sem ter certeza de que estão corretas ou se correspondem ao esperado pelos professores, causa muita insegurança.
Eu quero muito continuar no curso, mas continuar neste ritmo, sem saber dominar a tecnologia e consequentemente a linguagem técnica, trabalhando 44 haras semanais, com sinceridade, é muito difícil.
As propostas de estudo foram ótimas, sem sombra de dúvida, mas a nossa realidade é outra. Não era pré - requisito no ato da matrícula, dominar a linguagem técnica e a máquina, logo não é possível sermos comparadas com os estudantes do curso presencial.
Durante o transcorrer deste ano letivo trabalhei com Pré ? Escola e 1ª série. Foi bem difícil conciliar trabalho, estudo e família. Para realizar algumas atividades tive que faltar com o compromisso com meus alunos, na escola, para ir ao Pólo e contar com a ajuda das tutoras. Claro, fico muito grata e compreendo também que o curso foi muito bem elaborado, planejado, mas ficou muito complexo, principalmente para minha realidade, porque saber usar as ferramentas, os espaços virtuais exige uma base, caso contrário a absorção desejada dos conteúdos acaba por não acontecer na sua totalidade.
Por assim ser, minha família ficou em último plano e ficará, caso o curso continue neste ritmo, ela precisará suportar minhas loucuras, meus momentos de desespero, quando ocorrer acúmulo de atividades. Lamento porque acredito na hipótese de quando nos preocupamos com a quantidade podemos estar correndo o risco de perder a qualidade.
Mas tudo passa, penso que logo eu e minha família nos adaptaremos a esta nova realidade, até porque é extremamente necessário o aperfeiçoamento profissional.
O curso, mesmo embora, em algumas tarefas eu tenha ficado um pouco perdida, trouxe grandes contribuições para meu fazer pedagógico em meu dia ? a- dia de sala de aula. As diversas leituras nas diferentes disciplinas deram suporte para que o conhecimento compartilhado ocorresse, pois professor e aluno aprendem juntos Também pude identificar os textos de Weber no ambiente escolar, nas relações inter pessoais, na hierarquia, etc, principalmente aquele que falava sobre dominantes e dominados. E assim, têm muitos outros para citar.
Quando penso em educação, penso como num todo, porque estamos sempre, em qualquer lugar e tempo aprendendo, buscando ensinar e aprender. Naturalmente o ensino oferece conhecimento, fornece saberes. Educação é algo mais profundo tendo entre seus objetivos a passagem da cultura de geração para geração. Em outras palavras, é promover o desenvolvimento das capacidades intelectuais, morais e sociais dos sujeitos. Desta forma é de suma importância identificar, respeitar e valorizar as diferenças e as vivências dos educandos.
No geral, a aprendizagem construída durante o semestre fora bem marcante. Pois, devido às leituras, tarefas, o corre ? corre, o desespero com o computador que não colaborou em determinados momentos, a queixa do marido, dos filhos por não ter tido tempo para eles, enfim, isto tudo contribuiu para que eu compreendesse que tudo é aprendizagem, até mesmo com o erro aprendemos,
Antes de iniciar o curso desconhecia por total o computador, hoje verificando minhas atividades me sinto muito feliz comigo mesma, e só tenho a agradecer aos queridos professores e tutoras. A contribuição destes foi decisiva para que houvesse a transformação e construção do conhecimento até o momento por mim adquirido.

PS. Socorro! ! ! Ainda não sei fazer link! ! !


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Complementação do DOCUMENTO TESTEMUNHO

O trabalho a que me referi no texto está publicado no meu webfólio com o nome apresentação de slides, na interdisciplina de TICs.


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DOCUMENTO TESTEMUNHO

Escolhi este trabalho para ser apresentado como testemunho do meu encanto com as tecnologias da informação e da comunicação.
Dentre todas as atividades realizadas, penso que me saí melhor nas de TICs. Foram difíceis de serem realizadas, precisei de ajuda, mas também foram as mais bonitas e desafiadoras. Gosto inclusive de revê-las...
Penso também que esta interdisciplina proporcionou uma mudança real e imediata no meu modo de interagir com as pessoas e nas atividades desenvolvidas com os alunos.
Fui muito feliz em 2006 recebendo o prêmio Educador Nota 10. Este projeto teve sucesso usando as TICs, pois foi desenvolvido com o uso da informática para pesquisar dados, para ser apresentado e posteriormente divulgado.
Ele também mostra as dificuldades que tive que superar na execução das atividades solicitadas.
Quando revejo nos slides minha sala de aula e meus alunos, tenho a certeza que só poderia ser feliz dando aula para esta gurizada.
Estou aprendendo a organizar a aprendizagem, a ser mais cuidadosa nos meus pensamentos e mais responsável nas minhas palavras, através das demais interdisciplinas do curso.
Conheci pessoas ou passei a vê-las de maneira sensível, preocupadas em socializar seu conhecimento com quem quiser aprender.
Este semestre foi um grande desafio para mim. Estou contente com meu desempenho, aprendendo junto e tanto quanto meus alunos.
Começo o novo ano na certeza de que já não sou o que era e de que o aprimoramento, seja pessoal ou profissional, traz muita felicidade.
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:: ECS 11 - recuperação - Polo de São Leopoldo


Prezad@s

Abaixo o prazo e os grupos para término ou recuperação da ECS 11 para o Polo de São Leopoldo.

Esta atividade é para ser desenvolvida no forum, por meio do debate e da construção conjunta. Assim, estou encaminhando antecipadamente uma forma de recuperação da atividade (ou para conclusão, grupos B e C), com novo prazo, de modo a não comprometer o recesso e as festas. A atividade poderá ser recuperada após o dia 31/12! \o/

Prazo para entrega do texto: 10/01/2007

Grupos:

Grupo B (original) - Aline Leal, Iris, Zilma, Grasiela Birck, Cristiane Diel, Elisabete Neto, Sheila, Cláudia Denise

Grupo C (original) - Silvana Silva, Marcelo, Roseli, Ana Dornelles, Graziela Maus, Carla Maus, Márcia Elisa Martins, Carmen Rovisco

Novo Grupo E - Maria Aparecida Jacques, Angélica Paulino, Fernanda, Neli Costa, Marcia Aparecida Santos, Simone Moura, Sandra Junges

Novo Grupo H - Maria Helena, Sandra Werlang, Tania Dutra, Fabiana, Maria da Graça, Dione, Emilia Peters, Leila Moutinho.

* alguma aluna que não realizou esta atividade e não consta na lista acima, poderá ingressar no Grupo H.

Usem os foruns das letras para debate e construção do texto, conforme a ECS 11:
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/2006/01/atividade11.htm

Em relação aos alunos que não participaram do forum (construção do texto), mas que constam no trabalho entregue, gostaria que os grupos verificassem e me informassem, pois estes colegas podem participar destes novos grupos.

Qualquer dúvida: sospead@gmail.com Assunto: ECS 11 suzana

abraço e boa semana!
Suzana
ECS


:: Atividade 11 - EDUCAÇÃO NO BRASIL


No Brasil, a escola ainda é considerada um produto social desigualmente distribuído, com uma divisão de padrões que levam em consideração as características de sua clientela, sexo, classe social, etnia, cultura, entre outros, visando a formação de cidadãos iguais.
O desenvolvimento do sistema educativo brasileiro vem desde o começo do século passado, sendo marcado por períodos de conflitos entre diferentes grupos sociais:
1934 ? 1962: discussões entre católicos e leigos sobre as orientações da política educativa; movimentos progressistas e leigos defendem a escola pública; igreja católica defende as escolas particulares, com concepção religiosa e humanista; introdução do pensamento pedagógico liberal; promulgação da LDB, porém não houve avanços, as comunidades desfavorecidas e a população continuaram fora da escola.
1962 ? 1964: período breve, marcado por lutas sociais, movimentos de educação popular, movimento da educação básica (MEB) e alfabetização de adultos por Paulo Freire.
1964: advento do regime militar, suspensão das campanhas de alfabetização popular, política educativa tecnicista centrada nos conceitos de racionalidade, eficiência e produtividade.
Anos 80: retorno da democracia, democratização do ensino, permanência das crianças desfavorecidas na escola. Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996).
Apesar desta longa história de debates e questionamentos sobre educação, pouco ou quase nada ficou definido. A educação brasileira permanece com um sistema fragmentado.
A qualidade da rede pública depende da política pública desenvolvida no plano municipal, estadual e federal. Comparando-se as escolas particulares a rede pública difere-se, em nossa opinião, apenas nas condições e acesso as inovações e recursos disponíveis, não podendo os mesmos serem considerados pré-requisitos para uma educação de qualidade. A qualidade do ensino depende da forma como os profissionais conduzem seu trabalho e quais objetivos pretendem alcançar.
Muitos programas, leis e movimentos já existem e ainda poderão ser criados, no entanto nenhum terá êxito enquanto não for do interesse das classes dominantes que preferem não formar cidadãos pensantes, atuantes e críticos, em busca de mudanças, pois isto seria inconveniente e poderia atrapalhar seus propósitos.
Diante de todas estas inquietações, cabe a nós educadores promovermos situações em que nossos alunos, tenham oportunidade de praticar suas habilidades para então, exercer sua cidadania, de forma consciente e crítica com o intuito de transformar nossa sociedade.
Aline V. Leal
Fabiana V. Leal
Tânia Dutra


:: semana 12/ECS 11(Denise de Andrade)


Desigualdades Educativas


O Brasil sempre foi um país onde se gerou grandes conflitos,inclusive no sistema educacionais.Apesar de toda essa situação,atualmente há uma baixa real nos níveis de analfabetismo que aqui sempre foi grande.
O que se observa no Brasil é a dualidade existente entre o ensino público e o privado,e isto ocorre de maneira visível no Nordeste do país onde a realidade pública é degradante.O grande contingente de professores despreparados,digo,sem formação específica,è uma das causas que demonstram esta realidade tão crua existente por lá.
Hoje,existe uma porcentagem de vagas aprovado em projeto de lei nas instituições superores para os estudantes de lá.O que prevalece são os estudantes do ensino médio público

Já é de conhecimento geral que o ensino particular se dá apenas para uma pequena parte da população isto não quer dizer que ofereça melhor diversidade ou métodos de aprendizagem eficientes,pelo que se conhece do nosso país,a qualidade não é um dado estrutural nesta rede.
No fórum de defesa do ensino público,defendeu-se vigorosamente,o direito a uma educação de qualidade para todos.
As desigualdades sociais da estrutura educacional aqui no Brasil são tópicos sempre analisáveis.
O governo federal deve investir fortemente na educação pública encontrando saídas reais para alinhá-la a rede particular.
Acredita-se que o crescimento dos salários dos educadores do ensino público haverá, então,uma melhora da qualidade do ensino público.
Toda a população mais favorecidas deveriam participar e atuar de alguma maneira na educação dos menos favorecidos.Aí é que se dá a verdadeira cidadania.
Há sempre grandes transformações acontecendo no sistema educacional brasileiro devido a grande pressão exercida pelas escolas particulares quanto a qualidade do ensino público.
Precisamos acreditar na mudança,acreditar que sempre há tempo de alcançar objetivos reais de crescimento,de progresso,de reflexão para que se dê o ideal na área educacional


:: Semana 12 / ECS 11 - Minhas considerações - Grupo A


O sistema educativo brasileiro pode ser analisado apropriadamente pela dualidade ensino público / ensino particular.
As disparidades entre estados também são flagrantes. Por exemplo, o Nordeste dispõe de uma rede pública particularmente degradada. O número de docentes leigos ( sem formação pedagógica) é um dos indicadores que reflete essa precariedade.
Hoje, em 2006, "já" podemos nos "alegrar" que foi aprovado o projeto de lei que reserva uma porcentagem das vagas nas instituições federais de ensino superior aos estudantes de origem modesta, ou seja oriundos das escolas secundárias públicas.
O debate educativo entre defensores do ensino público e os que apoiam o ensino particular, deve continuar a existir sempre, pois assim, possivelmente poderemos esperar mudanças consideráveis.
O ensino particular beneficia apenas uma pequena minoria da população. E será que é oferecida a essa minoria mais diversidades, realmente? A QUALIDADE NÃO É UM DADO ESTRUTURAL DO ENSINO PARTICULAR NO BRASIL.
O fórum de defesa da escola pública, apoiou fortemente o direito a uma educação de qualidade para todos. E isso deveria ser uma proposta de todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados à educação e que acreditam que todos têm capacidades para aprender com dignidade.
A estrutura de desigualdade do sistema educativo brasileiro e a contribuição da escola para a reprodução das desigualdades sociais, são tópicos de constantes análises.
O governo federal deve investir suficientemente na educação pública, encontrando os financiamentos necessários para estruturá-la conforme a rede particular.
Com o aumento dos salários dos docentes da rede pública, haverá uma remobilização em prol da educação pública.
Os Estados, as regiões e os indivíduos favorecidos devem participar de uma maneira ou de outra da educação dos mais pobres. Essa solidariedade é uma condição necessária para começar a se falar em cidadania.
O sistema educativo brasileiro está sofrendo transformações intensas, devido ao monopólio exercido pelas escolas particulares sobre a qualidade. MAS SEMPRE HÁ TEMPO PARA SE MUDAR!



quarta-feira, dezembro 27, 2006

:: Avaliação final - Seminário Integrador I


Meu memorial - Avaliação final 1

Documento Testemunho - Visita a escola (Educação e Tecnologias da comunicação e Informação)

Razões de minha escolha - avaliação final 2

Edilaine Fernanda Velho Guedes - Polo São Leopoldo


:: wikistória


Acabei de participar da wikistória. Achei uma tarefa bastante difícil, no computador. precisei de muita ajuda da colega Ana. Pra falar a verdade, não gostei. Confesso que a atividade não contribuiu; só atrapalhou.O computador trancou várias vezes. Também, ele está ligado desde às 7h 30min da manhã. Ufa.


:: MEMORIAL MAGALI REGINA BORNE PEAD SÃO LEOPOLDO


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
INTERDISCIPLINA
SEMINÁRIO INTEGRADOR
TURMA D ? PRIMEIRO SEMESTRE
MAGALI REGINA BORNE

MEMORIAL

REFLEXÕES SOBRE O SEMESTRE NO PEAD

Chegar a UFRGS é um objetivo que muitas pessoas não conseguem alcançar, através do PEAD, nós, algumas professoras da Rede Pública de Ensino, chegamos lá, estamos realizando mais que um objetivo, estamos realizando um sonho e uma necessidade, aliás uma obrigatoriedade exigida pela última LDB, que é a qualificação dos Professores das Séries Iniciais.
Todos que estão fazendo o curso são professores atuantes e com as mesmas dificuldades, mas que vêem o ?educar e o ensinar? como uma missão gratificante e edificante.
Foi com grande expectativa a até medo que me inscrevi para o Vestibular, grande também era a vontade de chegar na Universidade, primeiro por orgulho pessoal e também como demonstração de conquista a uma pessoa que sempre colocou obstáculos no meu crescimento e em segundo porque quer queira, quer não nós precisamos deste canudo para termos um considerável acréscimo no nosso salário e ?estava? em terceiro lugar a mudança em meus conceitos educacionais.
Consegui, superei o vestibular e pude demonstrar a minha capacidade na vida pessoal, começou aí a luta para a adaptação ao mundo virtual, foi duro, desafiador,estressante até, mas estou conseguindo subir, degrau por degrau e chegando, acho que com sucesso, talvez não esplendoroso, mas com sabedoria. Com esta parte superei o primeiro objetivo. O segundo somente daqui a quatro anos. E o terceiro esta se revelando maravilhoso e compensador.
Muitas vezes já escrevi, em trabalhos das Interdisciplinas, que sou uma das mais velhas do grupo,venho de um momento de formação tradicional, todas as mudanças na Educação ocorreram, quando não estava exercendo a função ou quando já estava trabalhando.
Encontrei e encontro ainda dificuldades em me adaptar a todas estas mudanças, mas tenho a certeza que procuro agir sempre pensando no bem do meu aluno, pensando que ele ainda tem um longa jornada de vida, que tudo o que formar agora será a sua conduta de adulto, vivemos em uma sociedade falha, onde hoje somos muito além de professores, somos para muitos tudo o que envolve ?relações humanas emocionais?.
Todas as experiências até agora vivenciadas como Estudante de Pedagogia afetaram os diversos aspectos no meu ?ser? diário. As pessoais são gratificantes, porque me vejo crescendo, me sinto respeitada pelo momento que passo, se bem que, as vezes, quase ?piro? de tantos compromissos que tenho , coisas que incorporei na minha maneira de ser e de agir que não abro mão, mas com o passar do tempo, tudo se interagiu e hoje consigo dar conta de tudo e de todos.
Quanto ao meu trabalho, como escrevi acima, venho me adaptando, me modificando, me integrando ao momento a bastante tempo, mas todas as atividade das Interdisciplinas pedem que relacionemos as nossas experiências do cotidiano e este trabalho me fez relembrar fatos ocorridos, que caíram, alguns, no esquecimento e que servem de solução para outros que estão aparecendo. Buscar na memória está fazendo muito bem, e ainda todas as leituras propostas acrescentam muito, apesar de algumas já serem do conhecimento e o acréscimo das experiências das colegas com seus relatos tem somado muito e tem servido também para relaxar um pouco pois podemos ver que não somos únicas, nem diante das dificuldades.
Olhar para trás, buscar na memória acontecimentos de todo este tempo no faz ver e sentir o quanto nos modificamos, muitas vezes por vontade própria, muitas vezes por imposição do processo, muitas vezes foi certo, outras tantas tivemos que voltar o pensamento e buscar outra alternativa.
Estudando todos estes grandes pensadores, filósofos, seres que dedicaram suas vidas para as mudanças e conquistar, sinto que somos pequenos, mas podemos fazer a diferença. E até posso arriscar que nas crianças de hoje, nas crianças que eu atendo principalmente, só nós é que podemos fazer alguma diferença. Somos um exemplo, temos que ser um exemplo bom para que possamos nos orgulhar das conquistas. O meu eu, o meu pensamento, as minhas vivências estão se modificando, diante de tudo o que estou captando, tudo o que estou tendo como desafio de crescimento, tenho absoluta certeza que muitos serão beneficiados com toda esta aquisição, todas esta reflexão sobre os atos de ?educar?, ?aprender? e ?ensinar?.
Espero realmente que com o passar deste curso muitas coisas sejam acrescentadas no meu cotidiano, que tenhamos muitas, das nossas tantas dúvidas esclarecidas e adaptadas a nossa maneira de agir e reagir com o processo educacional.
Paulo freire ?diz? no seu livro ?Pedagogia da Autonomia? que:
?Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática.É pesando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima.?
Este momento da reflexão é o que busco agora sobre o processo nosso de formação, onde temos que formar, mudar, crescer, reorientar e melhorara prática docente por que é de nós é exigida muita responsabilidade. Responsabilidade esta muito bem descrita nestas duas frases:
?Educar é agir para que cada um atinja a própria plenitude?(Antonio Nóvoa)
?Educar é construir a capacidade de aprender ao longo de toda a vida? (Juan Carlos Tedesco)
Para finalizar, neste semestre tivemos quatro Interdisciplinas que contribuíram muito para a minha formação, cada um no seu grau e no seu momento:
1.SEMINÀRIO INTEGRADOR ? Profª Cíntia e Profº Leonardo, nos , deram as primeiras pinceladas para que entrássemos no mundo virtual de pé direito e nos proporcionaram momentos para que nos acalmássemos diante do que era apresentado e também estão nos proporcionando agora o momento de encerramento do semestre, agora nos deixando nervosos pois estamos sendo avaliados.

2. ESCOLA, PPP E CURRÍCULO- Profª Salete ? Que nos colocou os pés no chão novamente, porque apesar de toda a virtualidade, temos diretrizes, norma e métodos educacionais que não podemos deixar de lado, pois nem tudo é virtual, educação é real.

3. ESCOLA,CULTURA E SOCIEDADE - Profª Susana ? Que nos fez pensar e analisar toda uma trajetória da Educação, nos apresentou ilhas desconhecidas e histórias criadas, quase nos enlouqueceu com os trabalhos de grupo, onde não conseguíamos quase encontrá-los, mas valeu pois com estas buscas não tem lugar no Rooda e no Pbwiki que não tenha ido mexer.

4. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÂO ? Profª Patrícia da Tic?s que nos deixou com tic?s nervosos para usarmos linda e querida máquina, com quem briguei muito, errei muito, aprendi muito, me controle muito, chorei um pouco e consegui vencer.

E aí está o meu MEMORIAL do meu primeiro semestre, proveitoso, cansativo mas vitorioso.


:: ECS 11


Minha postagem no blog individual está sendo somente agora, pois estou atrasada nesta atividade que tinha esquecido, assim como às vezes esqueço de participar dos foruns. Mas, vamos lá:
Durante muito tempo, o ensino esteve fortemente ligado à igreja católica, pois foi assim que le iniciou no Brasil. Depois, com o advento das escolas públicas, leigas, a igreja católica foi perdendo seus fiéis, inclusive. Agora, preocupada com este fato, tenta impor novamente o ensino religioso cristão nas escolas.De preferência, antes da visita do papa.
Hove também a época do militarismo, quando eu era estudante. A única coisa boa que lembro dessa época foi um investimento na inteligência corporal.
Depois, houve a democratização do ensino, com a oferta de muitas vagas nas escolas públicas.Do ponto de vista quantitativo houve melhorias. mas agora estamos com um grande desafio: melhorar a qualidade do ensino público brasileiro. Existem tentativas em mostrar que o ensino vai bem, obrigada. Mas sabemos que a escola pública também aderiu ao marketing, que antes era privilégio da particular.
Penso que para elevar este nível é preciso investir pesado na formação de professores, elevar sua auto estima, pagando bons salários ao professor público. Outro aspecto que considero importante é sim tirar esta "paulistização" do ensino, embora eu adore São paulo e acho que lá o ensino vai bem. Mas nós, professores gaúchos, sentimos falta sim de livros que sejam editados aqui no estado e que mostrem a nossa realidade, não só política como também geograficamente e historicamente. Assim, quem sabe não diminuiria o monopólio das escolas particulares sobre a qualidade.


:: Avaliação Final 2


Meu testemunho(Denise de Andrade)
Escolhi o slide de minha escola E.M.de Ens.Fund.São João Batista,pois quero mostrar o que acontece dentro de uma escola pequena,acolhedora,onde respeita-se o espaço do professor e dos alunos.Mostro todos os projetos que lá aconteceram durante 2006,o EVAM(espaço virtual de aprendizagem e multimídia)que é o laboratório de informática,os passeios com alunos e professores,o meu projeto onde o teatro e a dança fazem parte e me sinto realizada.Nesta disciplina dos TICs ,me acrescentou um crescimento que nunca imaginei que pudesse adquirir ainda,mas sei que nunca é tarde para nada nesta vida.
No início desta disciplina,estava apavorada com estas questões tecnológicas,pois nunca havia feito nada neste sentido.Comecei a acompanhar os trabalhos realizados no laboratório da minha escola nos meus intervalos das aulas.Me emocionei com anão facilidade das crianças em trabalhar nos computadores,eles me ensinaram muito...cresci
com eles...
As crianças não vêem dificuldades em nada,tudo é tão fácil!!!Tão inocente,o que par mim era o bicho papão para eles,era só um joguinho.
Quando me vi a frente desta atividade,pronto,o mundo veio abaixo>Primeira coisa que pensei,?não vou conseguir?,e a professora do laboratório da minha escola foi de uma paciência enorme comigo e fez eu fazer,levamos 4horas para fazer,depois de pronto achei maravilhoso!!!Eu que fiz,não acredito!!!Que satisfação,me coloquei no lugar dos meus alunos,e senti na pele o que muitas vezes,eles devem sentir!!!Hoje, sou aluna de novo,eu é que estou ansiosa,cheia de dúvidas e expectativas em relação ao meu curo superior.A informática entrou á mil na minha vida,não me deixou escolhas,faz e pronto.
Com esse slide,me sinto mais capaz de superar todas as dificuldades que tenho encontrado ao meu caminhar.